"MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES"

Espírito da Verdade - Alziro Zarur
P – Um dos fatos do Evangelho que mais empolgam os frequentadores do nosso Posto é o da multiplicação dos cinco pães e dois peixes. Como o interpreta, pelo CEU da LBV, o Espírito da Verdade?
R – Harmonizemos Mateus, XIV: 13-22, Marcos VI: 30-45 e Lucas, IX: 10-17.
MATEUS: 13 - Ouvindo a narrativa que lhe fizeram os discípulos de João, Jesus partiu numa barca e se retirou, secretamente, para um lugar deserto. Ao saber disso, o povo deixou as cidades e o foi seguindo a pé. 14 – Quando ele saltou em terra, viu grande multidão e, compadecendo-se dela, curou os doentes. 15 – Como caísse à tarde, os discípulos se aproximaram e lhe disseram: “Este lugar é deserto e a hora vai adiantada: manda-os embora, a fim de que possam comprar o que comer, nas aldeias”. 16 – Jesus, porém, lhes disse: “Não é preciso que eles se afastem daqui; dai-lhes vós mesmos de comer”. 17 – Os discípulos replicaram: “Só temos cinco pães e dois peixes”. 18 – Jesus ordenou: “Trazei-nos aqui”. 19 – Em seguida, mandou que a multidão sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, os abençoou, e os partiu, e os deu aos discípulos, que os passaram ao povo. 20 – Todos comeram ficaram saciados e ainda levaram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. 21 – Ora, os que comeram eram em número de cinco mil, sem contar as mulheres e as crianças. 22 – Feito isso, ordenou Jesus aos discípulos que tomassem a barca e passassem para a outra margem do lago antes dele, que ficou despedindo a multidão.
MARCOS:  30 – Ora, os apóstolos, reunindo-se em torno de Jesus, lhe deram conta de tudo o que haviam feito e ensinado. 31 – E ele lhes disse: “Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto, a fim de aí repousardes um pouco. É que eram tantos os que iam e vinham, que eles nem tinham tempo para comer. 32 – Entrando, pois, numa barca, se retiraram para um lugar deserto. 33 – Mas, tendo-os visto partir, e muitos tendo sido informados da partida, grande multidão acorreu a pé, de todas as cidades, e chegou antes deles. 34 – Ao saltar da barca, vendo Jesus a multidão, teve compaixão dela, pois era como rebanho sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas. 35 -  E como já se fizesse tarde, os discípulos se aproximaram dele e lhe disseram: “Este lugar é deserto e a hora já vai adiantada; 36 – despede-os a fim de que vão aos povoados e cidades dos arredores para comprar o que comer”. 37 – Respondendo, Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles replicaram: “Onde iremos comprar, por duzentos denários, pães que bastem, para lhes darmos de comer? 38 -  Jesus perguntou: “Quantos pães tendes vós? Ide e Vede”. Depois de o verificarem eles disseram: “Cinco pães e dois peixes”. 29 – Jesus, então, lhes ordenou que fizessem o povo sentar-se, em ranchos, na relva. 40 – Sentaram-se todos, formando diversos ranchos, uns de cem pessoas, outros de cinquenta. 41 – E Jesus, tomando os cinco pães e os dois peixes e olhando para o céu, abençoou e partiu os pães, e os entregou aos discípulos, para que os pusessem diante do povo; assim também, repartiu os dois peixes com todos. 42 - Todos comeram e ficaram fartos. 43 -  E ainda levaram doze cestos com os pedaços de pão e peixe que haviam sobrado 44 – apesar de serem cinco mil os que comeram. 45 – Em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem de novo na barca e passassem para a outra margem do lago em direção a Betsaida, enquanto ele ficava despedindo a multidão.
LUCAS: 10 – De volta, os apóstolos relataram a Jesus tudo o que haviam feito. E, Jesus levando-os consigo se retirou para um lugar deserto, próximo a Betsaida. 11 – Informadas disso, as turbas o seguiram, e Jesus, recebendo-as, entrou a lhes falar do reino de Deus e a curar os enfermos. 12 – Ora, como estava o dia a declinar, os doze vieram e lhe disseram: “Manda embora essa gente, a fim de que vá procurar alojamento e algo para comer nas granjas e aldeias dos arredores, pois estamos num lugar deserto. 13 – Mas Jesus lhes disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Ao que eles replicaram: “Só se formos nós mesmos comprar comida para esse povo pois não temos mais que cinco pães e dois peixes”. 14 – Eram cerca de cinco mil pessoas. Disse, então, Jesus aos discípulos: “fazei-os sentar em grupos de cinquenta”. 15 – Os discípulos obedeceram e fizeram que todos sentassem. 16 – Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu e abençoou-os, parti-os e entregou aos discípulos, para que os distribuíssem pela multidão. 17 – Todos comeram, ficaram saciados e ainda encheram doze cestos com os pedaços que tinham sobrado.

Já vos temos falado da força de que dispunha o Cristo, por efeito da sua potencialidade superior, PARA ATRAIR OS FLUIDOS DE QUE PRECISAVA. QUEM, ABAIXO DE DEUS, CONHECE TÃO PROFUNDAMENTE A LEI DOS FLUIDOS? Pela ação da sua vontade poderosa sobre os Espíritos que lhes obedeciam pressurosamente, conseguiu ele, mediante transportamentos e o emprego dos fluidos, multiplicar ao infinito (como dizeis) a pequena quantidade de alimentos que os discípulos tinham à sua disposição. Preparados com os fluidos próprios à sua produção, os quais lhes davam as necessárias propriedades nutrientes, aqueles alimentos satisfaziam as exigências da matéria. BASTANDO UMA DIMINUTA PORÇÃO DELES PARA SACIAR A MAIS DEVORADORA DAS FOMES. Para que a multidão ficasse saciada, não bastaria que Jesus o quisesse? Sem dúvida! E para isso não lhe seria preciso mais do que reunir em torno dela os fluidos convenientes os quais SENDO ASPIRADOS FARIAM CESSAR QUAISQUER EXIGÊNCIAS DO ESTÔMAGO. Entretanto, era mister que, diante daqueles observadores materiais, SE PRODUZISSE UM EFEITO FÍSICO. Compreendei, irmãos, bem-amados de todo o mundo e principalmente vós, senhores das ciências humanas: A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES CAUSOU IMPRESSÃO MUITO MAIOR DO QUE TERIA CAUSADO A VONTADE DE JESUS ATUANDO NOS HOMENS!

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