Programa 32 - ALZIRO ZARUR - continuação  7

    O que resta sobre este ponto é nos certificarmos de quando começou o TEMPO DO FIM. O próprio livro de Daniel fornece os dados pelos quais nós podemos saber. Por exemplo, no capítulo 11 de Daniel, desde o versículo 30, é apresentado o poder Papal; no versículo 35 podemos ler que alguns dos entendidos cairão para serem provados e purificados e embranquecidos  até o TEMPO DO FIM. Então nos é aqui apresentado o período da supremacia da PONTA PEQUENA durante cujo tempo, os santos, tempos e leis deviam ser entregues na sua mão e dele sofrer terrível perseguição (o Imperialismo Romano, transmutado no Imperialismo religioso). E se declara que isto se realiza até o TEMPO DO FIM. Terminou quando expiraram os 1270 anos (1798) da supremacia Papalina. Começou então O TEMPO DO FIM e o livro foi aberto. E desde esse tempo muitos têm estudado o livro e o conhecimento sobre estes assuntos proféticos têm aumentado consideravelmente. Ora, a cronologia dos acontecimentos do Apocalipse, cap. 10, é ainda confirmada pelo fato de que este anjo é idêntico ao primeiro anjo do cap. 14 deste mesmo Apocalipse, e facilmente se veem os pontos de identidade entre eles.
    Mas isto é um assunto que requer grande meditação e é preciso dar o Apocalipse em dose razoáveis, não cavalares, digamos assim, para não perturbar. O estudo do Apocalipse no princípio até desespera. É como ir para uma floresta indevassável, mas depois, na segunda vez, na terceira, na quarta, na quinta a gente se habitua e acaba até morando na floresta e fica à vontade como se estivesse em casa. Mas é muito importante, realmente importante meditar no Apocalipse assim aos pouquinhos, versículo a versículo. Não sei porque o Apocalipse nunca foi estudado, muita gente nem queria saber dele e, entretanto, na atualidade é o livro mais importante da Bíblia Sagrada, é o complemento natural do Evangelho de JESUS. Digo mais: sem o Apocalipse não há mais Evangelho porque JESUS ESTÁ VOLTANDO, e o livro que trata da volta de JESUS com todos os sinais é exatamente  o Apocalipse segundo o discípulo amado, reencarnação de Daniel, João, o Evangelista e agora Profeta. Meditem, portanto, serenamente. Isto vale mais que qualquer mafuá, boate, cinema, teatro, jogo de futebol, pelada, desfile de modas, passarela, concurso internacional de canções. Tudo isso é bonito para desviar o homem e jogá-lo no buraco. Vamos é pensar na nossa segurança e ninguém tem segurança se não conhece o Apocalipse de JESUS, mas em ESPÍRITO E VERDADE À LUZ DO NOVO MANDAMENTO.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE, E VIVA JESUS! 
Programa 32 - ALZIRO ZARUR - continuação  6

    O LIVRINHO. "TINHA NA SUA MÃO UM LIVRINHO ABERTO".
    Desta linguagem se conclui que o livro esteve durante algum tempo fechado. Vemos no profeta Daniel no Velho Testamento da Bíblia Sagrada, acerca de um livro que devia estar fechado e selado até um certo tempo: "E TU, DANIEL, FECHA ESTA PALAVRA, SELA ESTE LIVRO ATÉ AO TEMPO DO FIM; MUITOS O ESQUADRINHARÃO DE UMA PARTE PARA OUTRA, E A CIÊNCIA SE MULTIPLICARÁ" (Daniel, cap. 12, v. 4), como este livro estaria fechado até o TEMPO DO FIM, segue-se que, no TEMPO DO FIM, o livro devia ser aberto e, como este encerramento estava mencionado em profecia, nada mais razoável do que esperar que nas predições e acontecimentos que deviam ocorrer no TEMPO DO FIM, a abertura desse livro fosse também mencionada. Não se fala de nenhum livro fechado e selado além do livro da profecia de Daniel. E não há menção de abertura deste livro senão aqui no cap. 10 deste Apocalipse. E, além disso, vemos que ambos os lugares o conteúdo atribuído ao livro é exatamente o mesmo. O livro que Daniel recebe ordem de fechar e selar se refere a TEMPO: "QUE TEMPO HAVERÁ ATÉ O FIM DAS MARAVILHAS?" É quando o anjo deste capítulo desce com o livrinho aberto no qual baseia a sua proclamação, apresenta uma mensagem relativa ao tempo, então diz: "NÃO HAVERÁ MAIS TEMPO". Nada mais se podia exigir para mostrar que ambas as expressões se referem a um livro, e provar que o livrinho que o anjo tinha aberto em sua mão era o livro da profecia de Daniel (ponto importante), e agora determinado para se estabelecer a cronologia deste anjo. Porque vemos que a profecia, e em particular os períodos proféticos de Daniel, não deviam ser abertos até o TEMPO DO FIM. E se este é o livro que o anjo tinha aberto na sua mão, segue-se que ele proclama a sua mensagem exatamente no tempo em que o livro devia ser aberto, ou seja, no COMEÇO DO TEMPO DO FIM. Por quê? Porque está mais que provada a identificação do livro de Daniel com o Apocalipse. Por quê? Porque Daniel reencarnou como João, o Evangelista, o discípulo amado do CRISTO DE DEUS.

