PROGRAMA 79 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    Nos vamos seguir, versículos 9:
    OS REIS DA TERRA QUE SE PROSTITUÍRAM COM ELA,  E VIVERAM EM DELÍCIAS, ESTES A CHORARÃO. SOBRE ELA, PRANTEARÃO QUANDO VIREM O FUMO DO SEU INCÊNDIO, 10-ESTANDO DE LONGE PELO TEMOR DO SEU TORMENTO, DIZENDO: AI, AI DAQUELA GRANDE BABILÔNIA, DAQUELA FORTE CIDADE! POIS NUMA HORA SÓ VEIO O SEU JUÍZO. 11-E SOBRE ELA CHORAM E LAMENTAM OS MERCADORES DA TERRA, PORQUE NINGUÉM MAIS VAI COMPRAR AS SUAS MERCADORIAS.
    A repetição da própria e primeira praga deve resultar numa completa suspensão do tráfico dos artigos de luxo em que tanto se distingue BABILÔNIA. Os grandes mercadores dessas coisas, que são em grande parte cidadãos dessa cidade simbólica, e que têm enriquecido com seu tráfico exatamente dessas mercadorias, que vem de repente, assim, aos seus vizinhos feridos por chagas em putrefação. Desfeito o seu tráfico, inativos vastos carregamentos, sem ninguém que os compre, levantam a sua voz em lamentação pelo destino dessa GRANDE BABILÔNIA.
    Porque se há alguma coisa que arranque dos homens desta geração um grito sincero de angústia é o que toca ao seu dinheiro. Esta é a coisa que faz, realmente, o homem sofrer - DINHEIRO. Aí é que ele se derrete todo diante do BEZERRO DE OURO. 
    Já naquela época, diziam: "- Tira esse tal de ZARUR daí, nós queremos o Arão com o BEZERRO DE OURO. Esse ZARUR só sabe falar em DEUS, em Decálogo, em JESUS, em Evangelho; e o que nós queremos é DINHEIRO, é o BEZERRO DE OURO."
    A História se repete...
    E  há uma razão de ser nesta retribuição. 
    Os que pouco antes haviam publicado um decreto para que os santos de DEUS não comprassem nem vendessem, se encontram agora sob a mesma restrição por um processo muito mais violento.
    Aqui se faz e aqui se paga! É a Lei (Odie mi crastibi, é a Lei, no Latim). Falar um Latim para quem gosta de Latim.

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