Programa 27 - ALZIRO ZARUR - continuação 4
Na primavera de cada ano equipavam uma formidável frota no porto de Cartagena e o próprio Genserico, embora de idade avançada, comandava ainda pessoalmente as expedições mais importantes. Vejam o que Guibbon diz dele: "Genserico, embora de uma idade avançada, comandava, em pessoa, as expedições mais importantes. Mas ele cobria os seus planos, ou os seus desígnios com um véu impenetrável, até o momento de abrir a vela". O segredo é a alma do negócio; também da batalha; também da guerra. "Quando o piloto lhe perguntava em que direção devia seguir, ele dizia: "Siga a direção dos ventos", com um tom assim de "piedosa" confiança em Deus. Ele nos conduzirão sobre a costa, cujos habitantes criminosos, tenham ofendido a Justiça Divina". Isso é muito interessante! "E na hora "H" dava o rumo que sua intuição de guerreiro ordenava. Os Vândalos, repentinamente visitavam toda a costa da Espanha, Ligúria, Toscana, Campanha, Lucânia, Apúria, Calábria, Dalmácia, Épiro, Grécia, Sicília. A rapidez, a celiridade dos seus movimentos lhe permitia, quase ao mesmo tempo, ameaçar e atacar os mais distantes objetos que atraissem os seus desejos. E, como embarcavam sempre, um número suficiente de cavalos, mal tinham desembarcado, assolavam logo o País apavorado com um corpo de cavalaria rápida, cavalaria ligeira". Uma última e desesperada tentativa para desapossar Genserico na soberania do mar, foi feita no ano de 468, por Leão, o Imperador do Oriente. Guibbon dá a esse propósito testemunho interessante: "As despesas da campanha africana atingiram a soma de 130.000 libras de ouro, cerca de 5.200.000 libras esterlinas. A frota que se dirigiu de Constantinopla para Cartago, constava de 1.113 barcos. O número de soldados e marinheiros excedia a 100.000 homens.
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