Programa 38 - ALZIRO ZARUR - continuação 2


     Mais uma vez o Profeta nos leva até o início da TROMBETA nesta linguagem:
     E ABRIU-SE NO CÉU O TEMPLO DE DEUS. A ARCA DO SEU CONCERTO FOI VISTA NO SEU TEMPLO, E HOUVE RELÂMPAGOS, E VOZES, E TROVÕES, E TERREMOTOS, E GRANDE SARAIVA.
    Introduzida a ÚLTIMA TROMBETA no versículo 15, primeiro grande acontecimento que chama a atenção do vidente da Ilha de Patmos, é a transferência do Reino do domínio terrestre para o Celeste. DEUS assume o seu grande e infinito poder e, para sempre, esmaga a rebelião da terra revoltada pela ignorância, estabelece o CRISTO no seu próprio Trono e Ele próprio permanece Soberano, Supremo sobretudo e todos no infinito Universo.
    Completado este quadro, logo nos é apresentado no versículo 18 o estado das nações. O juízo que sobre elas há de cair, e o destino final, tanto dos santos como dos pecadores. Examinando este campo de visão, somos levados, uma vez mais, a retroceder no versículo que temos debaixo dos olhos, e a nossa atenção é chamada para o final do Sacerdócio do CRISTO, a última cena na Obra de misericórdia em favor de um Mundo inteiramente culpado.
    O Templo está aberto, o segundo compartimento do Santuário está patente. Sabemos que este é o Santo dos santos, porque ali se vê a Arca, só nesse compartimento estava depositada a Arca. Isto aconteceu no dia em que o Santuário devia ser purificado, os períodos proféticos expirando, e o SÉTIMO ANJO começando a tocar. Desde esse tempo o Povo de DEUS tem visto, pela fé, a porta aberta no céu e ali a Arca do Testamento de DEUS; tem se esforçado por guardar todos os preceitos da Santa Lei escrita nas Tábuas depositadas ali, mas principalmente o NOVO MANDAMENTO Daquele que é o CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.
    E se encontram ali as Tábuas da Lei, exatamente como na Arca do Santuário erigido por Moisés. É evidente, pelos termos que São João emprega ao descrever a Arca, chama-lhe: A ARCA DO SEU CONCERTO. Ora, a Arca era chamada a Arca do Concerto ou Testamento, porque fora construída para o expresso fim de conter as Tábuas do Testamento ou dos Dez Mandamentos da Lei de DEUS. Basta verificar o Êxodo de Moisés, capítulo 25: 16; 31: 18; Deuteronômio, capítulo 10: 2 e 5. Vejam bem que não era destinada a nenhum outro uso, devia o seu nome apenas ao fato de conter as Tábuas da Lei. Se as Tábuas não estivessem ali não seria a Arca do seu Testamento, isto é, Testamento de DEUS. Nem com verdade podia ser chamada assim. 

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