Programa nº 6 - ALZIRO ZARUR - continuação (7)

    Prestem bem atenção: A REMOÇÃO DO SEU CASTIÇAL REPRESENTARIA O LHE SEREM RETIRADOS OS PRIVILÉGIOS QUE PODIA E DEVIA DESFRUTAR DURANTE MAIS TEMPO. SERIA SUA REJEIÇÃO DA PARTE DO CRISTO JESUS, TANTO NA IGREJA EM CONJUNTO, COMO NOS INDIVÍDUOS, COMO NOS SEUS REPRESENTANTES EVENTUAIS, COMO PORTA-LUZES DA SUA VERDADE E DO EVANGELHO PERANTE O MUNDO.
    Dentre aqueles que professavam o cristianismo durante tal período, não sabemos quantos assim fracassaram, quantos foram rejeitados. Sem dúvida que muitos, porque Deus respeita o Livre-arbítrio. até mesmo dos Missionários que querem fracassar, que querem apostatar, renunciar à sua missão. É dura, mas é o caminho da salvação. 
     E assim iriam as coisas permanecendo, alguns firmes, outros caindo, deixando de ser Porta-vozes do mundo, enquanto novos cristãos iriam preenchendo as vagas feitas pela morte e pela apostasia, até que a Igreja atingiu uma era nova, e na sua experiência delimitada como outro período na sua história e abrangida por outra mensagem.
    E os nicolaítas?
    JESUS está pronto a reconhecer todas as boas qualidades que seu povo possa ter. Se há alguma coisa que mereça a sua aprovação, imediatamente Ele a menciona. É o que vemos nesta mnensagem à Igreja de Éfeso: tendo mencionado primeiro o seus bons traços, depois os maus, como se não quisesse passar adiante nenhuma das suas boas qualidades, menciona que eles aborreciam, isto é, rejeitavam as obras dos nicolaitas, as quais Ele também aborrecia, isto é, detestava. No versículo 15 é de novo condenada a doutrina com as mesmas características. Parece que os nicolaítas constituíam uma classe de pessoas cujas ações e doutrinas eram abomináveis diante de DEUS. Sua origem está envolvida em certa dúvida. Alguns dizem que procediam de Nicolau de Antioquia, um dos sete Diáconos - é o que se vê no Livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 6, versículo 5; outros, que a sua origem era atribuída a eles só para se apoiar, com o prestígio do seu nome. Finalmente outros, que a seita tomou o nome de um Nicolau de data posterior, e esta é a opinião mais correta. A cerca das suas doutrinas e práticas, defendiam a poligamia, considerando o adultério e a fornicação como coisas indiferentes a DEUS. E permitiam a todos comer coisas oferecidas e consagradas aos ídolos. Ora, devemos ver em Nicolau um nome simbólico tal como Balaão, Ântipas, Jezabel. Nicolau quer dizer: conquistador ou triunfador do povo (versão grega do hebraico Balaão), senhor ou destruidor do povo. Sendo assim os nicolaítas eram partidários ou defensores do sistema iníquo, idólatra, que vários bispos procurariam implantar na Igreja Romana, chamado por São Paulo - O MISTÉRIO DA INIQUIDADE, que já então germinava. E quatro séculos mais tarde atingia seu objetivo no período da Igreja denominado Pérgamo, e é o que nós vamos ver.

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