Programa 32 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    Entramos agora no capítulo 10º e aqui está a proclamação do advento, o segundo advento do CRISTO DE DEUS,  Rei de todos os reis, Ditador de todos os ditadores, Senhor de todos os senhores, Presidente de todos os presidentes, Governador de todos os governadores embora a maioria não saiba disso.
    E VI OUTRO ANJO FORTE QUE DESCIA DO CÉU, VESTIDO DE UMA NUVEM E POR CIMA DA SUA CABEÇA ESTAVA O ARCO CELESTE. SEU ROSTO ERA COMO O SOL, SEUS PÉS COMO COLUNA DE FOGO. E TINHA NA SUA MÃO UM LIVRINHO ABERTO. E PÔS O SEU PÉ DIREITO SOBRE O MAR E O ESQUERDO SOBRE A TERRA.
    Meus amigos, meus irmãos, nesta passagem encontramos outro exemplo do que a linha consecutiva do pensamento é temporariamente interrompida. Este capítulo vem assim como uma profecia intercalar. O capítulo 9 terminou com os acontecimentos da SEXTA TROMBETA e, o TOQUE DA SÉTIMA TROMBETA não é apresentado senão quando chegarmos ao versículo 15, do capítulo 11º.  Todo o capítulo 10 e parte do capítulo 11, vem, portanto, como se diz, parenteticamente, isto é, entre parênteses entre a SEXTA e a SÉTIMA TROMBETAS. O que se relaciona particularmente com o toque da SEXTA TROMBETA vem registrado no capítulo 9. O profeta tem outros acontecimentos a introduzir antes da apresentação de outra TROMBETA, e aproveita o ensejo para o fazer no trecho que se estende até o versículo 15 do capítulo 11. Entre eles se encontra a profecia do capítulo 10. Vejamos, então, primeiro a cronologia da mensagem deste anjo.
 
Programa 32 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    Eis aqui uma curiosidade histórica, já que estamos dentro do critério profético-histórico da interpretação do Apocalipse. Este é um voto de Maomé II, publicado em todas as Mesquitas, 11 de março de 1470: "Eu prometo ao único Deus, criador de todas as coisas, com meu voto e meu juramento que não darei sono aos meus olhos, não comerei nenhum manjar seleto, não procurarei o que dá prazer, nem tocarei o que é belo, não voltarei meu rosto do Oriente para o Ocidente até que derrube e pise debaixo das patas dos meus cavalos os deuses das nações, esses deuses de madeira, de bronze, de prata, de ouro ou de pinturas, os quais os chamados cristãos fizeram com as suas próprias mãos". É uma vergonha, como diria Daniel no seu livro: "Ó SENHOR, SÓ NOS RESTA CORAR DE VERGONHA", em vez de adorar a DEUS em Espírito e Verdade, adorar ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de pau, que não podem ver, nem ouvir, nem andar. Mas quanta gente se ajoelha diante desses bonecos!
    Outro fato interessante registrado pelo famoso Habenbackher na sua História Universal, páginas 448 a 450: "Na tomada de Constantinopla, os soldados gritavam pela cidade: "O Corão ou a morte!" Outros levavam crucifixos como fez Djanízero, pela cidade adentro, escarnecendo e dizendo: "Vêde aqui o vosso Deus, infiéis!" Foi assim que o Justo Juíz do Mundo, exerceu juízo em Constantinopla por meio dos Turcos, como exerceu em Jerusalém por meio dos Caldeus e Romanos; em Roma pelo Godos e Vândalos".
    VEJA QUEM TEM OLHOS DE VER E OUÇA QUEM TEM OUVIDOS DE OUVIR.
Programa 32 - ALZIRO ZARUR - continuação  3

