"A CIÊNCIA E OS FENÔMENOS DA NATUREZA - I"
(Espírito da Verdade - Alziro Zarur)
Por ventura a ciência humana também já predeterminou quais o que – ao menos na aparência – seriam vítimas desses efeitos? Digamos “ao menos na aparência porque os que morrem em tais casos (como explicaremos daqui a pouco ) são apenas VÍTIMAS VOLUNTÁRIAS, NO SENTIDO DE QUE SÃO LEVADOS A SEMELHANTE FIM EM VIRTUDE DA ESCOLHA, QUE FIZERAM, DE SUAS PROVAS; DE QUE SÃO LEVADOS A ISSO PELOS SEUS PRÓPRIOS ESPÍRITOS; NO SENTIDO DE QUE O FATO OCORRIDO É CONSEQUÊNCIA FORÇADA DAS PROVAÇÕES E EXPIACÕES QUE ESCOLHERAM. Tudo é sábio, tudo é grande, tudo é perfeito nas leis Divinas; somente vós materialistas orgulhosos, sois pequeninos nas vossas criticas e negação do Todo-Poderoso. Mas Ciência, um dia, vos anunciará, com exatidão, o momento dos fenômenos da Natureza. Então, dada a vossa evolução moral, física e intelectual, não mais tereis de sofrer expiações e provações, quais as do naufrágio. É preciso que seja assim, porque é preciso que tudo marche regularmente na obra divina. Dia virá em que tendo vós a necessária ELEVAÇÃO ESPIRITUAL, todos os casos que hoje vos causam espanto se vos tornarão familiares, MAS NEM POR ISSO MENOS REAL, SERÁ A AÇÃO DOS ESPÍRITOS. A ciência humana, se lhe fosse possível, anularia a existência de Deus, afirmando: “Previmos as tempestades; logo, elas se desencadearam porque assim devia acontecer”. De tal sorte, os fenômenos da Natureza seriam apenas o resultado da ação de uma força cega e necessária, e não obra de uma inteligência suprema e providencial, que age por intermédio de Espíritos ativos e devotados, aos quais incumbem o uso, o emprego, funcionamento, a aplicação e a execução das leis Naturais e Imutáveis que ela estabeleceu, desde toda Eternidade. Deste modo é que aquela inteligência opera, por sua vontade onipotente e livre, no sentido de que AGE SEGUNDO ESSAS MESMAS LEIS, QUE ELA DIRIGE, APLICA, FAZ FUNCIONAR, EXECUTAR COM PERFEIÇÃO, VISANDO SEMPRE AO PROGRESSO FÍSICO, MORAL E INTELECTUAL DENTRO DA VIDA E DA HARMONIA UNIVERSAIS. Prevendo-lhes o uso, a aplicação, a execução e os efeitos, essas Leis são reconhecidas por aqueles mesmos que negam, porque não as vêem, o Legislador que as promulgou e os agentes a quem incumbiu de as aplicar, de as executar, de as fazer produzir seus efeitos. Nas condições e segundo as regras e os meios que lhes pôs nas mãos e se acham estabelecidos nas próprias Leis. O LEGISLADOR É DEUS; OS AGENTES SÃO OS ESPÍRITOS PUROS, aqueles que se podem aproximar do centro da Onipotência e que, por sua vez, têm – como agentes submissos e devotados conforme a hierarquia espiritual – os Espíritos Superiores e os Bons Espíritos. O mesmo seria reconhecer a existência de qualquer maquina prever-lhe e observar-lhe o uso, a aplicação, os efeitos, a execução da obra desde que o operário preposto do mecânico a faz funcionar e, AO MESMO TEMPO, NEGAR – POR NÃO SEREM VISÍVEIS, O MECÂNICO QUE A INVENTOU E OS OPERÁRIOS QUE A PÔEM EM MOVIMENTO. Ora, o mecânico é Deus; os operários prepostos são os Espíritos. Não, a Natureza obedece a determinada marcha regular, É assim como o homem recebe sempre – pelas circunstancias ou pelos acontecimentos que preparam, procedem, produzem e executam essa marcha – O AVISO DE QUE TEM DE MORRER E, PORTANTO, DEVE ESTAR PRONTO PARA ESSE MOMENTO SUPREMO, do mesmo modo nas Leis da Natureza, todos os acontecimentos deixam prever a marcha que seguirão por meio dos sinais captados pela ciência especializada. As tempestades, como as inundações, os fatos atmosféricos e todos os fenômenos da Natureza são produzidos por Espíritos prepostos a produção desses efeitos.Espírito que, todavia, seguem a marcha que lhes traça o Criador, para os preparar, guiar e realizar pelos meios de que os armou, mas SEMPRE SEGUNDO AS LEIS NATURAIS E IMUTÁVEIS POR ELE ESTABELECIDAS, DESDE TODA A ETERNIDADE.



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