PROGRAMA 76 - ALZIRO ZARUR - continuação 5
AS SETE CABEÇAS:
Primeiro se diz que as SETE CABEÇAS são sete montes e depois sete reis ou formas de governo, porque a expressão do versículo 10, que são sete reis, devia-se ler: E ESTES SÃO SETE REIS; cinco já caíram, diz o anjo: existe um, o sexto que estava então reinando, o outro ainda teria de vir e continuar por um curto espaço de tempo. E quando a besta reaparecer com o seu caráter sanguinolento, opressor, perseguidor, havia de ser ela a OITAVA FORMA de governo que havia de continuar até a besta ir para a perdição.
AS SETE FORMAS DE GOVERNO que existiam no Império Romano são geralmente enumeradas da seguinte forma:
Primeiro: - REALEZA;
Segundo: - CONSULADO;
Terceiro: - DECENVIRATO;
Quarto: - DITADURA;
Quinto: - TRIUNVIRATO;
Sexto: - IMPÉRIO;
Sétimo: - PAPADO.
Reis, cônsules, decênviros, ditadores, triúnveros, tinham desaparecidos no tempo de São João, ele estava vivendo sob a forma Imperial; mais dois se haviam de levantar depois deste tempo; UM HAVIA DE CONTINUAR SÓ POR UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO e daí não ser usualmente mencionada entre as CABEÇAS.
Enquanto a última, que é usualmente denominada a SÉTIMA, é na realidade a OITAVA, a cabeça que havia de suceder Imperial e continuar por pouco tempo, não podia ser a PAPALINA, porque esta continuou muito mais do que todas as outras juntas.
Compreendemos, portanto, que A CABEÇA PAPAL é a oitava e que uma cabeça de curta duração veio entre a IMPERIAL e a PAPAL. Em cumprimento disto, lemos que após a forma Imperial ter sido derrogada ou abolida, houve um governador que pelo espaço de cerca de sessenta anos governou Roma com o título: EXARCA DE RAVENA, e assim temos o elo que une as CABEÇAS IMPERIAL e PAPAL.
E desta forma SOBE DO ABISMO.
Baseia o seu poder em pretensões que não têm fundamento, senão na mistura de erros cristãos e superstições supinamente pagã.
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