Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 8

    A LUA E AS ESTRELAS podiam parecer ainda brilhar sobre o Ocidente e com um pálido reflexo de luz. No curso, porém, dos acontecimentos históricos que rapidamente se sucederam no seguinte meio século, estas mesmas foram extintas. O astrólogo Teodorico ao destruir os hérulos e o seu reino em Roma e Ravena, governou a Itália de 493 a 526 como soberano independente. Mas quando Belisário e Narses conquistaram dos ostrogodos a Itália, conquista precedida por guerras e assolações que tornaram a Itália e, sobretudo, a sua cidade das Sete Colinas. Roma, durante certo tempo quase deserto, o Senado Romano foi dissolvido e ab-rogado foi o consulado. Além disso, a independência dos príncipes bárbaros das províncias do Ocidente em relação ao Poder Imperial Romano, se tornou cada vez mais distante averiguado e compreendido. Decorrido mais de século e meio de calamidades quase sem par na História das Nações, a frase de Jerônimo, frase moldada sobre a própria figura Apocalíptica do texto, mas prematuramente pronunciada por altura da primeira tomada de Roma por Alarico, podia considerar-se por fim cumprida: "Extinguiu-se o glorioso sol do Mundo".
     Terríveis como foram as calamidades sobrevindas ao Império pelas primeiras incursões destes bárbaros, foram relativamente pequenas em comparação com as calamidades que se haviam de seguir. Foram apenas as primeiras gotas de chuva que precederam a tempestade que em breve havia de se desencadear sobre o mundo. As três restantes TROMBETAS são ensombradas por uma nuvem de mau presságio como vamos ver pelo versículo 13.
    Quem diria que Roma, a orgulhosa Roma, teria esse fim tão trágico, dentro da LEI DO RETORNO?
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS!

Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 7

    A grande LEI DO RETORNO - AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA , como diz a sabedoria popular. É a hora da extrema humilhação para o Império Romano. Uns vinte anos ou mais, depois da morte de Átila, e menos ainda da morte de Genserico, que antes da sua morte visitou e assolou a Cidade Eterna, numa das suas expedições marítimas de pilhagem, e assim preparou ainda mais a consumação iminente. Nesse tempo,  Odoacro, chefe dos hérulos, um remanescente bárbaro das hostes de Átila, deixando nas fronteiras Alpinas da Itália, ordenou que o nome e o cargo de Imperador Romano do Ocidente fossem inteiramente abolidos. E as autoridades se curvaram submissamente, humildemente. O último fantasma do Imperador, cujo nome Rômulo Augustulos, representava bem o contraste entre as glórias passadas de Roma e a sua presente degradação, finalmente abdicou. O Senado enviou as insígnias reais a Constantinopla dizendo ao Imperador do Oriente que bastava um só Imperador para todo o Império. E assim, aquela TERÇA PARTE DO SOL IMPERIAL ROMANO, que pertencia ao Império do Ocidente, se eclipsou e nunca mais voltou a brilhar, digo, aquela TERÇA PARTE DO SEU ORBE que pertencia ao Império do Ocidente, porque a fração apocalíptica é literalmente exata. Uma coisa extraordinária!
     No último acordo entre as duas cortes, todo o terço ilírico foi abandonado à divisão Oriental. Deu-se assim, no Ocidente, a extinção do Império. Desceu a noite... 
    Apesar disso, porém, deve ter-se em mente que a autoridade do nome romano ainda não tinha cessado por completo, o Senado de Roma continuava a se reunir como de costume. Os cônsules eram nomeados anualmente, um pelo Imperador do Oriente, outro pela Itália e Roma. O próprio Odoacro governou a Itália com o título de "Patrício" que lhe foi conferido pelo Imperador do Oriente. Se olharmos para as mais distantes províncias do Ocidente ou pelo menos consideráveis distritos delas, o laço que as uniam ao Império Romano estava completamente aniquilado. Havia ainda um certo posto que muitas vezes teve reconhecimento da suprema Autoridade Imperial. Um arrasamento, uma profecia cumprida à risca.
Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    A sucessão dos cônsules acabou finalmente no 13º ano de Justiniano, cujo temperamento despótico foi lisonjeado pela extinção silenciosa de um título que lembravam aos romanos sua antiga liberdade. Tradução: FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL, A TERÇA PARTE DA LUA, E A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS. No firmamento político do mundo antigo, nos tempos da Roma Imperial, onipotente, o Imperador, os cônsules e o Senado brilhavam como o sol, a lua e as estrelas. E a História de sua decadência é apresentada até que as duas últimas foram extintas relativamente a Roma e a Itália, que por tanto tempo tinham ocupado o lugar de primeira cidade, primeiro país do mundo. Finalmente ao se encerrar a QUARTA TROMBETA vemos a extinção daquela ilustre assembleia: o Senado Romano. A cidade que governara o mundo foi conquistada, dir-se-ia que em irrisão da grandeza humana, por um eunuco, o eunuco Narses sucessor de Belisário, que derrotou os godos em 552, acabou a conquista de Roma e selou o destino do Senado. 
    Elliot, nas suas "HORAS APOCALÍPTICAS", volume I, página 357 em diante, fala do cumprimento desta parte da profecia na extinção do Império Romano do Ocidente, com as seguintes palavras: "Assim se estava preparando a hecatombe final que traria a extinção dos Imperadores e do Império do Ocidente". A glória de Roma já estava extinta há muito tempo, suas províncias tinham se destacado dela uma a uma. O território que ainda possuia tornara-se apenas um deserto. Suas possessões marítimas, sua frota e comércio estavam aniquilados. Pouco mais lhe restava do que títulos vãos e insígnias de vã soberania, e chegava agora o tempo de estas próprias lhe serem desonrosamente arrancadas.
     

Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    E assim se extinguiu o poder,  a glória de Roma, como norma diretora de todas as nações do mundo. Só ficou o nome: "A RAINHA DAS NAÇÕES". Todo o sinal de realeza desapareceu da cidade Imperial. Aquela que tinha dominado sobre as nações jazia no pó como segunda Babilônia, e já não havia o trono onde os Césares tinham reinado com tanta pompa e tanto poder. E o último ato de obediência a um príncipe romano, que aquela outrora augusta assembleia cumpriu, foi aceitar a abdicação do último Imperador do Ocidente e a abolição da sucessão Imperial na Itália. Tinha-se posto finalmente o "SOL DE ROMA". Levantou-se rapidamente um novo conquistador da Itália: o ostrogodo Teodorico, que sem escrúpulos vestiu a púrpura e reinou por direito de conquista. A realeza de Teodorico foi proclamada pelos godos (5 de março de 493) com o tardio, relutante e ambíguo acenso do Imperador do Oriente. O poder Imperial Romano de que tanto Roma como Constantinopla tinham sido simultânea ou isoladamente a sede, quer no Ocidente, quer no Oriente, já não era reconhecido na Itália. A "TERÇA PARTE DO SOL FORA FERIDA" até que deixou de emitir os mais pálidos raios. O poder dos Césares era desconhecido na Itália e um Rei godo reinava em Roma, por mais estranho que pareça. Pois bem, apesar de ferida a TERÇA PARTE DO SOL e extinto o poder Imperial Romano na cidade dos Césares, a lua e as estrelas brilharam ainda ou bruxulearam durante mais algum trempo no Império do Ocidente, mesmo em meio da treva gótica. Os Cônsules e o Senado, isto é, a LUA E AS ESTRELAS, não foram abolidos por Teodorico.  Um historiador grego aplaude o consulado de Teodorico como autor de todo o poder e grandeza temporal, como a lua reina de noite depois de o sol se por. E em vez de abolir esse cargo, o próprio Teodorico se congratula com os favorecidos da fortuna que, sem as preocupações, desfrutavam cada ano o esplendor do trono. Mas em sua ordem profética, o consulado e o senado de Roma viram chegar o seu dia,  embora não hajam caído nas mãos dos vândalos ou dos godos. A revolução seguinte, na Itália, foi em sujeição a Belisário, General de Justiniano, Imperador do Oriente. Ele não poupou o que os bárbaros tinham respeitado. O Consulado Romano extinto por Justiniano em 541, é o título do último parágrafo do capítulo 40 da "História da Decadência de Roma".
Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    E O QUARTO ANJO TOCOU A SUA TROMBETA, E FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL, E A TERÇA PARTE DA LUA, E A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS; PARA QUE A TERÇA PARTE DELES ESCURECESSE, E A TERÇA PARTE DO DIA NÃO BRILHASSE, SEMELHANTE À NOITE.
    Esta trombeta simboliza a carreira de Odoacro, aquele Monarca bárbaro que esteve tão intimamente relacionado com a queda de Roma Ocidental. Os símbolos: SOL, LUA, ESTRELAS (porque são usados aqui como símbolos apenas) representam, evidentemente, os grandes luminares do Governo Romano, os seus Imperadores, Cônsules e Senadores. O Bispo Newton observa que o último Imperador de Roma Ocidental foi Rômulo, que por escárnio foi chamado: Augustulus - pejorativamente quer dizer: Augustozinho. Roma do Ocidente caiu no ano de 476. Ainda, porém, apesar de extinto o SOL Romano, seus luminares subordinados brilham palidamente, enquanto o Senado e Cônsules continuaram, mas, depois de muitas vicissitudes de mudanças de fortuna política. Por fim, no ano de 566, toda a forma do antigo governo foi subvertida, e a própria Roma reduzida a um pobre Ducado Tributário do ex Ducado de Ravenna. 
    Sob o título EXTINÇÃO DO IMPÉRIO DO OCIDENTE, List, na sua Obra "EXPOSIÇÃO PROFÉTICA",  volumes II, cita as seguintes palavras de Kitt: "O infeliz Augustozinho ou Augustulus tornou-se o instrumento da sua própria desgraça: Abdicou no Senado. E essa assembleia em seu último ato de obediência a um Príncipe Romano, aparentou ainda o espírito de liberdade e as formas da Constituição. Foi dirigida uma epístola por seu unânime consenso ao Imperador Zenão, genro e sucessor de Leão, recentemente deposto, depois de curta rebelião no trono Bizantino. Solenemente negavam a necessidade, e até o desejo de continuar mais tempo a sucessão Imperial na Itália, pois que, em sua opinião, a majestade de um só monarca era suficiente para abranger e proteger, ao mesmo tempo, tanto o Oriente como o Ocidente. Em seu próprio nome e em nome do povo, consentiam que a sede do Império Universal fosse transferida de Roma para Constantinopla. Vilmente renunciavam ao direito de escolher o seu próprio senhor, único vestígio que ainda restava da autoridade que tinha ditado Leis ao Mundo. Pobre e desgraçado Império Romano!"
Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    E O NOME DA ESTRELA ERA ABSINTO - significando consequências amargas. Essas palavras relembram, por um momento, o caráter do guerreiro, a miséria de que foi autor ou instrumento, e o terror inspirado por seu nome. ESTIRPAÇÃO TOTAL e destruição são os termos que melhor representam as calamidades que ele infligiu; e a si próprio Átila se chamou: "O FLAGELO DE DEUS".
    Em um dos seus lugares tenente, castigou e quase exterminou os borguinhões do Reno. Atravessaram, quer na sua marcha, quer no seu regresso, os territórios dos Francos e massacraram, tanto os seus reféns como os seus prisioneiros. Duzentas donzelas foram torturadas com uma fúria inexorável. Seus corpos foram rasgados por impetuosos cavalos ou esmagados sob o peso de carros em movimento. Seus membros insepultos foram abandonados nos caminhos públicos como presas dos abutres e dos cães. Vejam o que é o horror da guerra! E Átila se vangloriava de que a erva não crescia mais onde seu cavalo tivesse posto as patas. O Imperador do Ocidente, com o Senado e o povo de Roma, deprecaram humildes, aterrorizados à ira de Átila. E o último parágrafo dos capítulos que relatam a sua história, intitula-se: Sintomas da Decadência e Ruína do Governo Romano.
    E O NOME DA ESTRELA ERA ABSINTO
    De passagem, uma explicação: miríade quer dizer dez mil. Mas, como sempre, a palavra foi se exagerando, e às vezes MIRÍADES significa milhões, milhões. Mas realmente miríade significa apenas dez mil guerreiros.
   

