PROGRAMA 84 - ALZIRO ZARUR - continuação 2
Para que ninguém diga que se traduziu esta passagem por E OS QUE NÃO ADORARAM A BESTA. Por
este mesmo fato, concluímos que os milhões de pagãos e pecadores que
não adoraram a besta, e lhes prometemos um reino de mil anos com o
CRISTO, chamamos a atenção para o fato do capítulo anterior: afirma que
os ímpios foram todos mortos e que o selo da morte foi posto sobre eles
durante mil anos, e São João tem visto apenas o grupo dos JUSTOS que
tomaram parte na primeira ressurreição.
Para evitar a doutrina das duas ressurreições, alguns pretendem que a
passagem: MAS OS OUTROS MORTOS NÃO REVIVERAM ATÉ OS MIL ANOS SE
ACABARAM, é uma interpolação.
Por isso, dizem: - Não é genuína.
Mesmo que fosse assim, permaneceria de pé a afirmação de que os
justos mortos ressuscitaram numa primeira ressurreição, e de que há uma
segunda ressureição mil anos depois?
Mas, a crítica não é verdadeira, todos os estudiosos da Bíblia são
frontalmente contra ela. A versão revista retém a passagem, e é preciso
ver em muitos pontos deste Apocalipse os símbolos do sofrimento, dando
assim essa impressão de eternidade de tempos.
Tudo isto, naturalmente, é reduzido às suas proporções reais no Evangelho em Espírito e Verdade à luz do Novo Mandamento.
OS OUTROS MORTOS NÃO REVIVERAM ATÉ QUE OS MIL ANOS SE ACABARAM. (Duas ressurreições).
Apesar de tudo o que se diz em contrário, numa linguagem podia mais
claramente provar duas ressurreições. A primeira, uma ressurreição dos
justos, no começo do milênio; a segunda, a dos ímpios no fim do milênio.
A segunda morte não tem poder sobre os que tomam parte na primeira ressurreição.
Podem passar ilesos por meio dos elementos que destroem os ímpios como restolho?
Podem habitar com o fogo consumidor, com as labaredas eternas? (Como está no Profeta Isaías, capítulo 66, versículo 24).
A diferença entre os JUSTOS e os ÍMPIOS sobre esse aspecto, consiste em que, ao passo que DEUS é para os últimos um fogo consumidor, é para o seu povo um SOL e um ESCUDO, uma PROTEÇÃO ETERNA.
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