Simbolismos do Apocalipse (Ruy)

Os Sete Trovões

  Simbolismo do Apocalípse


                                    Ruy Lima da Rocha


São João Evangelista atribuiu a Jesus vários cognomes de poder e sabedoria, também portadores de sentidos ocultos, místicos e científicos. Dentre eles destacamos os seguintes: SETE TROVÕES, o Amém, o Alfa e Ômega, a Estrela da Manhã, o Cordeiro, etc.  Tais símbolos, quando aplicados nas descrições do Apocalípse, além de enriquecer as revelações, autentica Jesus como autor das mesmas e também como Supremo fundador e governante da Terra.

SETE TROVÕES:
A maioria dos intérpretes do Apocalípse não conseguem identificar nesse símbolo uma referência a Jesus, evidentemente por se tratar de um símbolo iniciático muito antigo, que traduz em si conhecimentos profundos sobre o poder do som na criação de todas as coisas, daí ter São João atribuído a Jesus como sendo os Sete Trovões, ou seja, aquele que é o Verbo Criador (o som, a vibração, a palavra) - as sete expressões criadoras universais que qualifica, por ressonância, no plano etérico-físico, e que são identificadas por nós neste plano como sendo os sons das sete vogais.
Para se ter uma idéia do que representa o poderoso símbolo Sete trovões, iremos expor a seguir uma síntese de aspectos correlatos à ciência do som, objetivando proporcionar uma noção daquilo que está subjacente ao símbolo, que servirá também de aplicação prática a partir das nossas observações.
Na antiguidade os sábios e profetas procuravam estudar e entender os mistérios da vida investigando as potências dos números, dos sons e das cores, porque são o reflexo no plano objetivo de realidades subjetivas ou espirituais - efeitos de causas mais profundas - especialmente o idioma, cujos sons tem suas raízes no divino.
Os Trovões significam sons, isto é, sete grandes sons, que são os sons da natureza, essencialmente as sete vogais. As vogais são de origem divina, e tais sons, em oitavas distintas estão em qualquer parte do universo, e constituem a alma da palavra. Já as consoantes são o corpo da palavra, são de uma composição humana.
As sete vogais em grego (idioma em que foi escrito o Apocalípse) são: A - Alfa, E - Épsilon, I - Iota, O - Õmicron, U - Ipson, Ë - Ita, Ö - Ômega.
Jesus o Verbo-Luz, ao focar a Sua poderosa consciência e imaginação no grande espaço de Domínio Solar, cheio de energia ou substância primordial, projetou o molde ou matriz do nosso planeta na plano mental e posteriormente no plano astral.
Nesses planos sutis a Terra começou a sua configuração como um grande globo de luz, ondas fotônicas, ainda não visível, constituidas de partículas superatômicas, aglutinadas pelo princípio eletro-magnético dos movimentos, oriundos da Lei de Atração.
Obdecendo a Lei da Polaridade Universal, tal molde na luz astral foi sendo direcionado no seu descenso ao plano etérico-físico.  Nesse nível (semi-material), a ação da Inteligência (Jesus o Verbo-Luz)  interagindo com a substância provocou um efeito de ressonância - o som unificado, inaudível para os nossos ouvidos, muito além do ultra-som. A energia disponível nesse plano é qualificada pela ação do som, desta forma a energia ou substância é tranformada em alguma coisa - o fóton (a primeira partícula de luz por nós observável).
Daí em diante, os fótons, já num comportamento de spins (partículas rodopiantes e coodificantes), são agrupadas pela Lei da Atração e pela Lei da Termodinâmica, constuindo assim os elétrons, os prótons e os neutros, nascendo desta forma o átomo físico, os construtores de todas as formas materiais.  Inclusive, contendo em seu interior os recursos de memória, a coodificação para a construção sequencial do mundo material.
O som unificado no plano etérico, ao se diferenciar começa a modelar as formas a partir das taxas de vibrações dos quatro elementos.
O grande globo etérico (o molde semi-material da Terra), na sua alta radiação e força gravitacional, transforma por reflexão, a luz em partículas mais densas - os fótons. Depois nos primeiros átomos e moléculas (gases), e com o passar dos milênios numa grande bola de massa molecular de fogo e ar flutuando no espaço infinito. Na sequência do tempo, em outras combinações químicas: água e terra.
Ao  condensar o mundo físico, muito e muito tempo depois veio a criação de todas as coisas sobre a Terra.  E no processo evolutivo surgiu a humanidade e suas várias línguas, cujas bases são as vogais, reflexos da vibração-som dos níveis sutis, os efeitos sonoros modeladores das formas, identificadas por nós como os sete sons ou vibrações criadoras da natureza.
Em razão do exposto é que São João Evangelista, inspirado divinamente, diz no seu Evangelho: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". "Ele estava no princípio com Deus".
O que estamos expondo aqui é de certa forma inédito, ou melhor, não tanto inédito, porque Moisés, numa linguagem alegórica e própria da sua época, porém cheio de inspiração divina, escreveu quase a mesma coisa, basta ler os capítulos 1 a 10 do Gênesis, no que iremos ver a semelhança.
O universo é uma caixa de ressonância, em toda parte DEUS ESTÁ PRESENTE em suas escalas vibratórias. Se emitirmos um som, audível (vocalizado) ou não audível (pensado), esse som-vibração vai encontrar ressonância em todas as partes correspondentes ao seu nível, precipitando pelo retorno os seus efeitos criadores, dentro e fora de nós. Mesmo o nosso DNA, integrante das nossas células, são moléculas que se coodificam e transmitem coodificação através de ressonância, o que pode sofrer alterações através dos nossos pensamentos e emoções cujas frequencias sobrepõem-se sem que percebamos o fenômenos. Por esta razão disse Jesus que cada um de nós daria conta de cada palavra inútil que proferirmos.
Milhares de experiências são feitas com o som, com o ultra-som e o infra-som, e tais vibrações tem a propriedade de atuar sobre as coisas físicas: Afeta o trabalho das moléculas; modela as formas geométricas (cimática); influi nos processos fisico-químicos; provoca efeitos de atração e repulsão; influi na coesão orgânica de tudo o que é material; altera padrões psíquicos, etc.
As vogais dão às nossas palavras a vibração adequada para criar uma ressonância nos planos sutis, despertar potências estáveis e provocar efeitos desejados, conforme o ritmo, a harmonia e a concentração. Grande voz era a de Alziro Zarur, que penetrava nas almas, rompia com os padrões da ignorância e promovia a renovação espiritual - inesquecível!
JESUS - OS SETE TROVÕES - O RÍTMO SEPTENÁRIO DO VERBO CRIADOR.  