    Desde a primeira publicação do cálculo deste assunto, em 1838, e a ele já nos referimos aqui, o tempo apresentado para o cumprimento da profecia (11 de agosto de 1840) era aguardado com vivo interesse por milhares e milhares de pessoas, e o cumprimento exato do acontecimento profetizado mostrando a reta aplicação desta profecia, deu um impulso poderoso àquele grande movimento do advento de JESUS pela segunda vez, que já começava a chamar a atenção do mundo. Em 1840, e principalmente em 1844, todos se voltaram para essa esperança, imaginem mais de cem anos depois. Realmente está chegando a hora do segundo advento do CRISTO PLANETÁRIO e já não é sem tempo.
    E OS OUTROS HOMENS QUE NÃO FORAM  MORTOS POR ESSAS PRAGAS, NÃO SE ARREPENDERAM DAS OBRAS DE SUAS MÃOS PARA NÃO ADORAREM OS DEMÔNIOS E OS ÍDOLOS DE OURO, DE PRATA, DE BRONZE, DE PEDRA E DE PAU, QUE NÃO PODEM VER, NEM OUVIR, NEM ANDAR, NÃO SE ARREPENDERAM DOS SEUS CRIMES, NEM DAS SUAS BRUXARIAS, NEM DA SUA PROSTITUIÇÃO, NEM DAS SUAS LADROAGENS.
     Ora, DEUS quer que os homens tomem nota dos seus juízos e recebam as lições que por elas lhes deseja dar. Mas como são tardos em aprender! Como são cegos os homens diante dos sinais da Providência!
    Os acontecimentos ocorridos sob a SEXTA TROMBETA constituiam o segundo "Ai". Esses juízos, porém, não levaram a nenhum melhoramento nos modos, ou seja, no "moral dos homens". Os que deles escaparam nada aprenderam da sua manifestação no Mundo. O culto de demônios, isto é, homens mortos endeusados ou deificados, "ÍDOLOS DE OURO, DE PRATA, DE BRONZE, DE PEDRA E DE PAU (notem bem o que diz o Profeta), QUE NÃO PODEM VER, NEM OUVIR, NEM ANDAR..." E não podem mesmo nem ver, nem ouvir, nem andar, podem encontrar um cumprimento no culto dos santos e das imagens dentro do paganismo religioso. Por outro lado não faltaram homicídios, feitiçarias, pretensos milagres por meio de santos mortos, prostituição, ladroagens nos países em que prevaleceu a religião idólatra da feitiçaria e do bruxedo. E as hordas de Turcos e Sarracenos tinham sido soltas como um flagelo e castigo sobre a cristandade apóstata. O homens sofreram castigos, mas não aprenderam deles qualquer lição.
 

