Programa 28 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    A sucessão dos cônsules acabou finalmente no 13º ano de Justiniano, cujo temperamento despótico foi lisonjeado pela extinção silenciosa de um título que lembravam aos romanos sua antiga liberdade. Tradução: FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL, A TERÇA PARTE DA LUA, E A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS. No firmamento político do mundo antigo, nos tempos da Roma Imperial, onipotente, o Imperador, os cônsules e o Senado brilhavam como o sol, a lua e as estrelas. E a História de sua decadência é apresentada até que as duas últimas foram extintas relativamente a Roma e a Itália, que por tanto tempo tinham ocupado o lugar de primeira cidade, primeiro país do mundo. Finalmente ao se encerrar a QUARTA TROMBETA vemos a extinção daquela ilustre assembleia: o Senado Romano. A cidade que governara o mundo foi conquistada, dir-se-ia que em irrisão da grandeza humana, por um eunuco, o eunuco Narses sucessor de Belisário, que derrotou os godos em 552, acabou a conquista de Roma e selou o destino do Senado. 
    Elliot, nas suas "HORAS APOCALÍPTICAS", volume I, página 357 em diante, fala do cumprimento desta parte da profecia na extinção do Império Romano do Ocidente, com as seguintes palavras: "Assim se estava preparando a hecatombe final que traria a extinção dos Imperadores e do Império do Ocidente". A glória de Roma já estava extinta há muito tempo, suas províncias tinham se destacado dela uma a uma. O território que ainda possuia tornara-se apenas um deserto. Suas possessões marítimas, sua frota e comércio estavam aniquilados. Pouco mais lhe restava do que títulos vãos e insígnias de vã soberania, e chegava agora o tempo de estas próprias lhe serem desonrosamente arrancadas.
     

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