Simbolismo  do  Apocalípse II

SÍNTESE DA INTERPRETAÇÃO ATUAL DE ALGUNS SÍMBOLOS DO APOCALÍPSE PARA ESTUDO.
                                                          Ruy Lima da Rocha


A MULHER ESTAVA GRÁVIDA, E COM DORES DE PARTO, E GRITAVA COM ÂNSIA DE DAR Á LUZ. - Naquela época, é uma referência ao nascimento do Cristianismo, hoje é a Religião de Deus revelando o Cristianismo do Cristo.

UM DRAGÃO VERMELHO COM SETE CABEÇAS E DEZ CHIFRES... E A SUA CAUDA LEVAVA APÓS SI A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS DO CÉU E LANÇOU-AS SOBRE A TERRA; O O DRAGÃO PAROU DIANTE DA MULHER QUE HAVIA DE DAR Á LUZ, PARA QUE, DANDO Á LUZ LHE TRAGASSE O FILHO:
O dragão naquela época foi o Império Romano. Sete cabeças são os setes césares. Os dez chifres são os dez Procônsules, governadores das Provìncias. As estrelas do céu são os espíritos ligados ao império Romano. Tudo isto constituiu o poder que execrou a Religião (a mulher), substituindo os preceitos dos Evangelhos (Cristianismo) pelos mandamentos e dogmas da Igreja. Hoje, o dragão (forças inferiores do invisíveis) governa através do materialismo, e os seus representantes que dominam os poderes do mundo.

