Programa 16 - ALZIRO ZARUR - continuação (3)
QUEM É DIGNO DE ABRIR O LIVRO?
DEUS, por assim dizer, segura este livro à vista do Universo e um anjo forte, de grande poder, avança como um mensageiro, com uma voz potente convida as criaturas do Universo a experimentarem se a sua sabedoria consegue desvendar os desígnios de DEUS. Quem poderá ser achado digno de abrir o Livro e desatar seus selos? Então se segue uma pausa. Em silêncio, o Universo reconhece a sua incapacidade, reconhece a sua indignidade para entrar nos desígnios do CRIADOR. E, como está no grego original: NINGUÉM NO CÉU, não apenas nenhum homem, mas NINGUÉM, nenhum ser no céu, FOI ACHADO DIGNO. Não temos aqui uma prova definitiva, de que as faculdades dos anjos são limitadas como as do homem? Claro, que neste aspecto de penetrar o futuro e desvendar o que tem de suceder neste particular, isto é, digno de meditação, nem aos anjos é dado saber. Quando o Apóstolo viu que ninguém podia abrir o Livro temeu deveras que os designios de DEUS nele contidos, referentes ao seu povo jamais fossem descobertos. Você não tem um grande interesse em saber do futuro de seus filhos? Você não fica impressionado, apavorado, às vezes, com certos fatos concernentes ao futuro de seus filhos? Eis aí, devido à ternura natural dos seus sentimentos, devido ao seu interesse pela Igreja do Novo Mandamento, a Igreja Universal do CRISTO, São João, o Evangelista, chorou, e chorou muito. Quão longe estão do temperamento de São João, diz Wesley, os que procuram alguma coisa mais do que o conteúdo do Apocalipse.
Sobre a frase: EU CHORAVA MUITO, Benson que é um dos grandes expositores, oferece o seguinte comentário: "Profundamente preocupado com o pensamento de que ninguém se achava digno de compreender, revelar e cumprir os divinos desígnios, e temendo que ainda continuassem ocultos à Igreja, então fica em pranto, e este pranto do Apóstolo brotou da grandeza deste quadro. A ternura de coração que sempre teve, aparece agora mais claramente, porque já está fora de si".
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