Programa 39 - ALZIRO ZARUR - continuação 5



E HOUVE BATALHA NO CÉU.

O mesmo céu onde foram vistos no princípio a MULHER E O DRAGÃO. Mas foram atores em cenas que tiveram lugar aqui, na terra. Para provar que Miguel representa o CRISTO temos que ver a Epístola de Judas Tadeu, no seu versículo 9, porque só tem um capítulo, ou então a primeira Epístola de São Paulo aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículo 16, ou ainda, João, capítulo 5, versículos 28 e 29. Não é necessário provar que esse foi um tempo especial de guerra entre Ele e Satanás.

Mas aqui é apresentado outro símbolo. João se apressa a nos dizer o que ele representa: é o DIABO, é SATANÁS, LÚCIFER, SATÃ, é LUSBEL. Mas este não é o mesmo que o DRAGÃO dos versículos 3 e 4, e é bom diferenciar. Aquele era um GRANDE DRAGÃO VERMELHO COM SETE CABEÇAS E DEZ PONTAS, E SETE COROAS NAS SUAS CABEÇAS. Aqui, ainda que num sentido, o DRAGÃO representa Satanás, porque foi o instigador da obra feita por este DRAGÃO. Evidentemente seria um tanto grotesco pretender aplicar pessoalmente este símbolo a Satanás. Em nenhuma parte da Bíblia se diz que Satanás seja vermelho, nem que tenha o número de cabeças e pontas mencionadas aqui. Conquanto possa, como DEUS, neste mundo, ter uma coroa, não haveria razão alguma para ter sete. Mas todas estas características são muito apropriadas quando aplicadas a Roma pagã. Quando se deseja apresentar Satanás por um símbolo, nenhum mais apropriado se pode escolher do que um grande dragão ou serpente, um qualificado, e é evidente o motivo porque semelhante símbolo é também empregado para representar ROMA com alguma das suas características particulares. Com efeito, ROMA, como Império universal, foi então o único agente geral, possível para execução da vontade de Satanás neste mundo. Mas não há motivo para se confundirem os dois símbolos. Relativamente à GUERRA mencionada, Satanás tinha considerado a missão do CRISTO na Terra como sua última probalidade de sucesso, de malograr o PLANO DIVINO DA SALVAÇÃO. Foi ao CRISTO com especiosas tentações na esperança de O vencer, tentou de vários modos destruí-Lo durante o Seu apostolado, ou Seu Ministério. Quando conseguiu levá-Lo à sepultura esforçou-se num triunfo maligno para O reter ali, a pedra estava chumbada e os fariseus recomendaram a Pilatos que vigiassem o túmulo, porque os discípulos podiam chegar lá e levar JESUS. Tudo isto foi o cuidado do Diabo, através dos seus diabinhos de estimação. Não queria que JESUS saísse dali. E, entretanto, mais uma vez, JESUS saiu vencedor - VENCEU A PRÓPRIA MORTE. Então diz aos seus seguidores: AO QUE VENCER EU LHE CONCEDEREI QUE SE ASSENTE COMIGO NO MEU TRONO, ASSIM COMO EU VENCI E ME ASSENTEI COM MEU PAI NO SEU TRONO.

Isto mostra que JESUS, enquanto esteve aqui na terra, travou uma guerra sem quartel, mas obteve a vitória. Satanás viu frustrado o seu último esforço, malogrado os seu último plano.

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