A FUGA DA MULHER (RELIGIÃO) PARA O DESERTO - Representa o período mais acentuado do poderio da besta (Império Romano), onde a verdadeira religião ficou sufocada pelo materialismo do Império.

A MULHER VESTIDA DE COR ESCARLATE - É a falsa religião.

MIGUEL E SEUS ANJOS BATALHARAM CONTRA O DRAGÃO E OS SEUS ANJOS. MAS NÃO PREVALECERAM, NEM MAIS O SEU LUGAR SE ACHOU NOS CÉUS. E FOI LANÇADO O GRANDE DRAGÃO, A ANTIGA SERPENTE, CHAMADA DIABO E SATANÁS, QUE ENGANA TODO MUNDO; ELE FOI LANÇADO NA TERRA E OS SEUS ANJOS FORAM LANÇADOS COM ELE:
Essa batalha, que se deu no espaço (plano espiritual), foi comandada por Miguel (Arcanjo que representa o Arquétipo da Justiça Divina). Todos os Espíritos aliados ao Dragão foram banidos para o astral da Terra e depois reencarnaram, e estão aí até hoje, esperando a "grande batalha no céu" deste outro ciclo para serem expulsos definitivamente.

ALEGRAI-VOS Ó CÉUS E OS QUE NELE HABITAM. AI DOS QUE HABITAM NA TERRA E NO MAR, PORQUE O DIABO DESCEU A VÓS CHEIO DE GRANDE IRA, SABENDO QUE TEM POUCO TEMPO:
Os espíritos aliados do Dragão foram lançados na Terra (rencarnaram) conforme as providências da Justiça Divina, representada por Miguel, como a grande última oportunidade de redenção.

A BESTA QUE SAIU DO MAR - O quadro da besta e bastante extenso. Trata-se do poder das trevas atuante. Mar significa povos, nações. No caso, a besta surgiu do meio do povo agitado e ignorante, que foi o Império Romano, fruto da evolução da época. E deste meio saiu triunfante a besta.

VI UMA DE SUAS CABEÇAS COMO QUE FERIDA DE MORTE, E A SUA CHAGA MORTAL FOI CURADA:
O Cristianismo golpeou a bestialidade romana, enfraqueceu-a, mas não eliminou por completo o seu poder.

A OUTRA BESTA 'QUE SAIU DA TERRA' E TEM 'DOIS CHIFRES SEMELHANTES AO CORDEIRO, MAS FALA COMO DRAGÃO':
Que subiu da terra é o mesmo que surgiu do materialismo moderno, astuto e organizado socialmente. Dois chifres semelhantes ao do Cordeiro quer dizer, apresenta ser do bem mas não é, portanto, possui idéia de domínio opressor. Neste final de ciclo os dois chifres representam duas potências: Estados Unidos e Russia. Esta segunda besta de dois chifres faz que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, não mais a igreja romana, mas a Roma Rediviva, a idéia de domínio mundial, representada pela CEE e outras coligações similares, a nova forma de oprimir e dominar, proporcionando o crescimento do materialismo.

O SINAL DA BESTA: 'UM SINAL NA SUA MÃO DIREITA OU NAS SUAS TESTAS':
Significa pensar (testa) e agir (mãos) conforme as regras do sistema anti-crístico: subversão, corrupção, inversão de valores, etc. Tudo isto proporcionando facilidades para o materialismo dominante.

O CORDEIRO EM PÉ SOBRE O MONTE SIÃO E COM ELE OS CENTRO E QUARENTA E QUATRO MIL. E AINDA O CÃNTICO NOVO, DIANTE DO TRONO, DAS QUATRO CRIATURAS VIVENTES E DOS ANCIÃOS:
O Cordeiro é Jesus. O Monte Sião simboliza um ponto alto na hierarquia espiritual do planeta. E os 144 mil são os espíritos assinalidados para a sobrevivência ou salvação espiritual

OS SETE ANJOS - Representam os poderes da hierarquia espiritual atuando na transformação do nosso planeta.

AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS E AS TAÇAS DERRAMADAS SOBRE O MAR, SOBRE A TERRA, SOBRE OS RIOS, ETC.
São as fases de transformações por que há de passar o mundo, inerentes ao carma global.

