Programa 22 - ALZIRO ZARUR - continuação 2


    Milhares de pessoas que não podiam atribuir o fato a causas naturais, se horrorizaram muito, e com efeito, uma treva universal pairava sobre o mundo. As rãs e as aves noturnas faziam ouvir as suas vozes aflitas. Tem-se, por vezes, conhecido dias semelhantes, ainda que inferiores no grau de extensão das suas trevas. As causas destes fenômenos são desconhecidas, certamente não têm sido resultado de eclipses. Talvez o que o fenômeno mais misterioso e inexplicado da sua espécie, na vasta série de acontecimentos da Natureza, durante o último século tenha sido o "DIA ESCURO". Notabilíssimo obscurecimento de todo o céu e atmosfera visível que provocou intenso alarme e pânico em milhares de mentes, confusão nas próprias criaturas brutas, tendo fugido as aves desorientadas, os pássaros para os seus ninhos, os animais para as suas dependências. Com efeito, milhares de pessoas daquele tempo se convenceram abertamente de que havia chegado o fim de todas as coisas terrestres. A área deste obscurecimento foi também notabilíssima. Foi observado nas regiões mais orientais da Nova Inglaterra, a Oeste das mais remotas partes de Connecticut, em Albany. Para o Sul, foi observado em toda extensão da costa marítima; para o Norte até onde se estendia o território americano. Provavelmente excedeu estes limites, mas a sua extensão exata nunca será positivamente conhecida."
    Esse foi o grande 'DIA ESCURO" que ficou nos anais da América do Norte.
    E A LUA QUE SE TORNOU COMO SANGUE? 
    A escuridão da noite seguinte (19 de maio de 1.780), foi tão invulgar como tinha sido a treva do dia. A escuridão da noite seguinte foi tão densa, como talvez não se tenha ainda observado desde aquele onipotente "FIAT" que deu origem à LUZ para os homens na Terra. "Não pude resistir (escreveu Penning) à ideia que se todos os corpos luminosos do mundo estivessem envoltos em treva espessa ou tivessem desaparecido totalmente a escuridão, não poderia ter sido mais completa. Uma folha de papel branco, a poucos centímetros dos olhos era tão invisível como o mais negro veludo."
    Adams escreveu acerca da noite que se seguiu ao "DIA ESCURO": "Quase todos os que, por acaso, estavam fora naquela noite, perderam-se ao se dirigir para casa. A escuridão foi tão extraordinária nessa noite, como havia sido de dia, pois que, no dia anterior tinha começado a fase da lua cheia". Esta declaração sobre a fase da lua prova a impossibilidade de um eclipse do sol nessa altura. E sempre que nesta memorável noite a lua apareceu como aconteceu algumas vezes, tinha ela, segundo o testemunho desta profecia, a aparência de sangue. Mais um sinal Apocalíptico, para que a Humanidade se previna. 

    

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