O POVO PERGUNTA ZARUR RESPONDE
A VERDADE E A FÁBULA

P - Que acha o senhor do artigo de Boaventura - "A LBV de Alziro Zarur"?

R - É um amontoado de inverdades e sandices, que ele escreveu para confirmar sua vocação inquisitorial. Basta ver esta assertiva leviana, logo no princípio desse aranzel: "Zarur não gosta de consignar suas idéias por escrito, preto no branco, bem definidas, claras e definitivas". É de escanchar, como diria o Eça. Todos sabem que estou ultimando vários livros. O que publiquei na imprensa daria para outros tantos. Cada exemplar do "Jornal da Boa Vontade" também vale por um livro. O Estatuto da LBV condensa, preto no branco, toda a Doutrina do Novo Mandamento Revelado. Diante dos fatos, como pode o prolixo inquisidor dizer tamanha mentira? O mesmo ele faz no artiguete "A Psicografia e Chico Xavier"; não é de estranhar, portanto, que o conhecido sofista mediaval me atribua uma série espúria de afirmações contraditórias, quando os Legionários sabem que eu nunca me contradice. É fácil armar tal efeito, porque o famigerado teocrata confessa que as minhas afirmações foram extraídas dos programas que sempre fiz à base do improviso, em linguagem eminentemente popular. Quem não se compadece do "play-boy" que tira a batina para espionar centros espíritas e terreiros de Umbanda? Sua tática é a mesma daquele Basílio hipócrita de "O Barbeiro de Sevilha", de Beaumarchais: "Calomniez, il en reste quelque chose". . . Mas não há calúnia que abale o edifício do Novo Mandamento de JESUS, que é a RELIGIÃO DE DEUS, erguida na rocha eterna: CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ. Há muitas outras coisas escritas, contra a LBV e contra mim, pelos mais reacionários anti-reencarnacionistas deste país. Livros sérios, porém, nunca se escreveram contra a LBV e seu Presidente. Nem se escreverão jamais: quem está com a Verdade nada pode temer. As diatribes do inquisidor fazem lembrar aquela fábula "Temores", de Anastácio Bonsucesso, Barão de Paranapiacaba:

Um rato se assustava
Do gato do vizinho,
Gato que também teme
A um cão de mau focinho,
O qual, por sua vez, 
Do lobo não gostava,
Do lobo que tremia
Quando o leão passava.

Os homens são assim: mútuos temores
Na existência falaz podem curvá-los;
Curva-os ainda a Lei e, finalmente, 
Vem o temor de Deus avassalá-los. . .

Mas os Legionários da Boa Vontade de DEUS aprenderam, cedo, a rir desses temores. Por que haveriam de temer os "funâmbulos da cruz", na definição magistral de Guerra Junqueiro? Os Legionários passaram pelo batismo de fogo, ouvindo o canto dos guerreiros:

Marcharemos no Sul e no Norte. . .
Ninguém pode esta marcha deter!
Pois, se nós não tememos a morte,
A quem é que nós vamos temer?!. . .   




 
     

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