Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    E NAQUELES DIAS OS HOMENS BUSCARÃO A MORTE E NÃO A ACHARÃO; DESEJARÃO MORRER E A MORTE FUGIRÁ DELES.
    Evidentemente os homens desesperados já estavam cansados de viver, porque aquilo não era vida, mesmo quando a vida era poupada só para a renovação da dor. Quando tudo quanto reputavam sagrado, era profanado; todos quantos prezavam estavam em perigo de humilhação, e os selvagens sarracenos dominavam sobre eles ou os deixavam só para um repouso momentâneo, entre o perigo de ser súbita ou violentamente interrompido, como que pela ferroada de um escorpião. Já disse aqui várias vezes que a História se repete; a Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Esses símbolos se repetem sempre, como vamos ver mais tarde, mas nessa altura da História era exatamente esta a interpretação dentro do Apocalipse na grande visão do vidente de Patmos, João, o Discípulo Amado, o Evangelista e agora Profeta. 
    E A APARÊNCIA DOS GAFANHOTOS ERA SEMELHANTE AO DE CAVALOS APARELHADOS PARA A GUERRA. E SOBRE AS SUAS CABEÇAS HAVIAM UMAS COMO COROAS SEMELHANTE AO OURO E SEUS ROSTOS ERAM COMO ROSTOS DE HOMENS.
    Ora, é tradicional que o cavalo árabe leva dianteira em toda parte, em todo o mundo. A Ciência da Arábia, diz a tradição, é perita em equitação e os árabes ligeiros como gafanhotos e armados como escorpiões, prontos a se arremessarem num momento, estavam sempre prontos para a batalha.
    

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