"A IGREJA DO CRISTO"
“Em verdade vos digo que em Israel não encontrei tão grande fé”
(Espírito da Verdade - Alziro Zarur)

Estas palavras encerravam profundo ensinamento, visando a destruir, no espírito dos judeus, A IDÉIA DE QUE SÓ ELES ERAM FILHOS DE DEUS E TINHAM DIREITO AS GRAÇAS DIVINAS. Dessa forma, Jesus lhes ensinava que, seja qual for o homem, venha de onde vier, SE TIVER FÉ (OU MERECIMENTO), É VERDADEIRAMENTE FILHO DE DEUS. E mais: que, ao contrário, os que pertenciam à grande família judaica, acreditando-se privilegiados, seriam repelidos se não seguissem o caminho que o Senhor traçou e Moisés lhes havia mostrado, chamando-os à prática do amor a Deus e do amor ao próximo. O mesmo ensino podeis aplicar à Igreja de Roma, que repele quem não curva a cabeça ao jugo da sua lei. Habituou-se à grandeza e às honras humanas, servindo mais a Mamon que ao próprio Deus. Cheia de orgulho, persegue impiedosamente os que tentam abrir-lhe os olhos, porque se julga a Igreja de Jesus. Mas a Igreja do Cristo tem por templo o vosso planeta; por fiéis todos os Homens de Boa Vontade que vivem o Novo Mandamento; por sacerdotes todos os corações puros, que arrebanham os Espíritos transviados para os reconduzir ao BOM PASTOR DO ÚNICO REBANHO. Lembrai-vos destas outras palavras de Jesus, no versículo 12 de Mateus: “Os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde há pranto e ranger de dentes”. Os que receberam a Palavra de Deus, e dela não fizeram o uso que deviam fazer, serão expurgados da Terra: tardiamente compreenderão o erro em que caíram. QUANTOS JÁ HOUVE NO PASSADO, E, QUANTOS HÁ NO PRESENTE, QUE CHORAM AS FALTAS COMETIDAS! ELES SE ACREDITAVAM SALVOS, PELA SIMPLES RAZÃO DE SE JULGAREM COM O DIREITO DE ABSOLVER OU CONDENAR AS ALMAS. É que foram pesados na mesma balança em que pesaram os outros. Quanto às palavras “pranto e ranger de dentes”, sabeis que se referem, alegoricamente, aos sofrimentos e torturas morais, às expiações que – visando exclusivamente ao seu aperfeiçoamento moral – o Espírito tem de sofrer na erraticidade, de modo proporcional e apropriado às faltas e crimes que cometeu. Evidentemente, falando-se de sofrimentos, sempre se devem entender OS SOFRIMENTOS MORAIS DO ESPÍRITO CULPADO E ARREPENDIDO, INEVITAVELMENTE SEGUIDOS DA REENCARNAÇÃO.



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