Programa 20 - ALZIRO ZARUR - continuação (3)



    Até perto dos fins do período da Igreja de Éfeso,  era só os judeus que para defender as Leis de Moisés perseguia os cristãos, os seguidores do CRISTO. Mas agora com o progresso do Evangelho, também, os romanos começavam à mover perseguições cruéis e sangrentas contra os fiéis seguidores do CRISTO. A autoridade Imperial mandou crucificá-los, matá-los ao fio da espada, queimá-los vivos ou lançá-los às feras dos circos. Não se poupava esforços para destruir a seita dos cristãos, a doutrina do CRISTO. Como os servos de DEUS a séculos atrás, muitos, milhares foram torturados, outros experimentaram  o escárnio e açoites, como disse o Apóstolo Paulo (Hebreus cap. 11; 35-38): " Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada, andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados, viveram errantes pelos desertos e montes, escondidos nas covas e cavernas da terra. E quem eram? Eram malfeitores? Não, eram homens e mulheres dos quais  o mundo não era digno".  O período de Esmirna foi considerado o tempo do martírio. Eusébio fala desse tempo da seguinte maneira: "Vimos com os próprios olhos, como as criaturas eram jogadas às chamas, vimos em Tebas, inúmeros morrerem num só dia, alguns foram queimados, outros foram decapitados, de modo que a espada assassina ficou cega e mesmo se quebrou, e os próprios carrascos ficaram cansados e tiveram que revezar-se" (História Eclesiástica, vol. 8, cap. 2). E quando martirizados não se ouvia queixume algum de suas bocas, tudo suportavam com paciência, como está nos Atos dos Apóstolos, cap. 5; 41; regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de JESUS. A tribulação de 10 dias refere-se, evidentemente, aos 10 anos de intensa perseguição sob o governo de Diocleciano, mas agora estamos entrando no período de Pérgamo.

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