Programa 26 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    O toque da primeira Trombeta pode ser localizado por volta do fim do Quarto Século em diante, e se refere à estas assoladoras invasões do Império Romano, evidentemente pelos Godos. Não sei como a História do toque da Primeira Trombeta possa ser mais impressionantemente apresentada que pela narração gráfica dos fatos,
 tal como se encontra na História de Guibbon citada por Kitt no seu "Sinais dos Tempos", volume I, página 221 a 223. Longos extratos mostram como Guibbon expôs ampla e perfeitamente o seu texto na História da Primeira Trombeta, a primeira tempestade que se desencadeou sobre o Império Romano e a primeira queda de Roma, empregando as suas palavras em comentários mais diretos, vemos assim o resumo do assunto:  "A nação Gótica estava em armas ao primeiro som da trombeta, e na invulgar aspereza do inverno, os Godos puseram a rodar os seus pesados carros sobre o largo e gelado leito do rio. Os campos férteis da Córsega e da Beócia foram inundados por um dilúvio de bárbaros. Os homens e mulheres foram massacrados, gados das aldeias em chamas foram levados. Os profundos e sangrentos traços da marcha dos Godos podiam ainda descobrir-se facilmente alguns anos depois. Todo o território da Ática foi amaldiçoado perla nefasta presença de Alarico. Mais afortunados os habitantes de Corinto, Argos, Esparta, foram poupados pela morte, ao espetáculo da conflagração das suas queridas cidades. Numa estação de frio tão extremo que os leitos dos rios estavam secos, Alarico invadiu os domínios do Ocidente. Um solitário velho de Verona, o poeta Claudiano, pateticamente lamentava o destino das árvores, suas contemporâneas, que tinha de arder na conflagração de todo o País. Notem bem as palavras da profecia: QUEIMOU-SE A TERÇA PARTE PARTE DAS ÁRVORES. E o Imperador dos romanos fugiu diante do Rei dos Godos.  Levantou-se uma tempestade furiosa entre as nações da Germânia, de cujo extremo Setentrional, os bárbaros marcharam até quase às portas de Roma. Concluíram a destruição do Ocidente.

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