A DIVINA DEMOCRACIA - Alziro Zarur

P - Deus é ditador?
R - Os doutores do materialismo dialético, aferrados ao seu marxismo intransigente, continuam tomando a nuvem por Juno. Negam a existência de Deus, mas - para justificar a ditadura soviética - eles dizem que, se Deus existe, não passa de um ditador. 

Entretanto, com o observa muito bem meu amigo Vinícius, o Governo do Universo é eminentemente democrático. Deus é Onipotente, mas não é prepotente. Não exerce a função governamental de modo arbitrário, mas através de Leis sábias e imutáveis.  Deus não age nunca, de modo algum, como ditador. Ele mesmo se submete às Leis que regem o Universo. 
Para os mundos e os sóis, que rolam no infinito, deu a Lei da Atração, que os mantém em perpétua harmonia. 
Aos seres inteligentes e conscientes, deu a Lei da Liberdade, devidamente amparada na Lei da Justiça. 
Outra prova de que Deus dirige democraticamente o Universo, dando a cada um de acordo com suas obras, está em que ele atua através de colaboradores de todas as categorias, das mais altas às mais humildes. Entidades Superiores - anjos, arcanjos, deuses - são seus cooperadores, mais ou menos diretos. Desta categoria faz parte o Cristo, Governador do nosso planeta, de cuja formação foi incumbido por Deus, como se vê no Evangelho, segundo São João. 
E assim se vai processando o Governo Divino, sem falhas, sem atritos, sem nenhum senão, sem nenhuma possibilidade de equívocos ou insucessos. 
Por quê?
Porque essa DEMOCRACIA não se fundamenta em expressões quantitativas, mas qualitativas. As hierarquias espirituais compõem-se em sua ordem ascendente, de valores morais que se fizeram a si mesmo, através de porfias e lutas ingentes, conquistas obtidas por experiências e provas individuais, sem favoritismo nem privilégios, sendo dado a cada um segundo os seus méritos. A todos assistem os mesmos direitos mediante o cumprimento dos mesmos deveres. 
A IGUALDADE NÃO TEM SUA MANIFESTAÇÃO EM NIVELAMENTOS INEXEQUÍVEIS, porque contrários às condições naturais de evolução em que se encontram os indivíduos, mas sim na ecessibilidade às posições mais altas, nas possibilidades de realizações postas ao alcance de todos, indistintamente. 
Tal é, em síntese, a Constituição que rege a DIVINA DEMOCRACIA. Mas a pseudo - democracia que se baseia em expressões quantitativas, degenera em canalhocracia, fundamentada na inversão dos valores. 
Portanto, há vitórias que são derrotas e derrotas que são vitórias, diante de DEUS.
 

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