PROGRAMA 54 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

    Quando foi publicado meu folheto eu ignorava a disposição das palavras na inscrição latina, e por isso na ilustração da coroa eu as colocara numa linha só. Pois bem, o Sr. Delasse imediatamente indicou o erro, e disse que a primeira palavra da frase estava na primeira parte da coroa; a segunda palavra na segunda parte da coroa; e a palavra DEI, que quer dizer - DEUS - se encontrava na divisão interior da tríplice coroa. Também explicou que as duas primeiras palavras era em pedras preciosas de cor escura, ao passo que a palavra DEI era inteiramente composta de diamantes.
    Durante uma reunião campal, que realizei em West City, apresentei o assunto, O SELO DE DEUS e o SINAL DA BESTA. Pus em cartas para o ilustrar, sendo uma a reprodução da coroa como nosso irmão Delasse a havia descrito. Estava presente um Ministro Presbiteriano, o Reverendo Rosman, e depois de o descrever a coroa ele falou publicamente e deu um atestado à Congregação dizendo que quando estava a estudar em Roma para o sacerdócio viu essa mesma coroa, e notou sua inscrição e que a palavra DEI era composta de cem diamantes, uma centena de diamantes.
    Falei com ele sobre o seu nome e o visitei em casa, e me convenci pela sua descrição, de que essa era a mesma coroa que o Sr. Delasse tinha visto, mas que tem sido negada por muita gente. Então lhe pedi uma declaração por escrito e ele imediatamente me apresentou a seguinte:
    "À aquele a quem possa interessar. 
    Tem esta o fim de certificar que nasci na Baviera em 1828, fui educado em Munich, cresci como católico romano. Em 1844 e 45 estudei para o sacerdócio no Colégio Jesuíta de Roma. Durante o serviço da Páscoa de 1845, o Papa Gregório XVI trazia uma tríplice coroa sobre a qual estava escrito em pedras preciosas VICARIUS FILII DEI - Vigário do Filho de Deus. Disséram-nos que nela havia uma centena de diamantes na palavra DEI, as outras palavras eram de outras espécies de pedras preciosas de cor mais escura. Havia uma palavra em cada coroa porque a coroa era tríplice, e não todas na mesma linha. Eu estava presente à cerimônia e vi a coroa perfeitamente, notei-a cuidadosamente. Em 1850 me converti ao Protestantismo, dois anos mais tarde entrei no Ministério da Igreja Evangélica, mas depois eu me uni a Igreja Presbiteriana, da qual sou hoje Pastor reformado, tendo estado cinquenta anos no seu ministério.
    Faço esta declaração a pedido do Pastor E. de Warburg visto ele afirmar que alguns negam que o Papa jamais tenha usado a referida tiara. Mas eu declaro que usou porque eu a vi na sua cabeça.
    Sinceramente, vosso no serviço do Cristo". (assinado B. E. Hoffman. West City, 29 de outubro de 1906).

    

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