APOCALIPSE/67.10

Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

     Aqui se estabelece que esta TROMBETA alude às arrasadoras guerras, invasões furiosas de Átila, Rei dos Hunos, contra o poder Romano que ele empreendeu à frente das suas hordas de guerreiros. E falando dele, particularmente da sua aparência pessoal, confirmando a profecia, diz Burns: "Na maneira da sua aparência assemelhava-se muito a um brilhante meteoro fulgurante no céu. Veio do Oriente com os seus Hunos e, como vamos ver, se arremessou subitamente sobre o Império com a rapidez de um meteoro fulgurante. Considerava-se também como consagrado a Marte, o deus da guerra. Costumava-se fardar de um modo particularmente brilhante, de modo que o seu aspecto na linguagem dos seus aduladores, deslumbrava todos os que olhassem para ele".
    Ao falar da localização dos acontecimentos preditos por esta TROMBETA, Burns observa ainda: "Diz-se, particularmente, que o efeito se faria sentir sobre os rios e as fontes das águas". Se isto tem uma aplicação literal, ou se, como se supõe no caso da SEGUNDA TROMBETA, a linguagem empregada se referia à parte do Império particularmente afetada pela invasão inimiga, então podemos supor que esta se refere às partes do Império que superabundavam em rios e correntes, mas particularmente àquelas em que os rios e correntes tinham sua origem. Porque o efeito estava permanentemente nas fontes das águas. 
    Na realidade, as principais operações de Àtila se realizaram nas regiões dos Alpes e nas partes do Império onde correm os rios para a Itália. A Invasão de Átila é descrita por Guibbon nesta linguagem geral: "Toda a Europa, desde o Ponto ou Cimo, até o Adriático numa extensão de mais de 500 milhas, foi logo invadida, ocupada e assolada pelas miríades de bárbaros que Átila levou para o campo da batalha".  
 

   
Programa 28 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos, meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    O Novo Mandamento de Jesus é a idéia máxima, é a última palavra deste final de ciclo, é o caminho da realização da grande profecia do Redentor da Humanidade: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR. O Pastor do rebanho Único é JESUS, o Cristo de DEUS, ele que nos deu o seu Novo Mandamento, e sem este Novo Mandamento em verdade não há Religião, nem Filosofia, nem Ciência, nem Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem mesmo Apocalipse. E agora JESUS ESTÁ VOLTANDO, e é, exatamente, por isto que estamos levando a todo o Brasil o Livro das Profecias Finais, o último livro da Bíblia Sagrada - O APOCALIPSE DE JESUS segundo São João.
    Damos prosseguimento ao capítulo 8, no versículo 10:
    E O TERCEIRO ANJO TOCOU A SUA TROMBETA, E CAIU DO CÉU UMA GRANDE ESTRELA ARDENDO COMO TOCHA. E CAIU SOBRE A TERRA, E A TERÇA PARTE DOS RIOS, E SOBRE AS FONTES DAS ÁGUAS. E O NOME DA ESTRELA ERA ABSINTO; E A TERÇA PARTE DAS ÁGUAS TORNOU-SE ABSINTO, E MUITOS HOMENS MORRERARM DAS ÁGUAS, PORQUE SE TORNARAM AMARGOSAS. 
    Na interpretação e aplicação desta passagem apocalíptica, somos levados ao terceiro importante acontecimento que resultou, afinal, na subversão do Império Romano. E ao procurar um cumprimento histórico desta TERCEIRA TROMBETA, vamos a algumas notas do velho Burns. Explicando esta passagem,  é necessário,  como diz este interpretador, ter em vista o seguinte: "Que havia de vir algum chefe, ou guerreiro que poderia comparar-se a um resplandecente meteoro, cuja carreira seria particularmente brilhante; que apareceria, subitamente, como estrela fulgurante, e depois desapareceria como estrela cuja luz se apagou nas águas; que a carreira arrasadora desse meteoro se daria principalmente naquelas partes do mundo, onde superabundavam rios e mananciais; que o efeito que se iria reproduzir, era como se as águas desses rios e fontes se tornassem amargosas, isto é, que muitas pessoas morreriam. Grandes assolações seriam feitas nas vizinhanças dessas fontes e rios, como se amarga e calamitosa estrela, caísse nas águas e a morte espalhasse por todos os países adjacentes, e banhados por elas a sua sombra fatal."
Programa 27 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    Estou procurando, naturalmente, me tornar o mais simples possível. Ninguém ainda se atreveu a interpretar o Apocalipse. É o livro realmente das profecias finais. Repito: quem, hoje, não sabe Apocalipse já não pode dizer que sabe Evangelho. Porque, para esta época Apocalíptica (e esse é o nome), é imperioso, é categórico, é taxativo, o estudo imediato do Apocalipse de JESUS segundo São João. 
    Vocês não dão tanto valor ao Ministério do Planejamento? Como eu disse na minha entrevista à Revista do Rádio desta semana: Ninguém pode governar sem planejar. Tem de planejar! Mas, meu Deus! O Apocalipse é um planejamento feito por JESUS até o fim. Não é para um plano quinquenal ou trienal; É PARA TODO O MILÊNIO! Já se passou um. "A mil chegarás; de dois mil não passarás". Também não pense que isto é da Bíblia, isto não está na Bíblia. Eu vou examinar bem este assunto, mas é a tradição dos povos. Eles, intuitivamente, sabiam que é uma verdade: "A mil tu chegarás; de dois mil não passarás". Ora, como é que um Presidente da República pode governar bem, se não sabe o que vem ali, o que já está ali? Isso é muito sério, isso é muito importante! Ninguém pode governar se não tiver uma intuição do Planejamento Divino, e este está no Apocalipse. Vocês não dão tanto valor ao Nostradamus? Mas, Nostradamus perto de São João Evangelista é apenas uma caricatura. Nós vamos fazer aqui o paralelo que se impõe e é interessante. Se Nostradamus foi grande, meu DEUS do céu, João Evangelista foi muito maior! Por quê? Porque, na verdade, o autor do Apocalipse é JESUS. E tudo aconteceu, e o que falta acontecer é muito pouco. Ora, se já aconteceu tudo tão certo, como estamos mostrando aqui, com Alarico, Genserico e tantas coisas mais que vamos tocar para frente, por que é que não vai acontecer exatamente até o fim? Depois vem o novo céu, uma nova terra, e aí já estaremos no limiar do III Milênio.
    É a vitória da verdade! Quem está com a Verdade nada deve temer.
    QUE PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS!
Programa 27 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    O exército de Heráclio e a frota de Marcelino se uniram ou secundaram o Lugar tenente Imperial. O vento tornou-se favorável aos desígnios de Genserico. Tripulou com os mais bravos mouros e vândalos seus maiores navios de guerra, após os quais eram rebocados grandes barcos cheios de materiais combustíveis. Na obscuridade da noite, esses vasos destruidores, foram impelidos contra a desprevenida e mediante frota dos romanos,  despertados agora pela consciência real do perigo. A disposição densa dos navios e muita gente a bordo, contribuíram para o progresso do incêndio que se transmitiu com rapidez e violência. E o soprar do vento e o crepitar das chamas, os dissonantes gritos de soldados e marinheiros, que não podiam mandar nem obedecer,  aumentava o horror do tumulto noturno. Enquanto se esforçavam por escapar dos barcos em chamas e por salvar, pelo menos uma parte da frota, as galés de Genserico os assaltaram com temperado e disciplinado valor. Muitos dos romanos que escaparam das fúrias das chamas foram destruídos, aprisionados pelo vitoriosos vândalos. Depois do desastre desta grande expedição, Genserico se tornou outra vez o tirano do mar. As costas da Itália, da Grécia, da Ásia foram de novo expostas a uma vingança e avareza, Trípoli, Sardenha, voltaram à sua obediência. Acrescentou a Sicília ao número das suas províncias. E antes de morrer, repleto de anos e de glórias, contemplou a extinção final  do Império do Ocidente.
    A cerca do importante papel desempenhado por este audacioso corsário na queda de Roma, Guibbon emprega esta significativa linguagem: "Genserico - um nome que, na destruição do Império Romano, se eleva ao mesmo nível dos nomes de Alarico e Átila, reis dos Hunos".
    Temos aqui, portanto, uma descrição perfeita. O trabalho de Guibbon é de um valor extraordinário, merece todo o nosso respeito. Trabalho paciente, equilibrado, honesto. E não há História senão assim, dentro de um critério cientificamente perfeito, imparcial, impoluto, mormente em se tratando de interpretar Apocalipse. Aí, então, a honestidade tem de redobrar, não é dado ao historiador ser leviano ou fantasioso. 
 
