PROGRAMA 87 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    O seguinte comentário ao versículo 16, o versículo que apresenta as dimensões da cidade celeste, é sem dúvida correto. Tem-se concluído do texto que a cidade NOVA JERUSALÉM deve ser tão alta quanto comprida, que o seu comprimento será de doze mil estádios ou 1.500 milhas. Parece completamente desnecessário dar à linguagem significado semelhante. A palavra - IGUAL - nem sempre está ligada a ideia de dimensões ou posição. É, frequentemente, usada no sentido de proporção. Se disséssemos que o comprimento, e largura, e altura da cidade estavam em proporção, não violentaríamos a linguagem.
    Este ponto de vista é seguido por Guipoin na sua exposição apocalíptica, outro autor das leituras sobre Apocalipse, apresenta a mesma ideia com estas palavras: "A linguagem porém, pode ter outro significado e é muito mais natural. Não é que o comprimento, e a largura, e a altura fossem individualmente iguais uns aos outros, mas iguais a si próprios, isto é, o comprimento era por toda parte o mesmo, a largura por toda a parte a mesma, e mesma altura era perfeita, simétrica em todas as suas proporções. Isto é confirmado pela afirmação clara de que o muro tinha 144 côvados de altura ou 216 pés, a altura conveniente para um muro, ao passo que se diz que seu comprimento era tanto quanto a sua largura".
    Este autor apenas atribuiu dezoito polegadas a um côvado.
    A palavra grega ISOS no original é traduzida por - IGUAL - segundo (...) traz consigo o significado de proporção.
    Bloonfield definindo uma das suas palavras cognatas isotonas, dá-lhe o sentido de proporção igual, e cita São Paulo, II aos Coríntios, capítulo 8: 13 e 14, como exemplo de que esta definição é absolutamente admissível: a altura da cidade era proporcional ao seu comprimento e largura. Este, certamente, admite esta interpretação e isto liberta a liguagem de toda e qualquer ambiguidade e a cidade de toda desproporção, mostra harmonia perfeita na descrição geral.
    A FÁBRICA DO SEU MURO ERA DE JASPE.
    Ora, jaspe é uma pedra preciosa geralmente descrita como tendo uma cor verde brilhante, por vezes anuviada de branco ou manchada de amarelo. Compreendemos que este seria o material do principal corpo de muro construído sobre os doze fundamentos a seguir descritos. Não esqueçamos que este muro de jaspe era como o cristal resplandecente (versículo 11), revelando todas as glórias do seu interior.
    Meus amigos e meus irmãos, quando André Luiz mandou seu primeiro livro lá de cima, pela psicografia do Legionário Francisco Cândido Xavier, muita gente não acreditou, achou que aquilo era materialidade pura, que aquilo tudo era tão material quanto o que vemos aqui embaixo na terra, e, entretanto, tudo o que ele descreveu é puramente a verdade. André Luiz não inventou nada, ele apenas descreveu o que viu por lá. Diante disto, torna-se fácil entender o literalismo desta JERUSALÉM CELESTIAL como primeiro estágio da nossa emancipação da carne. A Evolução não se processa por saltos, a natureza não dá pulos - isto é da sabedoria antiga - nossa evolução é lenta, mas começa assim: do mineral para o vegetal, para o animal, para o hominal, e segue em rumo ao angelical, e ao arcangelical, ao crístico, até se integrar no próprio DEUS.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE! VIVA JESUS!

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