O MAR DE VIDRO MISTURADO COM FOGO - Representa intensa atividade no plano espiritual relativa a grande transição.

A GRANDE PROSTITUTA - Naquela época foi a Babilônia Romana, que se desviou da doutrina do Cristo, e assim ficou como a falsa religião (prostituta) que é um acervo de dogmas, sacramentos e mistérios enganadores. A mulher vestida de púrpura escarlate foi quem prostituiu os Evangelhos, é a falsa doutrina até hoje por aí.

SÃO CHEGADAS AS BODAS DO CORDEIRO E SUA ESPOSA JÁ SE PREPAROU - É a Igreja atual, o verdadeiro Cristianismo que veio trazer a Verdade e revelar os 144 mil para a salvação. São os convertidos com o Cântico Novo (o Novo Mandamento) que livra todos da marca da besta e o número do seu nome.

A SEGUNDA VINDA OU VOLTA DE JESUS - O trabalho do Mestre Jesus, o Verbo Divino, vence a besta, satanás e o falso profeta, e restabelece depois de séculos de trabalho, a Verdade dos seus ensinamentos, implantando nos corações a semente eterna do Amor Universal (o Cristo Interno) voltando. É a Religião verdadeira que se inicia com a Quarta Revelaçao deste ciclo, trazida e implantanda por Alziro Zarur, cuja expressão elevada é o Novo Mandamento - a unidade moral e espiritual para o Terceiro Milênio - o cântico dos eleitos.

OBS:  Todos poderão encontrar as 21 Chaves do livro Mensagem de Jesus para os Sobreviventes, em audio na voz de Alziro Zarur, no Blog: www.luzdoapocalipse.blogspot.com    