Programa 27 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    Na primavera de cada ano equipavam uma formidável frota no porto de Cartagena e o próprio Genserico, embora de idade avançada, comandava ainda pessoalmente as expedições mais importantes. Vejam o que Guibbon diz dele: "Genserico, embora de uma idade avançada, comandava, em pessoa, as expedições mais importantes. Mas ele cobria os seus planos, ou os seus desígnios com um véu impenetrável, até o momento de abrir a vela". O segredo é a alma do negócio; também da batalha; também da guerra. "Quando o piloto lhe perguntava em que direção devia seguir, ele dizia: "Siga a direção dos ventos", com um tom assim de "piedosa" confiança em Deus. Ele nos conduzirão sobre a costa, cujos habitantes criminosos, tenham ofendido a Justiça Divina". Isso é muito interessante! "E na hora "H" dava o rumo que sua intuição de guerreiro ordenava. Os Vândalos, repentinamente visitavam toda a costa da Espanha, Ligúria, Toscana, Campanha, Lucânia, Apúria, Calábria, Dalmácia, Épiro, Grécia, Sicília. A rapidez, a celiridade dos seus movimentos lhe permitia, quase ao mesmo tempo, ameaçar e atacar os mais distantes objetos que atraissem os seus desejos. E, como embarcavam sempre, um número suficiente de cavalos, mal tinham desembarcado, assolavam logo o País apavorado com um corpo de cavalaria rápida, cavalaria ligeira". Uma última e desesperada tentativa para desapossar Genserico na soberania do mar, foi feita no ano de 468, por Leão, o Imperador do Oriente. Guibbon dá a esse propósito testemunho interessante: "As despesas da campanha africana atingiram a soma de 130.000 libras de ouro, cerca de 5.200.000 libras esterlinas. A frota que se dirigiu de Constantinopla para Cartago, constava de 1.113 barcos. O número de soldados e marinheiros excedia a 100.000 homens.
Programa 27 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    A seguinte grande invasão foi a do terrível Genserico à frente dos Vândalos, ocorreu entre os anos 428 e 468.
    Esse grande chefe Vândalo tinha seu Quartel General na África, mas como diz Guibbon: "A descoberta e a conquista das nações negras da África, que pudessem habitar abaixo de zona tórrida, não podiam tentar a razoável ambição de Genserico. Por isso lançou os olhos para o mar. Resolveu criar um poder marítimo naval. Sua audaciosa resolução foi executada com firme e ativa perseverança. Saindo do porto Cartago, fez repetidas incursões piráticas, assaltou o comércio romano e entrou em guerra com aquele Império. Para competir com o Monarca marítimo, o Imperador Romano Majoriano, fez extensas preparações navais. Trezentos grandes galés, uma adequada quantidade de transportes e barcos, tudo reunido num amplo e seguro porto - Cartagena - na Espanha. Pois bem, Genserico foi salvo dessa iminente e inevitável ruína, pela traição de alguns súditos poderosos, invejosos ou apreensivos com o sucesso do seu senhor". Sempre há um Judas em todas as corporações, em todas as instituições e até dentro de uma mesma família. Sempre há um para esse triste papel. Pois bem, guiado por eles, surpreendeu a desprevenida frota na baía de Cartagena. Muitos dos barcos foram afundados, tomados, incendiados, e os preparativos de três anos foram destruídos em três dias, a rigor, num dia só. O resto foi só para apagar o fogo, para fazer arrumação da batalha.
    Por muito tempo a Itália continuou a ser maltratada pelas incessantes depredações dos piratas Vândalos.
     
