PROGRAMA 52 - ALZIRO ZARUR - continuação 7
Na grande Convenção do Esforço Cristão realizada em Boston, W. Mackmillan, segundo se lê nas Atas publicadas (pag. 19), declarou: "Eis aí um poder que há de arrancar das mãos dos demagogos políticos o controle dos negócios para colocar esse controle nas mãos daquele que é Rei sobre todos e rege o Mundo com inteira justiça. Nossos chefes políticos tem contado com o voto das tavernas, o voto dos analfabetos, o voto dos que ficam em casa e não trabalham, e com todos os outros elementos que até agora tem obtido nos seus comícios de propaganda, mas, ainda não aprenderam a contar com o voto do esforço cristão. Desejo agora lhes dar a notícia de que se está aproximando o tempo em que hão de descobrir que se operou uma revolução política, e hão de ser visto regressando á casa, vindos de Washington e de nossas capitais de Estados completamente desempregados".
É uma linguagem de vingança. Parece que isto não fica bem a cristãos, vingativos. Estes sentimentos foram, entretanto, entusiasticamente aplaudidos na Convenção. E não é fácil prever o efeito que terão, não porque visam aquela classe de homens entre os quais farão o máximo bem, isto é, o corpo de político médios, que quando ameaçados por um boicote se tornam os mais abjetos aduladores na face da terra.
Tudo isto, porém, nada conseguiria se alguns que são realmente patriotas de coração, despertassem para este perigo antes de se entregarem a movimentos cujos efeitos não preveem, e se as duas casas do Congresso, Câmara e Senado, permanecessem fieis à Constituição que juraram manter, porque esse movimento nada menos significa do que uma subversão daquele nobre instrumento. Mas aí, o Congresso voltou já as costas à sua sagrada confiança para acariciar a influência da igreja tão influente. Não é bom perder esses votos, não convém perder esses votos.
Quando os diretores da Feira Mundial de Chicago pediram ao Congresso uma dotação em seu favor, eclesiásticos exerceram sua influência sobre Legisladores Nacionais e os induziram a sujeitar a doação à condição de as portas da feira se fecharem no domingo, porque é dia de Deus; o domingo que é o SÁBADO falsificado e é O SINAL DA BESTA. Ao tratarem deste ponto ocorreu um fato notável: um Senador pediu uma Bíblia e fez com que o amanuense lesse o QUARTO MANDAMENTO DO DECÁLOGO, em seguida graves estadistas arguiram. Por fim, decidiram, por voto, que o dia ordenado naquele Mandamento como o SÁBADO DO SENHOR era o domingo.
E, entretanto, não era, não é, e não será jamais!
Isso era legislar sobre uma questão religiosa que a Constituição expressamente proíbe, basta ver a Emenda Primeira. Quebrou as barreiras contra a união da Igreja e do Estado a abriu os diques para todos os males que invariavelmente acompanham tal união. O clero defensor da Emenda Religiosa saudou o acontecimento como um grande triunfo e, ostensivamente, se gabou de que tinha o Congresso em suas mãos e podia obrigá-lo a cumprir as suas ordens.
Mas vai continuar, não vamos parar por aqui, não. Amanhã voltaremos ao assunto para mostrar porque o Apocalipse diz que é a IMAGEM DA BESTA. ESTÁ AQUI A IMAGEM DA BESTA, ESTÁ AÍ O SINAL DA BESTA, está tudo claro agora diante dos olhos de todos.
QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE, E VIVA JESUS!
Nenhum comentário:
Postar um comentário