PROGRAMA 47 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    Mas voltando ao assunto, ficou provado exatamente isto: ELES QUERIAM ALCANÇAR PODER. Com este PODER, então,  exercer a força em detrimento do PODER da piedade, da fraternidade, do amor e da Boa Vontade. Este sim, este convence da Verdade as pessoas e as leva a se congregar sobre a plataforma da Verdade do CRISTO DE DEUS. Mas não é esse PODER que as igrejas procuram pela FEDERAÇÃO. O que obtiveram foi o PODER de uma grande liga religiosa, mais verdadeiramente um "truste" eclesiástico. É da natureza de um "truste", derrubar tudo que se interponha no seu caminho. Parece incrível, mas é a religião comercial, e age como os "trustes" comerciais na "pena de talião":  OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE.
    Que é a religião até hoje senão isto?
    Uma organização eminentemente comercial. 
    Nessa FEDERAÇÃO, as igrejas não pretendem estar vinculadas na unidade do ESPÍRITO DE DEUS, querem apenas estar confederadas para ter força maior. O espírito dessa união é um espírito muito diferente do divinamente ensinado pelo ESPÍRITO DE VERDADE, representando o próprio JESUS. O Concílio Federal não deu ênfase ao valor da VERDADE, nem podia dar, desde que o próprio campo em que estava era o de por de parte as diferenças de crenças religiosas entre os seus membros, para obter o PODER mundano nos seus números combinados. Um jogo de cartas marcadas. 
     O confessado propósito de tal FEDERAÇÃO, declarado oficialmente, é: EXPRIMIR A FRATERNIDADE, UNIDADE CATÓLICA DA IGREJA CRISTÃ. Apesar disso, seu espírito intolerante não pode ser ocultado, dominou no Concílio em oposição com o seu professo espírito de fraternidade ou unidade. Quando tal é a atitude deste grande "truste" religioso para com os que estão com ele, e trabalham para o seu avanço, então pode se compreender facilmente quão tolerante será para com a minoria religiosa que lhe é estranha. 
    Entenderam bem?
    Pobres e pequenos serão sempre pisados e esmagados pelos "trustes" da religião. E esse grande "truste" religioso se propõe a exercer um completo monopólio religioso no País.

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