Programa 20 - ALZIRO ZARUR - continuação (4)



      Por esse tempo os países abrangidos por esse poder político-religioso, canalizaram para o Estado Papal grande parte das riquezas nacionais, pela cobrança dos mais variados impostos, e a Alemanha fazia parte desse grupo, daí o motivo pelo qual Martinho Lutero se afastou do catolicismo, criando uma nova religião. Logo, muitos e muitos adeptos foram se reunindo a ele e, logo começa o desvirtuamento. Já em 1534, as primeiras violências, e o Parlamento de Paris perseguiu alguns elementos protestantes e arrasou a Igreja Reformada de Meaux. No ano de 1559 a situação agravou-se, os que fossem presos seriam mortos sem julgamento, mesmo assim houve uma grande corrida do povo aos cultos protestantes, eram pobres, ricos, burgueses, nobres, intelectuais e até elementos do Clero. E foi a adesão dos nobres e administradores das províncias que fez surgir nos protestantes a idéia da força política. Alguns nobres protestantes procuravam direitos políticos, mas até mesmo os plebeus não lutavam só por amor a Religião. Depois de 1555, o Luteranismo já começou a ser dividido, surgindo aí o Calvinismo, e agora sim, eles se organizaram formando um partido político. Henrique II morreu em 1559, e o reinado  passou a sua esposa Catarina de Medicis e seus três filhos - Francisco II, Carlos IX e Henrique III. A partir daí os protestantes tinham dois grandes inimigos dentro do palácio: Duque de Guise e Catarina de Medicis. Certa vez Duque de Guise vinha voltando de Lorena e deparou com um culto na praça de Vassi, matou 74 pessoas e feriu centenas delas. Mas a pior perseguição foi em 1572, na trágica noite de São Bartolomeu, à meia-noite, os sinos tocaram e os soldados saíram em perseguição e dentro de três dias morreram 70 mil pessoas. 
     A cor AMARELA simbolizava a morte, e de fato a morte estendeu sua mortalha, sobre a quarta parte da terra, ou seja, sobre o território que estava sob o domínio desse poder religioso e político, que usavam a espada, a fome, a peste e as feras, meios pelos quais mais de cinquenta milhões de cristãos fiéis perderam suas vidas.

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