Programa 15 - ALZIRO ZARUR - continuação (5)
E agora vamos aos símbolos, por exemplo: O MAR DE VIDRO. Não composto de vidro, mas de uma superfície ampla que parecia vidro, como mostra Bloomfield, transparente, brilhante. E esta idéia é levada ainda mais longe pela sua semelhança com o cristal. A posição deste mar não apresenta analogia alguma com a bacia do antigo serviço típico. Pode-se estender por debaixo do trono e do seu fundamento, e mais ainda, da própria cidade. É de novo apresentado no capítulo 15, no versículo 2, como local onde os vencedores no estático júbilo da vitória final estarão em breve com NOSSO SENHOR E MESTRE JESUS.
E esses QUATRO ANIMAIS?
Aqui para nós é a tradução mais corrente, mas é muito infeliz. A palavra grega, o grego original, significa: CRIATURA VIVA. Quatro criaturas vivas, não animais. O homem já é tão animal, pra quê mais esta animalidade, até no Apocalipse? A propriedade desta correção é geralmente aceita hoje pelos bons comentadores, não quatro animais, mas QUATRO SERES VIVOS, quatro criaturas vivas. A palavra é muito diferente da usada para designar os animais proféticos do capítulo 13 e dos seguintes. Podemos acrescentar que Bloomfield apresenta alguns exemplos em que ela significa não apenas criaturas, mas até um ser humano, especialmente no exemplo de Orígenes, que usa referindo-se ao SENHOR JESUS, mas não vamos chegar a tanto. Semelhante simbolismo é usado no primeiro capítulo de Ezequiel. As qualidades significadas pelos símbolos são: FORÇA, PERSEVERANÇA, RAZÃO E RAPIDEZ.
FORÇA - O Leão;
PERSEVERANÇA - O Novilho;
RAZÃO - O Homem;
RAPIDEZ - A Águia voando.
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