O POVO PERGUNTA ZARUR RESPONDE
A ESCOLHA DIVINA

P - "Se JESUS desejasse a revelação do seu Novo Mandamento e se quisesse, realmente, mandar sua mensagem para os sobreviventes do próximo e último Armagedom (a guerra final), certamente não as confiaria a um jornalista, mas a um prelado de alto gabarito!" É o que acabo de ouvir de um católico ferrenho. Que diz a isso?

R - A um católico ferrenho respondo com as palavras de outro católico ferrenho, e prelado de alto gabarito, o cardeal Daniélou: "Toda vocação se define em relação aos desígnios de DEUS, e constitui um ato de sua misericórdia à obra da evolução humana. Toda vocação tem um significado histórico e apresenta, nesse sentido, ALGO DE ÚNICO, UMA TAREFA PRÓPRIA, INSUBSTITUÍVEL, a realizar. Em certos momentos, realmente decisivos, da História, DEUS suscita homens que devem inaugurar uma nova era. E DEUS ESCOLHE COMO QUER, sem ser constrangido por coisa alguma em sua soberana liberdade. E os destina à missão que deseja, NÃO EM VIRTUDE DE MÉRITO ALGUM, mas desde antes do seu nascimento, deles fazendo seus instrumentos. Escolhe, por exemplo, Jeremias, apesar dos protestos que este Lhe opõe, e lhe diz, quando Jeremias declara que não sabe falar: - "EU COLACAREI MINHAS PALAVRAS NA TUA BOCA". A eleição divina não é condicionada por méritos anteriores nem é impedida pelos limites humanos: é a graça DAQUELE QUE CHAMA QUE DÁ O PODER DE REALIZAR AQUILO A QUE CHAMA. E os que são chamados poderão dizer como o Apóstolo Paulo: "É na minha miséria que eu me glorio!" E nesse domínio DEUS não admite que Lhe peçam contas, isto é, que se deseje limitar sua liberdade de escolha pelos cálculos da curta sabedoria humana". Conteste quem puder. 

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