Programa 38 - ALZIRO ZARUR - continuação 5
CÉU - O espaço em que isto foi visto representado pelo Apóstolo e agora Profeta. Não vamos supor que as cenas aqui representadas a São João, tiveram lugar no céu, onde DEUS reside, segundo a tradição religiosa. Porque há acontecimentos que ocorrem aqui mesmo na Terra, mas esta representação cênica, que passou perante os olhos do Profeta, se deu como que na região ocupada pelo SOL, LUA, ESTRELAS, de que falamos como sendo geralmente o céu.
Os versículos 1 e 2 abrangem um período de tempo que começa logo antes do início da presente dispensação, quando a Igreja ardentemente almejava, esperava o advento de JESUS e que se estende até ao tempo do completo estabelecimento da Igreja e do Evangelho com a sua COROA DE DOZE APÓSTOLOS (Evangelho de JESUS segundo São Lucas, capítulo 2: 25, 26 e 38). Seria difícil encontrar símbolos mais adaptados, mais impressionantes do que estes aqui empregados. Ora, a dispensação Mosaica brilhou com luz recebida da dispensação Cristã. Evidentemente, Moisés foi apenas um emissário de CRISTO JESUS. Assim, como a LUA brilha com a luz que recebe do SOL, porque não tem luz própria, João, a propósito, portanto, representara a primeira pela LUA, e a segunda pelo SOL.
A MULHER - A IGREJA - Tinha a LUA debaixo dos pés, isto é, a dispensação Mosaica acabava de terminar. A MULHER estava revestida com a luz do SOL do Evangelho que acabava de nascer. Pela figura chamada de prolepse, a Igreja representada como inteiramente organizada com seus DOZE APÓSTOLOS, antes de CRISTO JESUS, como criança, aparecer em cena. Facilmente se explica isto pelo fato de que ela devia ser assim constituída logo depois de o CRISTO começar o Seu Apostolado ou MINISTÉRIO. E Ele está relacionado de maneira mais especial com esta Igreja do que com a Igreja da primeira dispensação. Não há motivo para qualquer má compreensão da passagem. Por isso mesmo com esta representação não se faz qualquer violência ao correto sistema de interpretação do Apocalípse, e é o melhor de todos eles, porque é o sistema Profético-Histórico ou Histórico-Profético, porque a Verdade não TEM medo da História, evidentemente, não pode ter.
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