"PARÁBOLA DA REDE LANÇADA AO MAR"
Espírito da Verdade - Alziro Zarur

P – Como estamos estudando as parábolas do Evangelho, queremos focalizar em nosso Posto Familiar a parábola da rede de pesca, principalmente na parte referente à separação dos peixes. Como a interpreta o Espírito da Verdade?
R – MATEUS XIII: 47-52.
47 – “O reino dos céus é semelhante a uma rede de pescar, a qual, lançada ao mar, apanha toda espécie de peixes. 48 – Quando fica cheia, os pescadores a puxam para bordo, onde, sentados, se põem a separá-los, deitando os bons nos vasos e lançando fora os maus. 49 – Assim será no fim do mundo: Os Anjos virão separar os maus do meio dos justos. 50 – e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes.. 51 -  Compreendeis todas essas coisas?” Eles responderam: - Sim. 52 – Jesus, então lhes disse: “Todo escriba instruído acerca do reino dos céus se assemelha ao pai de família, que do seu tesouro tira coisas novas e coisas velhas”.
Não precisamos explicar-vos o símile da pesca: podeis facilmente compreender que se trata do afastamento dos maus e da escolha dos bons. Ele deve ser entendido e explicado, em tudo e por tudo, do mesmo modo por que o foi a parábola do joio. Podeis notar que muitas palavras têm o mesmo sentido. Foram ditas a homens diferentes muitas vezes em ocasiões diversas, mas sempre com o mesmo objetivo. “Compreendeis todas essas coisas?” – perguntou Jesus aos seus discípulos. E eles responderam: Sim. Eles haviam compreendido a parábola da pesca tal como lhes foi apresentada, isto é, COMO IMAGEM DA ESCOLHA QUE, POUCO A POUCO SE IRIA FAZENDO ENTRE OS ESPÍRITOS, A FIM DE QUE, NA HORA DETERMINADA, JÁ NÃO HOUVESSE MUITOS ESPÍRITOS REBELDES A AFASTAR. Disse-lhes, ainda, o Cristo: “Todo escriba instruído acerca do reino dos céus se assemelha ao Pai de família que do seu tesouro tira coisas novas e coisas velhas”. Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes provenientes do tesouro da sua erudição e da sua inteligência. Os escribas eram os sábios daquela época: espalhavam (ou, melhor, tinham o dever de espalhar) a luz! Mas, infelizmente, a colocavam debaixo do alqueire. “Tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”. Aquele que se serve da Ciência, que recebeu dos tempos antigos, para fortificar e, por assim dizer, tornar recomendável aquilo que ele deseja ver acreditado. Assim, vós outros, modernos discípulos do Cristo, dentro dos limites da vossa instrução, das vossas faculdades, sempre em busca das Verdades Eternas, deveis investigar as crônicas antigas, esmiuçar as lendas dos povos, desencavar os velhos manuscritos – sepultados no fundo das bibliotecas seculares ou dos avaros conventos que os possuem – e, armados com os vetustos documentos que possuirdes, DEMONSTRAR AOS TÍMIDOS, AOS INCRÉDULOS, AOS PSEUDO SÁBIOS DO MUNDO PROFANO A ANCIANIDADE E A AUTENTICIDADE DA DOUTRINA QUE PROFESSAIS, SINTETIZADA NO NOVO MANDAMENTO DO SÁBIO DOS SÁBIOS – NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.


Nenhum comentário:

Postar um comentário