PROGRAMA 88 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    Versículo 21:
    E AS DOZE PORTAS ERAM DOZE PÉROLAS, CADA UMA DAS PORTAS ERA UMA PÉROLA E A PRAÇA DA CIDADE DE OURO PURO COMO VIDRO TRANSPARENTE.
    Quer compreendamos que estas portas eram de pérolas maciças, quer compostas de pérolas densamente incrustadas em algum outro material precioso, não afeta o testemunho. Se alguém objetasse que seria contrário à natureza das coisas uma pérola do tamanho de uma porta, responderíamos que DEUS é capaz de produzi-la. A objeção, simplesmente, limitaria o poder infinito de DEUS, mas em ambos os casos, as portas teriam exteriormente a aparência de pérolas, que na linguagem comum seriam descritas como portas de pérolas. 
    E AS RUAS DE OURO PURO?
    Neste versículo, como também o 18, se diz que a CIDADE é construída de ouro puro semelhante ao vidro puro, ou seja, vidro transparente. Não é necessário concluir desta linguagem que o ouro puro seja por si mesmo transparente, mas considerai, por exemplo, o que constitui o pavimento da rua. Se fosse realmente transparente, apenas nos permitiria olhar através dele e ver o que estava por baixo da CIDADE, os substratos sobre que repousa, espetáculo que não podemos considerar como particularmente agradável.
    Mas, suponhamos que o áureo pavimento da cidade é tão polido que reflita perfeitamente como o mais verdadeiro espelho, e podemos, imediatamente, ver que o efeito seria em extremo grandioso, verdadeiramente impressionante. Imaginai, um momento que seja, qual seria o aspecto de uma rua assim pavimentada.
    Os suntuosos palácios de ambos os lados se refletiriam a ilimitada expansão do céu e, apareceria também espelhada, de modo que ao que andasse por essas ruas de ouro pareceria que tanto ele como a CIDADE estavam suspensos entre as infinitas alturas e as insondáveis profundidades.
    É um espetáculo grandioso acima de tudo o que se pode conceber.
    Versículo 22:
    E NELA NÃO VI TEMPLO, PORQUE SEU TEMPLO É O SENHOR DEUS TODO PODEROSO E O CORDEIRO.
    É Templo vivo. Com  o Templo está relacionada a ideia de sacrifício e obra de meditação, mas quando a CIDADE for localizada na Terra, esta obra não se realizará. Mas o Templo na Velha Jerusalém, além de ser o lugar das ofertas de sacrifícios, constituía a beleza e a glória da cidade.  E, como se fosse para antecipar a pergunta do que constituiria o ornamento e glória da NOVA CIDADE se ali não houvesse templo, o Profeta responde:
    ORA, O TEMPLO É O SENHOR DEUS TODO PODEROSO E O CORDEIRO DE DEUS.
    Parece que há agora um Templo na CIDADE (capítulo 16: 17). 
    A Revelação não nos informa sobre o que acontecerá a esse Templo quando a CIDADE descer. Talvez seja removido da CIDADE, destinado a outro uso de modo que deixe de ser o TEMPLO DE DEUS.

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