Programa 41 - ALZIRO ZARUR - continuação  4

    Como se vê,  mais uma profecia rigorosamente cumprida neste Apocalipse. Temos aqui alguns pontos que provam identidade, porque quando temos na Profecia dois símbolos, como neste caso, representando poderes que entram em ação no mesmo tempo, ocupa o mesmo território, mantendo o mesmo caráter, fazendo a mesma obra, e existem durante o mesmo espaço de tempo, e têm o mesmo destino, então estes símbolos representam o mesmo PODER. Ora, todos os pormenores especificados se aplicam à PONTA PEQUENA e à BESTA SEMELHANTE AO LEOPARDO do cap. 13, mostrando que estes dois símbolos representam o mesmíssimo PODER. Admite-se, geralmente, que a PONTA PEQUENA representa o Papado, e quem pretender que esta BESTA SEMELHANTE AO LEOPARDO não representa o mesmo, para ser coerente, deve provar que na mesma altura em que se levantou o Papado se levantou outro grande PODER exatamente como ele, ocupando o mesmo território, e revestindo o mesmo caráter, e fazendo a mesma obra, e continuando durante o mesmo espaço de tempo; e tendo o mesmo objetivo, substituindo, porém, com um poder separado e distinto. Ora, tudo isto seria tão absurdo quanto impossível.
    E a CABEÇA FERIDA DE MORTE?
    Evidentemente foi a cabeça Papal. Somos levados a esta conclusão, naturalmente, pelo princípio evidente de que o que é dito em profecia do símbolo de qualquer governo, se aplica a esse governo somente, enquanto é representado por esse símbolo. Ora, Roma é representada por dois símbolos: o DRAGÃO e a BESTA SEMELHANTE AO LEOPARDO, porque apresentou duas fases - a pagã e a Papal. E o que diz do DRAGÃO só se aplica a Roma na sua forma pagã.  O que se diz da BESTA SEMELHANTE AO LEOPARDO, só se aplica a Roma na sua forma pretensamente cristã. Mas Roma era pagã no tempo de São João Evangelista, que viu debaixo da sexta cabeça a Imperial. Isto nos mostra, imediatamente, que seis das cabeças, incluindo a Imperial, pertencem ao DRAGÃO. E se alguma dessas cabeças foi ferida de morte, então foi uma das CABEÇAS DO DRAGÃO, ou uma das formas de governo que pertenciam a Roma na sua forma pagã, portanto, não uma das CABEÇAS DA BESTA.  São João devia ter dito: "Vi uma das cabeças do dragão ferida de morte". Em outras palavras, esta ferida atingiu alguma forma de governo que existiu no Império Romano, depois da sua passagem do paganismo para o chamado cristianismo, porque Cristianismo mesmo ainda não existiu na face da Terra. Mas, enfim, após essa passagem houve uma cabeça que foi a cabeça Papal. O símbolo, tal como é aqui representado, tinha apenas SETE CABEÇAS, representando sete formas de governo, não contemporâneas, mas sucessivas. Sem dúvida, que apenas uma cabeça está governando de cada vez, mas são colocadas todas juntas sobre o DRAGÃO e a BESTA, para identificarem, ambos estes símbolos, como representando o PODER ROMANO.
 

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