As Duas Testemunhas

Simbolismo do Apocalípse

                          Ruy Lima da Rocha

Todo o simbolismo utilizado por São João no Apocalípse é uma herança da cultura religiosa legada pelo Velho Testamento da Bíblia, a Escritura, estudada e praticada pelos cristãos de antigamente.
As Duas Testemunhas foram várias conforme o compasso cíclico das revelações. Antes da primeira vinda de Jesus, Moisés e Elias foram considerados as Duas Testemunhas.  Na época de Jesus foram Paulo e Pedro, que inclusive, pelo grau e desempenho de suas missões em favor do Cristianismo, foram consagrados como duas grandes Testemunhas.
Depois da época de Jesus, num ciclo mais abrangente, as Duas Testemunhas foram consideradas o Velho e o Novo Testamento, bem como todos aqueles que em determinadas épocas lutaram e defenderam o Cristianismo.
As Duas Testemunhas estavam VESTIDAS DE SACO, isto é, aqueles que estavam no apostolado da Verdade apresentavam-se com simplicidade, com originalidade. Esta expressão também nos diz que os valores essenciais nunca chegam até nós com ostentação, aliás, tudo o que tem origem divina prima pelo simples, pelo humilde, pelo sintético e real.
Também, as Duas Testemunhas foram comparadas no Apocalípse com as duas oliveiras e os dois candeeiros. As duas oliveiras representam a FORÇA e a ESTABILIDADE dos Apóstolos, suas ações e as Verdades dos Evangelhos por eles propagados, que são para nós a estrutura espiritual. Os dois candeeiros caracteizam a luz dos princípios divinos, especificamente o AMOR e a SABEDORIA, que vem dos Apóstolos e da Verdade para iluminar o mundo contra a ignorância espiritual.
Por que são Duas Testemunhas, e não quatro cinco ou nove?
Porque o dois (2) significa a polaridade universal, a diferenciação da Unidade, que expressa os opostos e complementares. A dualidade revela-nos a mutabilidade permanente - nos ritmos - dos elementos que compõem todos os fenômenos da vida na sua progressividade.
A Unidade, o Um ( o raio) que é a Vontade Divina manifestou o dois (a dualidade), consequentemente a diversidade. O Um deu origem ao dois, e o dois encontramos o Um, a Causa, A UNIDADE DA DUALIDADE.
Diante do exposto, temos que concluir o seginte:
Agora, por incrível que pareça, as Duas Testemunhas, neste final e transição de ciclo são UMA SÓ, ou melhor, os vários aspectos das Revelações encontraram-se na UNIFICAÇÃO da Religião do Novo Mandamento.  Todos os sacrifícios dos mártires, bem como as verdades por eles defendidas e propagadas culminaram na Quarta Revelação, graças à atuação do Paráclito na nossa evolução.
Alziro Zarur, o Unificador, assim o consideramos por ser o porta-voz milenar deste trabalho gigantesco, que proclamando a Religião do Novo Mandamento e toda a sua Doutrina, fez de cada Legionário Integrado, por extensão, uma testemunha da Verdade contida nos preceitos da Religião de Deus e prevista no Apocalípse.
O Apocalípse de Jesus, nas sua missão gloriosa, e como Planejamento Divino, sintetizou todo esse processo cíclico de evolução da consciência humana. Como colocamos anteriormente sobre a dualidade, nela encontramos a unidade subjacente, assim, através do processo cíclico de evolução de mais de seis mil anos, todas as diversidades religiosas convergiram, por maturidade dos 144 mil assinaldados, para a unidade do Novo Mandamento, a Religião da Unificação, o Cristianismo do Cristo.
Doravante, qualquer idéia, para que tenha força e estabilidade, deve estar pautada nos conceitos de Unificação da única Religião do Amor e da Sabedoria Universal originária do Cristo.
As Duas Testemunhas, agora Uma, vestidas de saco e sacrificadas por 1260 dias ou 3,5 anos (simbolo de período de tribulação e persegição em cada época), de 1949 em diante passaram a ser antecipadamente vitoriosas no Apocalípse, ficando desta forma implantado definitivamente o Reino do Cristo na Terra, como Ele mesmo prometeu: "Eu colocarei o meu Tabernáculo no meio de vós", e, "Eu voltarei a vós" (nos seus corações pelo Novo Mandamento).
O Modelo Divino (Jesus) veio à Terra e depois de dois mil anos o seu ideal culminou na última Revelação do grande ciclo - a Religião de Deus. Agora não haverá mais crucificação, mas Justiça Divina. A redenção agora é interior: a cada um segundo as suas obras.
A Cristandade do Novo Mandamento testemunha e estabelece junto com o Apocalípse o processo de unificação, colocando para o terceiro milênio a Legislação eterna do Amor Universal, que verticaliza o homem para o Cristianismo do Cristo, definitivamente.  




Água da Vida

Simbolismo do Apocalípse

Ruy Lima da Rocha




O Apocalípse é o Planejamento Divino operando através dos ciclos, e contém em si várias chaves para a compreesão da natureza divina do homem e suas relações com os mecanismos da evolução.
Mesmo diante da objetividade dos símbolos, o Apocalípse é essencialmente espiritual. Assim foi feito, ou escrito, para que o mesmo guardasse a sabedoria eterna e também ficasse patenteada a sua sincronia com os ciclos ou épocas futuras, conforme os desígnios da Lei da Causa e Efeito.
A força de expressão empregada nas Revelações, podem estar revestidas de aspectos analógicos, culturais, alegóricos ou metafóricos, o que exige de todos nós não só conhecimento mas também intuição para uma atual interpretação, dentro dos preceitos do Espírito da Verdade.
Quando Jesus disse "o Reino de Deus está dentro de vós", devemos primeiro analisar o que significa rei, reinado e reino. Rei é a Inteligência que governa, o Espírito; reinado é a forma como se governa; e o reino é a esfera, o lugar que se governa. Então, a partir disto, podemos dizer: Os princípios divinos universais, que também são os veículos de expressão (reino) do Espírito (Rei), estão dentro de nós, no interior ou níveis sutis.
Jesus disse também: "Vós sois o Templo do Deus Vivo". De forma semelhante também podemos dizer: Somos uma estrutura de princípios divinos (templo) através do qual se expressa o espírito imortal (Deus Vivo).
Quando Jesus disse: "Reino dos Céus", devemos entender como a Vida eterna ou os planos espirituais superiores (onde se encontram os princípios superiores de expressão da consciência).
Mas com relação ao símbolo em referência, Água da Vida tem um sentido abrangente: É a Revelação em Espírito e Verdade, a VERDADE QUE LIBERTA, substanciada no Amor e na Sabedoria do Cristo, a única maneira de nos proporcionar a felicidade real.
Mas o texto do Apocalípse nos diz que será dado a alguns, por merecimento, a beber da FONTE da Água da Vida.
Também, em outro capítulo da Revelação, ela nos diz do RIO da Água da Vida.
Quem é essa Fonte? Quem é esse Rio?
Claro, Deus, o Supremo Arquiteto do Universo. E para nós, o seu legítimo representante para o planeta Terra: Jesus, o Cristo. Através do Seu Amor e da Sua Sabedoria é que vem a nós a Água da Vida, a consciência da verdade que liberta e nos dá a felicidade, a paz, a harmonia e tudo mais.



