Programa 20 - ALZIRO ZARUR - continuação (2)

    Para atrair os pagãos, os chefes da igreja adotaram muitas cerimônias e crenças pagãs. Neste sentido a festa do Natal é um exemplo. No jornal "Estado de São Paulo",  de 28 de dezembro de 1952, na página 30, apareceu um artigo sobre essa festa sob o título "Natal e paganismo": "Os pagãos festejavam todo o último domingo do mês em homenagem ao Sol, e sempre o último domingo de dezembro, faziam grandes festas com muitas comidas e bebidas, por isso, não foi difícil adaptar o nascimento de JESUS a esta festa pagã". Os pagãos não se converteram realmente ao Cristianismo mas os cristãos sim, estes se converteram ao paganismo. Cumpriu-se o que o Apóstolo Paulo havia previsto (II Tessalonicenses, 2:3-4): "Ninguém de maneira alguma vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora, de sorte que se sentará como DEUS, no Templo de DEUS,  querendo parecer DEUS". E aqui estão algumas das inovações que foram introduzidas na Igreja, isto é, no Cristianismo do CRISTO. Muitas delas começaram ainda no período de Pérgamo. 
    O batismo: "À 15 de maio de 252; Cipriano reuniu em Cartago um segundo Concilio, em que se achava, entre outras coisas, uma prova autêntica da fé da Igreja concernente ao pecado original. Decidiu-se ali que se devia administrar o batismo às crianças, logo após o nascimento. O culto de imagens, por volta do ano 300 da Era Cristã, começou a ser colocado em algumas Igrejas Cristãs, a princípio com o pretexto de adornar e instituir muitas imagens. Essa introdução era destinada a facilitar a aproximação dos pagãos. A fim de proporcionar aos conversos do paganismo uma substituição a adoração de ídolos, e promover assim a sua aceitação nominal no Cristianismo, e gradualmente foi sendo introduzido no culto cristão a adoração das imagens e relíquias". (Wite: O Grande Conflito - pág. 48). Mas no ano 780, a Imperatriz Irene introduziu essa adoração no Oriente, e em 787, tornou-se Lei no Concilio de Nicéia (John Davis, Dicionário da Bíblia, pág. 444). 
    Mudança do Sábado para o domingo. Já no segundo século o domingo era guardado em lugar do sábado pelos Cristãos de Alexandria. Essa apostasía local fora evidentemente derivado do gnosticismo, um sistema teológico e filosófico que ali se estabelecera, mas não tardou muito e esse sistema como a se estender suas raízes a outras partes, de maneira que já no terceiro século, em diversos lugares já se guardavam os dois dias. Mas aos poucos o domingo foi tomando o lugar do sábado. Os pagãos do Império Romano guardavam o domingo, ou seja, o primeiro dia da semana em homenagem ao Sol. Essa prática foi aceita entre eles, imposta por uma seita.  

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