Programa nº 6 - ALZIRO ZARUR - continuação (6)


    E o motivo da censura? TENHO PORÉM CONTRA TI, diz o CRISTO, QUE DEIXASTE O TEU PRIMEIRO AMOR.
    O abandono do primeiro amor não é menos digno de censura do que o afastamento das doutrinas fundamentais ou da moralidade Bíblica. Esta censura não se refere a uma queda da graça, nem à extinção do amor, mas à sua diminuição.
    NÃO HÁ ZELO NEM SOFRIMENTO QUE POSSA REPARAR A FALTA DO PRIMEIRO AMOR, observa Thompson com muita felicidade.
    Na experiência cristã nunca devia chegar o tempo em que, se alguém pedisse a alguém que mencionasse o período do seu maior amor ao Cristo, não pudesse dizer: O MOMENTO PRESENTE. Mas se tal tempo chegasse, então devia lembrar-se de onde caiu, meditar, tomar tento e juízo, recordar o estado da sua primeira aceitação da idéia do CRISTO e do seu Evangelho e, finalmente, apressar-se a se arrepender, voltar a dirigir os seus passos para esta desejável posição: INTEGRAÇÃO NO CRISTO.
    O AMOR COMO A FÉ É MANIFESTADO PELAS OBRAS.
    FÉ SEM OBRAS É MORTA. E o primeiro amor, quando alcançado, traz sempre consigo as primeiras obras de CARIDADE, A CARIDADE LEGÍTIMA.
    E esta ameaça? - SE NÃO, BREVEMENTE VIREI A TI E TIRAREI DO SEU LUGAR O TEU CASTIÇAL, SE NÃO TE ARREPENDERES.
    Ora, esta vinda deve ser uma vinda figurada, significando uma visitação de castigo. Tanto mais que é condicional. A remoção do castiçal significaria o fato de lhe serem tiradas a luz e de lhe serem tirados os privilégios do Evangelho e confiados a outras mãos, se não cumprisse melhor as responsabilidades que lhe foram confiadas pelo CRISTO. Isto é muito importante!
    Todos têm sua oportunidade, mas aproveitam ou não aproveitam. A missão é que não pode falhar. Uma falha, outro vem em seguida.
    Mas tendo em vista que estas mensagens são proféticas, alguém pode perguntar se o castiçal não seria sempre retirado de qualquer maneira, quer o missionário se arrepender quer não, porque essa Igreja seria seguida pela Igreja imediata, que devia ocupar o segundo período. E se isto não constituíria uma objeção contra os que considerassem estas Igrejas como proféticas?
    Existe resposta?
    Sim. Eis a resposta, mas a expiração do período abrangido por qualquer Igreja não é a remoção do castiçal dessa Igreja.
    

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