PROGRAMA 88 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

    O GLORIOSO FUNDAMENTO 
    Escreve Stuart que a palavra ADORNADOS pode suscitar aqui a dúvida se o autor quer dizer que, nas várias camadas do fundamento, só aqui e ali, estavam engastadas pedras preciosas ornamentais, mas olhando para a descrição em conjunto não apreendemos que este haja sido o seu significado.
    O JASPE, como vimos acima, é geralmente uma pedra de cor verde, transparente como rubis vermelhos, mas há muitas variedades. 
    A SAFIRA, é de bela cor azul celeste, quase tão transparente e cintilante como o diamante.
    A CALCEDÔNIA, parece ser uma espécie de ágata ou, mais propriamente, ônica. O ônix dos antigos era provavelmente de um branco azulado ou semi transparente.
    A ESMERALDA, era de um verde vivo e a seguir ao rubi em dureza.
    A SARDÔNICA, é a mistura de calcedônia e coralina, esta última de cor cárnea.
    O SÁRDIO é, provavelmente, a coralina por vezes; porém o vermelho é vívido demais.
    CRISÓLITO, como o próprio nome diz, é de uma cor amarelada ou dourada transparente, nele foi, provavelmente, inspirada a ideia do ouro transparente que constituiu o material da cidade.
    O BERILO, é de uma cor verde-mar.
    O TOPÁZIO de hoje, é contado como sendo amarelo, mas o topázio dos antigos era um verde pálido (basta consultar Plínio, 38-8; Turin, na página 37).
    O CRISÓPRASO, de um amarelo pálido esverdeado como a chalota, por vezes, é classificxado como topázio.
    O JACINTO, é de uma cor vermelha carregada ou violeta.
    A AMETISTA, é uma pedra de grande dureza e brilho de cor violeta, e que não se encontra geralmente mais.
    Há, portanto, uma classificação nesta disposição deslumbrante de cores, com mistura não muito diferente da disposição do arco-íris. É uma beleza que está acima do entendimento mortal.
 
   
    
    

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