PROGRAMA 48 - ALZIRO ZARUR - continuação  5

    A lei deve certamente ser a LEI DE DEUS, LEI DO ALTÍSSIMO. Aplicá-la às leis humanas é fazer o Profeta dizer: PROFERIRÁ PALAVRAS CONTRA O ALTÍSSIMO, DESTRUIRÁ OS SANTOS, CUIDARÁ DE MUDAR A LEI. Isso merece toda a nossa meditação. Se fosse aplicado às coisas humanas estaria muito bem, mas aqui não. Aqui a coisa tem coerência, tem lógica, tem sabedoria. É a LEI DE DEUS, não é a lei dos homens. O Hebreu tem DAT, que quer dizer - A LEI - o que diretamente sugere a LEI DIVINA. O Papado tem feito mais do que simplesmente cuidar de mudar as leis humanas, tem-nas mudado ao seu bel-prazer.  Tem anulado os decretos de Reis, Imperadores. Tem desligado os súditos da obediência aos seus legítimos Soberanos. Tem introduzido o seu comprido braço nos negócios das nações e tem levado Governadores a seus pés na mais abjeta humilhação. Até hoje os Governantes rastejam como verdadeiras lacraias pelo chão.
    Mas o Profeta vê atos maiores de presunção do que todos esses, porque o vê procurando fazer o que não conseguia, mas apenas cuidava realizar. Ele o vê tentando um ato que nenhum homem, nenhuma combinação de homens jamais pode levar a efeito, isto é, mudar a LEI DO ALTÍSSIMO, mudar o DECÁLOGO. Tenham bem em mente isto - enquanto o testemunho de outro autor sagrado sobre este mesmo ponto (claro que foi por intuição) que São Paulo escreveu falando do mesmo PODER na II Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 2. Ele descreve na pessoa do Sumo Pontífice COMO O HOMEM DO PECADO SENTADO COMO DEUS NO TEMPLO DE DEUS, isto é, a igreja exaltando-se acima de tudo que se chama Deus ou se adora como Deus. Segundo isto, o Sumo Pontífice Romano se apresenta como aquele em quem a igreja deve ver autoridade em lugar do próprio Deus. E agora devemos ponderar, cuidadosamente, a questão de como pode exaltar-se acima de Deus.

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