Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 6
    Já pegaram aí o Decálogo, o genuíno, o verdadeiro?
    Os três primeiros Mandamentos mencionam a palavra DEUS, não mencionam? Mas por eles não podemos dizer bem quem é significado, porque há multidões de objetos a quém é aplicado este nome. Há muitos deuses, muitos senhores, como dizia o apóstolo dos gentios, basta ver a I Epístola aos Coríntios, capítulo 8, versículo 5: HÁ MUITOS DEUSES E MUITOS SENHORES. Já havia naquele tempo, imaginem agora. Passando agora por alto o Quarto Mandamento, o Quinto contém as palavras "Senhor" e "Deus", mas não as define, e os outros cinco preceitos não contém o nome de DEUS. Agora, que havemos de fazer?  Com aquela porção da Lei que examinamos seria impossível convencer de pecado o maior idólatra deste mundo. O adorador de imagens podia dizer: "Este ídolo que está diante de mim é o meu deus, seu nome é deus e estes são os seus preceitos". O adorador dos corpos celestes também pode dizer: "O sol é o meu deus. Eu adoro segundo esta Lei". Portanto, sem o Quarto Mandamento o Decálogo dado a Moisés no Sinai é nulo, porque é omisso no que diz respeito a impor a adoração ao verdadeiro DEUS, porque DEUS é um só e não há outro. Mas, acrescentemos agora o Quarto Mandamento, restituamos à Lei este preceito que muitos estão prontos a dizer que foi abolido e vejamos como o caso, então, já se apresenta quando examinamos este Mandamento que contém a declaração: EM SEIS DIAS FEZ O SENHOR O CÉU E A TERRA E O MAR E TUDO O QUE NELES HÁ. Vemos imediatamente que estamos em presença dos Mandamentos D'aquele que criou tudo, criou todas as coisas e todos os seres. O sol não é, portanto, o DEUS do Decálogo. O VERDADEIRO DEUS fez o sol. Nenhum objeto no céu ou na erra é o SER que aqui reclama obediência, porque o DEUS desta Lei é o único que fez todas as coisas criadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário