"O PROFETA E O MESSIAS"
Espírito da Verdade - Alziro Zarur

P – Realmente, negar o Velho Testamento é o mesmo que rejeitar o Messias anunciado ao mundo desde Moisés. As profecias de Isaías, sobre o Cristo, se confirmaram de maneira fiel e impressionante. Que diz sobre o assunto o Espírito da Verdade?
R – Evidentemente, como declarou o próprio Cristo: O Velho Testamento “não pode falhar”, e não falhou. Vejamos Mateus, XII: 15-21.
15 – Sabendo disso, ele se retirou daquele lugar. Muitos doentes o seguiram e a todos curou, 16 – ordenando-lhes que não o descobrissem, 17 – a fim de se cumprirem as palavras do profeta Isaías: 18 – “Eis aqui o servo que elegi, o meu bem-amado, em quem muito se compraz minha alma! Sobre ele porei meu Espírito, e ele às nações anunciará a justiça. 19 – Não discutirá, não gritará e ninguém lhe ouvirá a voz nas praças públicas. 20 – Não acabará de partir o caniço já quebrado e não apagará a mecha ainda fumegante, enquanto não alcance a vitória da justiça. 21 – Em seu nome depositarão as nações todas as suas esperanças”.
Despindo-se da letra o espírito, facilmente compreensíveis se tornam, não só as palavras de Isaías aos hebreus, com referência ao Cristo, mas também a indicação do cumprimento dessa profecia relativamente aos fariseus que tramavam contra Jesus, estudando os meios de que poderiam lançar mão para liquidá-Lo, inquirindo uns dos outros como contra ele atentariam! Mais ainda: a proibição feita pelo Mestre aos doentes que o haviam acompanhado e que foram curados por ele. JESUS É SERVO E BEM-AMADO DE DEUS, PELA SUA QUALIDADE DE ESPÍRITO PURO E PERFEITO, GRAÇAS AOS SEUS PRÓPRIOS MÉRITOS. POR ISSO É QUE O SENHOR O ELEGEU, QUANDO O FEZ PROTETOR E GOVERNADOR DA TERRA. Nele se compraz, fazendo-O participar do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia, dando-lhe a investidura de vosso Mestre, encarregando-O de presidir à formação do vosso planeta, de o conduzir e guiar, com tudo o que nele existe e se move, com a Humanidade que o habita, pelas vias do progresso físico, moral e intelectual, incumbindo-O de vos levar à perfeição que tereis que atingir. Deus fez e faz que seu Espírito sobre ele pouse, constantemente, comunicando-Lhe diretamente a inspiração. Pelo desempenho da sua missão terrena, Jesus anunciou às nações a justiça, mostrando-lhes a única forma de proceder, segura e reta, que as pode conduzir ao fim colimado. E agora, chegados os tempos, ele anuncia a justiça às nações por intermédio dos Espíritos do Senhor, os quais, em seu nome, desenvolvem e explicam em Espírito e Verdade, sempre à luz do Novo Mandamento, as Revelações que Ele EM PESSOA deu aos homens, embora sob o véu da letra. Esses Espíritos também mostram a todos, novamente, a mesma norma de proceder do Espírito da Verdade, ILUMINANDO O CAMINHO DO PROGRESSO POR ONDE TODAS AS CRIATURAS, TENDO A GUIÁ-LAS A LUZ QUE SE IRRADIA DO FACHO DA VERDADE, POSSA AVANÇAR COM PASSO FIRME, CULTIVANDO A CIÊNCIA, A CARIDADE E O AMOR – SELOS DA ALIANÇA ENTRE A FÉ E A RAZÃO.  Estas palavras do profeta, referentes ao Messias prometido desde Moisés: “Ele não discutirá, não gritará e ninguém lhe ouvirá a voz nas praças públicas”, encerravam alusão ao hábito que tinham os hebreus de se reunirem publicamente, para deliberar sobre assuntos importantes, procurando cada um abafar com a voz a dos seus adversários, para que sua opinião prevalecesse. Jesus não discutiu desse modo, não gritou: ninguém Lhe ouviu ASSIM a voz nas praças públicas. É QUE ELE FALAVA COM AUTORIDADE, NÃO DA MANEIRA POR QUE FALAVAM OS ESCRIBAS E FARISEUS.


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