     
Programa 27 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

    Depois de Constantino, o Império Romano foi dividido em três partes, daí a frequente observação: "UMA TERÇA PARTE DOS HOMENS". Alusão evidente à terça parte do Império que estava sob o flagelo. Esta divisão do Império foi feita, por morte de Constantino, entre seus três filhos: Constâncio, Constantino II e Constante.
    Constâncio possuiu o Oriente. Fixou sua residência em Constantinopla - Metrópole do Império.
    Constantino II ficou com a Bretanha, a Gália e a Espanha.
    Constante ficou com a Ilíria, África e Itália.
    Eliot, citado por Burns, nas suas notas sobre Apocalipse, capítulo 12, versículo 4, diz isto acerca deste conhecido fato histórico: "Duas vezes pelo menos, antes de o Império Romano ficar dividido permanentemente em duas partes (Oriental e Ocidental), houve uma divisão tripartida do Império. A primeira aconteceu no ano de 311, quando foi dividido entre Constantino, Licínio e Maximino. Outra em 337, por morte de Constantino, quando foi dividido entre seus filhos: Constâncio, Constantino II e Constante".
    A História ilustrativa do toque da SEGUNDA TROMBETA refere-se, evidentemente,  à invasão e conquista da África, e depois da Itália, pelo tremendo Genserico. Suas conquistas foram,  na maior parte, navais. Seus triunfos "COMO SE FOSSE LANÇADA NO MAR UMA COISA COMO UM GRANDE MONTE AREDENDO EM FOGO". Por quê? Que figura poderia ilustrar melhor a colisão de navios e os destroços da guerra na costa marítima?
    Ao explicar esta TROMBETA, temos de considerar alguns acontecimentos que terão significado particular no mundo comercial. O símbolo empregado leva-nos naturalmente a procurar a agitação e comoção. Se o tocar das QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS se refere a QUATRO NOTÁVEIS ACONTECIMENTOS que contribuíram para a ruína do Império Romano, e a PRIMEIRA TROMBETA se refere à invasão dos Godos sob o comando de Alarico, nestas estamos, naturalmente, em presença do seguinte ato eficiente de invasão que abalou o poder Romano e o levou totalmente à ruína.
Programa 27 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Vamos dar prosseguimento aos nossos comentários sobre o capítulo 8 do APOCALIPSE DE JESUS, segundo São João. Porque hoje ninguém mais duvida, sabe que o APOCALIPSE É DE JESUS, João foi apenas o vidente, o psicógrafo deste trabalho genial, e nos avisa sobre tudo o que vai acontecer até o fim. É o Planejamento Divino que ninguém mais pode ignorar, principalmente os governantes, todos os políticos, pregadores de Evangelho, jornalistas, professores, pais, mães. Ninguém mais pode ignorar, ninguém pode alegar a ignorância da Lei, quanto mais da LEI DE DEUS, e ela se completa neste APOCALIPSE. Tanto que já se pode dizer: "SE NÃO SABE EVANGELHO COM APOCALIPSE, NÃO SABE EVANGELHO". Se ignora o Apocalipse não sabe mais Evangelho, porque estamos sob o signo Apocalíptico. O Apocalipse é naturalmente o complemento do Evangelho do CRISTO DE DEUS.
    Vejamos, então, o versículo 8. Lembre-se de que a História se repete. Estes acontecimentos já se deram e depois se repetiram, como naquela passagem do CAVALO BRANCO e DO CAVALEIRO MONTADO NELE. A Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo, daí se dizer: "A História se repete". E realmente se repete.
    O SEGUNDO ANJO TOCOU A TROMBETA E FOI LANÇADA NO MAR UMA COISA COMO UM GRANDE MONTE ARDENDO EM FOGO, TORNOU-SE EM SANGUE A TERÇA PARTE DO MAR, E MORREU A TERÇA PARTE DAS CRIATURAS QUE TINHAM VIDA NO MAR, E SE PERDEU A TERÇA PARTE DAS NAUS. 

    
Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação  7

    A escura nuvem que se adensou ao longo das costas do Báltico, irrompeu em trovão nas margens do Danúbio superior. As pastagens da Gália em que rebanhos e manadas passeiam às margens do Reno com suas elegantes casas e bem cultivadas Quintas, formavam um quadro de paz e de abundância, subitamente se converteu num deserto, separado da solidão da natureza apenas pelas ruínas fumegantes. Muitas cidades foram cruelmente oprimidas ou arrasadas. Milhares de pessoas foram desumanamente massacradas, e as consumidoras chamas da guerra se espalharam por sobre a maior parte das 17 províncias da Gália. Alarico estendeu de novo a devastação por sobre a Itália. Durante quatro anos os Godos a devastaram e dominaram sem nenhum obstáculo. E na pilhagem e no incêndio de Roma, as ruas da cidade se encheram de cadáveres, as chamas consumiram muitos edifícios públicos e particulares. As ruínas de um palácio ficaram de pé século e meio depois, como soberbo monumento da conflagração Gótica. A frase final do capítulo 33 da História de Guibbon constitui-se por si mesma um claro e compreensivo comentário.  Porque ao terminar a descrição deste breve, mas agitado período, ele concentra como uma leitura paralela, o resumo da História e a substância da predição. Mas as palavras que a precedem também têm seu significado. A devoção pública daquele tempo estava impaciente por exaltar os santos e mártires da igreja católica sobre os altares de Diana e de Hércules. A união do Império Romano estava dissolvida. Os seus gênios estavam humilhados no pó. O exército de bárbaros desconhecidos, vindos da frígidas regiões do Norte, tinham estabelecido o seu vitorioso domínio sobre as mais belas províncias da Europa e da África. (A última palavra - ÁFRICA - é o sinal para o toque da SEGUNDA TROMBETA). Muda-se a cena das praias do náutico para a Costa Meridional do Mediterrâneo, ou das frígidas regiões do Norte para o litoral da África Adusta. Os adversários estão reunidos para arrasar. Em vez de uma tempestade de saraiva lançada na terra, um monte de fogo a arder foi lançado no mar.
    Amanhã continuaremos a partir do versículo 8 deste capítulo do APOCALIPSE. Todos atentos, porque JESUS ESTÁ VOLTANDO, desta vez não é para ser crucificado não!
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS!

Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    O toque da primeira Trombeta pode ser localizado por volta do fim do Quarto Século em diante, e se refere à estas assoladoras invasões do Império Romano, evidentemente pelos Godos. Não sei como a História do toque da Primeira Trombeta possa ser mais impressionantemente apresentada que pela narração gráfica dos fatos,
 tal como se encontra na História de Guibbon citada por Kitt no seu "Sinais dos Tempos", volume I, página 221 a 223. Longos extratos mostram como Guibbon expôs ampla e perfeitamente o seu texto na História da Primeira Trombeta, a primeira tempestade que se desencadeou sobre o Império Romano e a primeira queda de Roma, empregando as suas palavras em comentários mais diretos, vemos assim o resumo do assunto:  "A nação Gótica estava em armas ao primeiro som da trombeta, e na invulgar aspereza do inverno, os Godos puseram a rodar os seus pesados carros sobre o largo e gelado leito do rio. Os campos férteis da Córsega e da Beócia foram inundados por um dilúvio de bárbaros. Os homens e mulheres foram massacrados, gados das aldeias em chamas foram levados. Os profundos e sangrentos traços da marcha dos Godos podiam ainda descobrir-se facilmente alguns anos depois. Todo o território da Ática foi amaldiçoado perla nefasta presença de Alarico. Mais afortunados os habitantes de Corinto, Argos, Esparta, foram poupados pela morte, ao espetáculo da conflagração das suas queridas cidades. Numa estação de frio tão extremo que os leitos dos rios estavam secos, Alarico invadiu os domínios do Ocidente. Um solitário velho de Verona, o poeta Claudiano, pateticamente lamentava o destino das árvores, suas contemporâneas, que tinha de arder na conflagração de todo o País. Notem bem as palavras da profecia: QUEIMOU-SE A TERÇA PARTE PARTE DAS ÁRVORES. E o Imperador dos romanos fugiu diante do Rei dos Godos.  Levantou-se uma tempestade furiosa entre as nações da Germânia, de cujo extremo Setentrional, os bárbaros marcharam até quase às portas de Roma. Concluíram a destruição do Ocidente.
Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    E O PRIMEIRO ANJO TOCOU A SUA TROMBETA, E HOUVE SARAIVA E FOGO MISTURADO COM SANGUE, E FORAM LANÇADOS NO MUNDO, QUE FOI QUEIMADO NA SUA TERÇA PARTE; QUEIMOU-SE A TERÇA PARTE DAS ÁRVORES, E TODA ERVA VERDE FOI QUEIMADA.
    O velho Kitt apresenta uma observação muito justa sobre o assunto desta profecia. Ninguém podia elucidar os textos com mais clareza ou expô-los com mais perfeição do que o fez o abalizado Guibbon. Os capítulos do filósofo cético, que trataram diretamente do assunto, precisam apenas que se lhe anteponha um texto, que se lhes cortem algumas palavras profanas, para constituirem uma série de comentários aos capítulos 8 e 9 deste Apocalipse. Pouco ou mesmo nada. é deixado ao professo intérprete, que não seja citar as páginas deste grande Guibbon.
    O primeiro triste e pesado flagelo que caiu sobre o Império Romano do Ocidente, na sua descida para a ruína total, foi a guerra com os Godos, sob o comando de Alarico, que abriu o caminho para incursões ulteriores. O Imperador Romano Teodósio morria em janeiro de 395, antes do fim do inverno, já os Godos, com Alarico, estavam em pé de guerra contra todo o Império. A primeira invasão de Alarico assolou a Trácia, a Macedônia, a Àtica, o Peloponeso, mas não atingiu a cidade de Roma. Na sua segunda invasão, entretanto, o General Godo, atravessou os Alpes, atravessou os Apeninos e apareceu diante dos muros da Cidade Eterna, que em breve caiu como presa da fúria dos bárbaros. Saraiva e fogo misturado com sangue foram lançados na terra. Os terríveis efeitos da invasão Gótica são representados como SARAIVA, devido ao fato de os invasores serem originários do Norte; FOGO: por terem sido destruídos pelo fogo, tanto as cidades como os campos; e SANGUE, devido a terrível mortandade dos cidadãos do Império pelos ousados e intrépidos guerreiros.
Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    E o ato do anjo, como vimos aqui, é seguido por vozes, trovões, relâmpagos e terremotos. Exatamente os mesmos fatos descritos noutras passagens referentes ao tempo final da provação humana. Basta examinar este mesmo Apocalipse, capítulo 11, versículo 19; capítulo 16, versículos 17 e 18.
    Mas, por quê são estes versículos introduzidos aqui?
    Por quê?
    A resposta é simples: Como mensagem de esperança e conforto para a Igreja do SENHOR. Não uma determinada igreja, não uma igreja determinada, não uma igreja particular, cada qual se supondo a verdadeira. Mas a IGREJA UNIVERSAL, OS CRISTÃOS QUE ESTÃO APARENTEMENTE SEPARADOS EM TODAS AS IGREJAS. CRISTÃOS QUE SE CHAMAM CATÓLICOS, PROTESTANTES, ESPÍRITAS, UMBANDISTAS, JUDEUS, MUÇULMANOS, BUDISTAS, TEOSOFISTAS, ESOTÉRICOS, HINDUÍSTAS, NÃO IMPORTA. Até os ateus são cristãos, saibam ou não saibam, queiram ou não queiram. Quando dizemos aqui A IGREJA DO SENHOR, é essa IGREJA UNIVERSAL, essa LBV que vai aos confins da terra pelo poder do CRISTO. A irmanação incondicional de todas as criaturas do PAI ETERNO, que na verdade somos todos irmãos, filhos do mesmo PAI. Mas esta é a grande mensagem de esperança, de conforto para toda a cristandade.
    Foram apresentados os SETE ANJOS com as suas bélicas Trombetas. E ao soarem, terríveis cenas teriam de aparecer. Mas antes de começarem, é indicada ao POVO DE DEUS a obra de meditação realizada em seu favor em pleno céu, bem como a sua fonte de auxílio e de força durante esse tempo. Ainda que arremessados, em breve como penas, nas tumultuosas ondas de lutas e guerras, deviam saber que o seu grande, legítimo SUMO SACERDOTE que é JESUS, ainda trabalhava em favor deles no Santuário Celestial junto de DEUS, e que para ali podiam dirigir as suas orações, onde seriam oferecidas como incenso ao SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO. Podiam sentir-se assim fortalecidos, amparados diante de todas as calamidades do mundo.
    E OS SETE ANJOS QUE TINHAM AS SETE TROMBETAS SE PREPARARAM PARA TOCÁ-LAS.
    O assunto das SETE TROMBETAS é aqui retomado, e ocupa o resto deste capítulo e todo o capítulo número 9. Os SETE ANJOS se preparam para tocar... Seu toque se apresenta como um complemento da profecia de Daniel (2 e 7), começando com o esfacelamento do velho Império Romano e suas dez divisões, de que temos uma perfeita descrição nas quatro primeiras trombetas.