Simbolismos do Apocalípse
Posted: 21 Nov 2011 10:40 AM PST
              Sete Selos
                 Sete trombetas
                    Sete Fragelos
                       Sete Cálices

                                                Ruy Lima da Rocha

Os sete selos simbolizam sete níveis vibratórios compreendidos no Livro da Vida, que são os registros dos feitos da humanidade em sete ciclos ou etapas de evolução, acredito ser mais de 6.000 anos de evolução da consciência cristã, e que agora se repetem, por acúmulo cármico e evolutivo, numa consolidação final.  Por esta razão, os sete selos, em cada fechamento cíclico, refletem os anteriores numa sucessão de experiências individuais e coletivas, até à assimilação ou esgotamento total.   Em virtude deste aspecto foi que Alziro Zarur nos deu um Apocalípse histórico-profético, porque como ele mesmo disse: "Deus julgando o passado, determina o futuro".
A consciência percorre o tempo atualizando-se no espaço, ou seja, os selos ocultavam a Programação Divina num balanço entre o carma gerado pela humanidade e a sequência natural de evolução.
Dos sete selos, o sétimo é sempre o compasso final cíclico, e as sete trombetas inerentes ao sétimo selo são as programações dos eventos cármicos do período final de cada ciclo.
Os sete fragelos e os sete cálices correspondem as últimas consequencias cármicas sujeita a humanidade no fechamento de cada ciclo menor ou maior.
Por que esse comportamento no processo de evolução?
No Planejamento Divino tudo tem um tempo de assimilação, isto é, tudo o que é feito no plano de "baixo", por sucessivas ações nossas, é memorizado através de ondas-informações na luz astral, que é o plano de "cima", até que, verificando-se a saturação cíclica, ocorra o retorno para o polo material, processo este regulado por Hierarquias, a fim de que haja continuidade de experiências. Quando essas ondas-informações de retorno polarizam aqui no plano físico, elas chegam como idéias, pensamentos - as matrizes mentais - a a partir daí vão se concretizando através das nossas ações.
Somente um terço da humanidade, segundo as proporções da Matemática Divina, conseguirá assimilar as idéias superiores vindas para nós ao longo dos ciclos, numa graduação cósmica de seleção. Jesus revelou a São João a abertura dos selos por merecimento dos 144 mil assinalados, deixando assim a revelação como alerta para as gerações futuras, os fiéis às Leis Divinas.
Jesus vendo nos planos da mente Divina (livro) os registros do futuro da humanidade (abertura dos selos) pode planejar o Planejamento Divino, ou seja, governar os destinos da humanidade, tanto que, os 144 mil selados ou salvos, através do governo de Jesus e seus emissários, puderam despertar em seus corações o princípio do Amor Universal, podendo hoje, pela compreensão, iniciarem-se no Novo Mandamento.
Graças aos padrões da Religião do Novo Mandamento, estamos vivendo agora a época mais importante da evolução da humanidade: A convergência de todos os conceitos na unidade fundamental da vida - o Amor Universal - que irá regular no Terceiro Milênio todos os campos das atividades humanas - na religião, na ciência, na arte e na filosofia.

  

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