PROGRAMA 52 - ALZIRO ZARUR - continuação 2
Estamos, então, vendo como realmente se identificam os Estados Unidos da América do Norte com esta SEGUNDA BESTA. O movimento político religioso que nós estávamos comentando, se espalhou por toda a imprensa, vamos dar aqui uma síntese, por exemplo:
A UNIÃO CRISTÃ de janeiro de 1871, escrevia:
"Se uma emenda proposta for alguma coisa mais do que um pedaço de prosa, há de ter um efeito legal, há de afetar o juramento e instrumentos legais - os contratos matrimoniais e as leis suntuárias do País."
Ora, isto seria uma ultraje ao direito natural. A Gazeta de Jalesvild, Escócia, no final de um artigo sobre a emenda proposta, fala assim do efeito do movimento se ele tivesse vingado:
"Mas independentemente da questão de saber até que ponto somos uma nação cristã, podemos duvidar se no caso de serem bem sucedidos os cavalheiros que estão agitando este assunto, eles não fariam a sociedade por uma enorme injúria. Tais medidas são apenas os passos iniciais que levam, por fim, a restrições da liberdade religiosa e a confiar ao governo medidas tão estranhas aos seus poderes e propósitos como seria a sua ação se pensassem decidir um assunto de teologia."
Estão prestando atenção?
A argumentação é manhosa. O semanário "Alta Califórnia" de São Francisco de 12 de março de 1870, escrevia:
"Os partidos que tem recentemente feito uma convenção para o povo, com o propósito de obter uma emenda da Constituição dos Estados Unidos, reconhecendo a Divindade, não define bem o caso quando afirmam que um povo cristão tem o direito de se governar de um modo cristão. Se não nos estamos governando de um modo cristão como há de ser designada a atitude do nosso governo? O fato é que o movimento é de molde a trazer para o nosso País aquela união da Igreja e do Estado que todas as outras nações se estão esforçando por dissolver."
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