Programa nº 5 - ALZIRO ZARUR - continuação (3)

    TERCEIRO PONTO: Para o terceiro ponto de vista, que é o geralmente seguido, diga-se de passagem, o DIA DO SENHOR significa o "domingo" - 1º dia da semana. Desejaríamos, entretanto, uma prova. Que evidência temos nós para fazer semelhante afirmação? O próprio texto não define a expressão: DIA DO SENHOR. Por isso, se significa o primeiro dia da semana, devemos procurar noutra parte da Bíblia a prova de que este dia da semana é sempre assim designado.
     Os únicos outros escritores inspirados que falam no 1º dia, são: Mateus, Marcos, Lucas e Paulo Apóstolo. E falam dele simplesmente como primeiro dia da semana. Nunca falam dele distinguindo-o de qualquer outro dos seis dias de trabalho. Isto é notável para o ponto de vista popular. Porque três deles falam desse dia, na própria altura em que se diz, ter se tornado o DIA DO SENHOR, por se haver realizado nele a ressurreição de JESUS, e dois deles mencionaram cerca de 30 anos depois desse acontecimento.
     Aos que afirmam que DIA DO SENHOR era a expressão usual para o primeiro dia da semana, no tempo de João, o Evangelista, então nós perguntamos: Onde está a prova disso? Onde? Em que lugar? Não se pode encontrar. Mas nós temos a prova, justamente, do contrário: basta ver a HISTÓRIA DO SÁBADO de J. M. Andrews e ali o assunto é esclarecido de uma forma contudente. Se esta fosse a designação universal, do 1º dia da semana, na altura em que o Apocalipse foi escrito, o mesmo autor devia, certamente, chamá-lo assim em todos os seus escritos posteriores. Ora, João escreveu o Evangelho depois de ter escrito o Apocalipse e quase ninguém sabe disso. Todavia, no Evangelho, que é o Quarto Evangelho, ele chama ao primeiro dia da semana, não DIA DO SENHOR, mas simplesmente o primeiro dia da semana - é o domingo. Isto é muito importante!
    As provas de que o Evangelho foi escrito depois do Apocalipse estão nas notas de Burnes, nos Evangelhos, Dicionários Bíblicos, Bíblias anotadas por especialistas notáveis: Bloomfield,  e muitos outros. E o que mais ainda contraria a pretensão em favor do "1º dia" é o fato de que nem o Pai, nem o Filho jamais reclamaram ao atribuído qualquer dos outros dias de trabalho. DEUS não disse: ESSE É O MEU DIA. Só o fez com o SÁBADO.
    Prestem atenção! Peguem os Mandamentos. Isso passa despercebido, porque a treva sabe trabalhar muito bem, joga areia nos olhos de muita gente desavisada. O único dia que DEUS faz questão é o SÁBADO. Isso foi por acaso? E por acaso eu entraria nos Mandamentos, na Tábua das Leis?
    Meus amigos, se devesse chamar-se DIA DO SENHOR por se ter realizado no "domingo" a ressurreição de JESUS a inspiração nos teria, sem dúvida, informado disso. Mas há outros acontecimentos igualmente essenciais ao plano da salvação, como por exemplo, a crucificação, a ascenção aos céus. E na ausência de qualquer instrução sobre este ponto por que não chamaremos ao dia em que qualquer deles ocorreu, o DIA DO SENHOR? Com tanta razão como ao dia em que Ele ressuscitou dentre os mortos. Aí temos que dizer francamente que DEUS é maior do que JESUS. Ou será que o próprio JESUS não ensinou assim: que o Pai é maior do que Ele? Por que esta confusão dos que querem fazer de JESUS o próprio Pai, quando JESUS é o Filho Unigênito? Isto é muito importante! Está radicado, vinculado ao SÁBADO. Nós vamos chegar lá. 

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