QUEM É QUE AJUDAVA A 2ª BESTA?

   É a intelectualidade, é a filosofia sustentada na mágica, é o poder material, essa literatice de termos e discursos pomposos, literatice de prestígios e milagres, cheia de todos gêneros de adivinhações tão em voga no paganismo.
   É o puxa-saquismo desenfreado. Está aí, até hoje.
                                                                             ALZIRO ZARUR
Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    E VEIO OUTRO ANJO, E SE PÔS JUNTO DO ALTAR, TENDO UM INCENSÁRIO DE OURO. FOI-LHE DADO MUITO INCENSO PARA O POR COM AS ORAÇÕES DE TODOS OS SANTOS DE DEUS SOBRE O ALTAR DE OURO QUE ESTÁ DIANTE DO TRONO; O FUMO DO INCENSO SUBIU COM AS ORAÇÕES DOS SANTOS, DESDE A MÃO DO ANJO, ATÉ DIANTE DO SENHOR DEUS. E O ANJO TOMOU O INCENSÁRIO E O ENCHEU DO FOGO DO ALTAR, E O LANÇOU SOBRE A TERRA.  E DEPOIS HOUVE VOZES, TROVÕES, RELÂMPAGOS E TERREMOTOS.
    Depois de ter apresentado os sete anjos no versículo 2, e de os ter introduzido diante de nós, prestes a agir, São João, o Discípulo Amado agora Profeta, por um momento, nos três versículos citados, dirige a atenção para uma cena inteiramente diferente. O anjo que se aproxima do Altar não é nenhum dos anjos das SETE TROMBETAS. O Altar é o Altar do Incenso, e no Santuário terrestre se encontrava no primeiro compartimento. Aqui, portanto, está outra prova de que existe no céu um Santuário com os seus correspondentes objetos de culto, e que o terrestre era apenas mera figura, e somos nele introduzidos pelas visões do vidente de Patmos, João, o Evangelista. É nos assim apresentada uma obra de evangelização em favor de todos os santos na Santuário Celestial. Sem dúvida, é aqui apresentada toda a obra de mediação em favor do Povo de DEUS durante a dispensação cristã. Vê-se, por este fato, que o anjo oferece o seu incenso com as orações de todos os santos do SENHOR, e que somos aqui levados até o fim, é evidente pelo ato de o anjo encher o incensário de fogo e o lançar imediatamente sobre a terra, porque sua obra está, então, terminada. Já não serão oferecidas mais orações misturadas com incenso. Este ato simbólico só poder ter a sua aplicação na altura em que tiver CESSADO para sempre a ministração do CRISTO no Santuário em favor de toda a Humanidade, em favor de todos nós.
Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

    SILÊNCIO NO CÉU.
    E HAVENDO ABERTO O SÉTIMO SELO SE FEZ SILÊNCIO NO CÉU QUASE POR MEIA HORA.
    Sobre a causa deste silêncio, podemos apenas apresentar uma conjectura, conjectura que é apoiada pelos acontecimentos do SEXTO SELO. Este SELO não nos leva até o segundo advento do CRISTO, apesar de se referir a acontecimentos intimamente ligados a ele. Apresenta as terríveis comoções dos elementos, descritas como se os céus se retirando à maneira de um livro que se enrola, causadas pela voz de DEUS, e agitação da superfície da terra, e a confissão por parte dos ímpios de que é vindo, chegado, o grande dia da ira de DEUS. Estão, sem dúvida, em momentânea expectativa de ver o REI lhes aparecer numa glória realmente insuportável. Mas o SELO termina, exatamente, antes desse acontecimento. A aparição pessoal do CRISTO deve, portanto, ser atribuída ao SELO seguinte. MAS QUANDO O SENHOR APARECER, VIRÁ ACOMPANHADO POR TODOS OS SANTOS ANJOS (Evangelho segundo São Mateus, capítulo 25, versículo 31).
     E quando todos os celestes artistas deixarem as Cortes do Céu para virem com seu DIVINO SENHOR,  quando Ele descer para recolher o fruto da sua obra redentora, então não deverá haver silêncio no céu? A duração deste período de silêncio, se nós o considerarmos como tempo profético, será de sete dias.
    E VI OS SETE ANJOS QUE ESTAVAM DIANTE DE DEUS E LHES FORAM DADAS SETE TROMBETAS.
    Este versículo inicia uma nova e distinta série de acontecimentos. Nos SELOS nos foi apresentada a História da Igreja durante a chamada dispensação cristã. Nas Sete Trombetas iniciadas agora, temos os principais acontecimentos políticos e guerreiros que deviam ocorrer durante o mesmo tempo.
 
