Programa 19 - ALZIRO ZARUR - continuação (5)


    HAVENDO ABERTO O SEGUNDO SELO OUVI O SEGUNDO SER VIVENTE DIZENDO: VEM E VÊ. E SAIU OUTRO CAVALO  VERMELHO. E AO QUE ESTAVA SENTADO SOBRE ELE FOI DADO QUE TIRASSE A PAZ DO MUNDO E QUE SE MATASSEM UNS AOS OUTROS. FOI-LHE DADA UMA GRANDE ESPADA.
    O primeiro aspecto notável neste símbolo talvez seja o contraste na cor dos cavalos. Esta foi distribuída, sem dúvida, com um objetivo. Se a alvura do primeiro cavalo representava a pureza do Evangelho, o rubor do segundo deve representar que neste período começava a se corromper aquela pureza original. O mistério da iniquidade, como dizia São Paulo, operava já nos dias de São Paulo Apóstolo e São Pedro. Parecia que a própria Igreja estava agora tão corrompida que requeria esta mudança na cor do símbolo. Começavam a se levantar erros. Introduziu-se no mundo com o mundanismo. O poder eclesiástico procurou aliança com o secular. Daí resultarem perturbações e comoções. O espírito deste período atinge o seu auge quando chegamos ao tempo de Constantino, o primeiro Imperador chamado cristão e cuja conversão ao cristianismo é dada por Mosherrain em 323 da Era Cristã, basta ver seus comentários eclesiásticos. Acerca deste período, observa Raid: Ele apresenta um período secular, a união da igreja com o Estado. Constantino auxiliou o clero que lhe ficou devendo muitos favores, legislou para a igreja, convocou o Concílio de Nicéia, foi quem mais se salientou nesse Concílio. Constantino, não o Evangelho, teve a glória de derrubar os templos pagãos.  Teve essa glória o Estado em vez da Igreja. Constantino foi louvado por ter feito decretos contra alguns erros, mas foi mais além, e introduziu muitos outros erros e se opôs a algumas importantes verdades. E se levantaram controvérsias e quando subiu ao trono um novo Imperador houve uma corrida do Clero para arrastar para o lado de suas opiniões particulares. Então, Mosherrain diz deste período: "Havia guerra contínua, havia contínua perturbação". Semelhante estado de coisas corresponde bem às palavras do Profeta quando declara: AO QUE ESTAVA SENTADO SOBRE O CAVALO FOI DADO QUE TIRASSE A PAZ DA TERRA E QUE SE MATASSEM UNS AOS OUTROS E LHE FOI DADO UMA GRANDE ESPADA. O "Cristianismo" desse tempo tinha subido ao trono e empunhado o emblema do poder civil. E, evidentemente, este símbolo também se repete através da História, está se repetindo até hoje, porque a Igreja deve estar separada do Estado. Mas quando foi que esteve, por exemplo, no Brasil? NUNCA! O governo é governado pela igreja Católica Apostólica Romana. Quem puder provar o contrário que se apresente. Não, ninguém se apresentará, porque esta é a verdade. E isso está condenado na Lei Divina, daí este símbolo vermelho, e ainda voltaremos a ele.
 

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