DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO (Alziro Zarur)
Parte 11
( Ruy Barbosa - continuação)
XVI - "O Ensino público está à orla do limite possível a uma Nação que se presume livre e civilizada; é que há decadência em vez de progresso; é que somos um povo de analfabetos, e a massa deles, se descrece, é uma proporção desesperadoramente lenta; é que a instrução acadêmica está infinitamente longe do nível científico desta idade; é que a instrução secundária oferece ao ensino superior uma mocidade cada vez menos preparada para o receber; é que a instrução popular não passa de um desideratum; é que há sobeja matéria para nos enchermos de vergonha e empregarmos heróicos esforços para uma reabilitação, em bem da qual, se não quisermos deixar em dúvida a nossa capacidade mental ou nossos brios, CUMPRE NÃO RECUAR ANTE SACRIFÍCIO NENHUM; NÃO SÓ PORQUE, DE TODOS OS SACRIFÍCIOS POSSÍVEIS, NÃO HAVERIA UM QUE NÃO SIGNIFICASSE UMA DESPESA PROXIMAMENTE REPRODUTIVA, COMO PORQUE SE TRATA AQUI DO NOME NACIONAL NUM SENTIDO MAIS RIGOROSO, MAIS SÉRIO, MAIS ABSOLUTO DO QUE O QUE SE DEFENDE NAS GUERRAS, À CUSTA DE DEZENAS DE MILHARES DE VIDAS HUMANAS ROUBADAS AO TRABALHO, E CENTENAS DE MILHÕES ARRANCADOS, SEM COMPREENSÃO, MEDIANTE OS MAIS ESTERILIZADORES DE TODOS OS IMPOSTOS".
Nenhum comentário:
Postar um comentário