Programa 26 - ALZIRO ZARUR 

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Victor Hugo escreveu: "Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo é uma ideia cujo tempo tenha chegado".
    O Novo Mandamento de JESUS é esta ideia. É a ideia máxima deste século e de todos os séculos; deste Milênio e de todos os Milênios. A última palavra do final deste ciclo; caminho da realização da grande profecia do REDENTOR: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR, e esse Pastor Único é o CRISTO DE DEUS. Sem o Novo Mandamento não há Religião, não há Filosofia, não há Ciência, não há Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem Apocalipse. Porque agora JESUS ESTÁ VOLTANDO, e é por isso que estamos levando a todo o Brasil o Apocalipse de JESUS. O Livro das Profecias Finais, o livro que revela o que nos vai acontecer até o fim. Só há um meio de enfrentar o que vai acontecer: é saber o que vai acontecer, dentro da grande sabedoria de Augusto Comte: "Saber para prever; prever para prover".
    Vamos dar prosseguimento à interpretação do Livro Final da Bíblia Sagrada, entrando agora no capítulo 8, capítulo das Sete Trombetas.
    Na verdade, apresentamos as Sete Trombetas como referência principal, o tema principal, ainda que outros assuntos sejam apresentados antes desta série de acontecimentos. Já o primeiro versículo deste capítulo, se refere a acontecimentos dos capítulos anteriores, portanto, não devia ter sido separado deles pela divisão geral.
    E HAVENDO ABERTO O SÉTIMO SELO, SE FEZ SILÊNCIO NO CÉU POR QUASE MEIA HORA.
    A série dos Sete Selos é reatada aqui e concluída aqui. O capítulo sexto terminou com os acontecimentos do Sexto Selo. E o 8º capítulo começa com a abertura do Sétimo Selo. O capítulo 7 está, portanto, como entre parênteses entre o Sexto e o Sétimo Selos. Como já vimos a obra do assinalamento dos 144.000 salvos desse capítulo, pertence ao Selo número 6.
    
Só vencem os analfabetos, os gagos mentais, os cínicos, os debochadores, os vendilhões, os amorais. Vocês não estão cansados desse espetáculo nojento? Como em televisão só vence o que é porco, o que é imundo? Vocês não estão cansados disto, a vitória da podridão moral, da incompetência? Como prospera a inutilidade, a imoralidade nesta País! Vocês não estão cansados? Vocês não estão querendo que JESUS volte pra acabar com tudo isto? Pois já está planejado e é pra já. Estão todos eles com os dias contados. Quem é sujo, suje-se mais, porque brevemente, pra nossa alegria, tudo isso vai acabar. Graças a DEUS que tudo isso vai acabar! Vai acabar a inversão dos valores. Os analfabetos metidos a sebo, os ladravazes, os vendilhões do Brasil, vão todos receber a paga das suas infâmias. Todos eles não perdem por esperar, porque os tempos realmente estão chegados. JESUS ESTÁ VOLTANDO para nossa salvação.
Programa 25 - ALZIRO ZARUR - continuação 8

    E UM DOS ANCIÃOS ME FALOU DIZENDO: ESTE QUE ESTÃO COM VESTES BRANCAS, QUEM SÃO ELES E DE ONDE VIERAM? EU LHE DISSE: SENHOR, TU SABES. E ELE ME DISSE: ESTES SÃO OS QUE VIERAM DA GRANDE TRIBULAÇÃO E LAVARAM AS SUAS VESTES E AS BRANQUEARAM NO SANGUE DO CORDEIRO DE DEUS. POR ISSO ESTÃO DIANTE DO TRONO E O SERVEM DE DIA E DE NOITE NO SEU TEMPLO. AQUELE QUE ESTÁ SENTADO SOBRE O TRONO OS COBRIRÁ COM A SUA SOMBRA. NUNCA MAIS TERÃO FOME, NUNCA MAIS TERÃO SEDE, NEM SOL, NEM CALMA ALGUMA CAIRÁ SOBRE ELES. PORQUE O CORDEIRO QUE ESTÁ NO MEIO DO TRONO OS APASCENTARÁ E LHES SERVIRÁ DE GUIA PARA AS FONTES DAS ÁGUAS DA VIDA, DEUS LIMPARÁ DOS SEUS OLHOS TODAS AS LÁGRIMAS.
    É... 
    A simples leitura destes versículos 13 a 17, nos comove, faz que venham lágrimas aos nossos olhos. Para isso é que JESUS está voltando. Vocês não estão cansados já de tanta injustiça, do triunfo dos ladrões, a vitória dos canalhas, dos traidores, dos sabujos, dos camaleões? Só vencem os analfabetos, os gagos mentais, os cínicos, os debochadores, os vendilhões, os amorais. Vocês não estão cansados desse espetáculo nojento? Como em televisão só vence o que é porco, o que é imundo? Vocês não estão cansados disto, a vitória da podridão moral, da incompetência? Como prospera a inutilidade, a imoralidade nesta País! Vocês não estão cansados? Vocês não estão querendo que JESUS volte pra acabar com tudo isto? Pois já está planejado e é pra já. Estão todos eles com os dias contados. Quem é sujo, suje-se mais, porque brevemente, pra nossa alegria, tudo isso vai acabar. Graças a DEUS que tudo isso vai acabar! Vai acabar a inversão dos valores. Os analfabetos metidos a sebo, os ladravazes, os vendilhões do Brasil, vão todos receber a paga das suas infâmias. Todos eles não perdem por esperar, porque os tempos realmente estão chegados. JESUS ESTÁ VOLTANDO para nossa salvação. 
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE,
    E VIVA JESUS!