Programa 32 - ALZIRO ZARUR - continuação 2


     Assim se encontravam as coisas, quando, em 1840, as potências: Inglaterra, Rússia, Áustria e Prússia intervieram decisivamente, determinaram a solução do conflito. Era evidente que se Mermet fosse deixado à vontade, dentro em breve tomaria o trono do Sultão. Ora, o Sultão aceitou a intervenção das grandes potências e fez assim uma entrega voluntária de todo este caso nas mãos dos grandes. Reuniu-se em Londres uma Conferência das quatro Potências estando presente o Xeique Rambi-Bein como plenipotenciário otomano. Foi inaugurado o texto de um acordo que devia ser apresentado ao Paxá do Egito, segundo o qual o Sultão lhe ofereceria o governo hereditário do Egito,  toda a parte da Síria que se estendia desde o Golfo de Suez até o Lago de Tiberíades, juntamente com a província de Acres. Por sua vez esvaziaria todas as outras partes dos domínios do Sultão então ocupadas por ele e restituíria a tropa otomana. Em caso de recusar esta oferta do Sultão, as quatro potências tomariam o assunto em suas próprias mãos e empregariam todos os outros meios que achassem conveniente. É evidente que, logo que este ultimato fosse posto pelo Sultão nas mãos de Mermet Ali, o assunto estaria para sempre fora do domínio do primeiro, seus negócios estariam ao dispor desde esse momento nas mãos de poderes estrangeiros. Acontece que o Sultão enviou Rifat-Bein em favor do governo até Alexandria para comunicar o ultimato ao Paxá. Ele chegou a Alexandria em 11 de agosto de 1840. No mesmo dia foi dirigida pelo Sultão uma nota aos embaixadores das quatro potências perguntando, que plano devia ser adotado no caso de o Paxá se recusar a cumprir os termos do ultimato. Então, fizeram responder que já haviam sido tomadas providências, ele não precisava se alarmar diante de qualquer conjuntura que pudesse acontecer. Ora, neste dia exatamente, terminava o período de 391 anos e 15 dias concedido à duração do poder otomano. E onde estava a independência do Sultão? Tinha-se perdido. Quem teve a supremacia do Império Otomano em suas mãos? Aquelas quatro grandes potências. E aquele Império foi realmente reduzido à insignificância, existindo apenas pela tolerância desses poderes. E mais uma vez a Profecia do Apocalipse foi rigorosamente cumprida à risca, ao pé da letra.  

APOCALIPSE/67 - 11

Programa 32 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Victor Hugo escreveu: "Mais poderosa do que todos os exércitos do Mundo é uma ideia cujo tempo tenha chegado". O Novo Mandamento de JESUS é esta ideia, é a ideia máxima, a última palavra deste fim de ciclo apodrecido e gasto; é o caminho da realização da grande profecia do REDENTOR DA HUMANIDADE: "HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR", que é o CRISTO. Na verdade, sem o Novo Mandamento não há Religião, não há Filosofia, nem Ciência, nem Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem Apocalipse, porque agora JESUS ESTÁ VOLTANDO, e é por isso que estamos levando o Apocalipse a todo o Brasil, este que é o último livro da Bíblia Sagrada, o Livro das Profecias Finais.
    Mas retomando o capítulo de ontem, quando foi que Constantinopla perdeu a independência maometana? 
    Alguns anos antes de 1840 o Sultão tinha-se envolvido em guerra com Mermet Ali, Paxá do Egito. Ora, em 1838, o litígio entre o Sultão e seu vassalo egípcio, fora temporariamente solucionado por influência dos embaixadores estrangeiros. Em 1839, porém, as hostilidades começaram de novo e continuaram até que, numa batalha geral, entre exércitos do Sultão e Mermet Ali, o exército do Sultão foi completamente derrotado e destruído, sua frota foi tomada e levada para o Egito. Vejam como reduzida ficou a frota do Sultão. Quando a guerra começou de novo, em agosto, ele tinha apenas dois navios de primeira classe, três fragatas como tristes vestígios da sua outrora poderosa frota. Mermet recusou-se terminantemente a abandonar esta frota e restituí-la ao Sultão. E declarou que se tentassem retomá-la ele a queimaria.  
Programa 31 - ALZIRO ZARUR - continuação  7

     Esta supremacia dos maometanos sobre os gregos deviam continuar, como já vimos, por 391 anos e mais 15 dias, começando e terminados os 150 anos em 27 de julho de 1449, então o período devia estender-se até 11 de agosto de 1840. A julgar pela maneira como começou a supremacia otomana que foi por um voluntário reconhecimento por parte do Imperador Grego, e que reinava somente com a permissão do Sultão Turco, devíamos naturalmente concluir que a queda ou perda da independência otomana se efetuaria da mesma forma, que no fim do período indicado,  isto é, 11 de agosto de 1840, o Sultão submeteria voluntariamente a sua independência às mãos dos poderes cristãos, justamente como havia 391 anos e 15 dias o tinha recebido das mãos do Imperador cristão chamado Constantino XIII.
    Esta conclusão foi tirada e feita para a profecia de Litch em 1838, dois anos antes de acontecer o acontecimento predito. Era, então, apenas um assunto de cálculo sobre os períodos proféticos da Sagrada Escritura. Agora que já passou o tempo convém investigar qual foi o resultado, que esses acontecimentos se realizaram segundo o cálculo anterior. O assunto se resume nesta pergunta: Quando foi que Constantinopla perdeu a independência Maometana, dentro deste grande Apocalipse? É exatamente o que vamos ver amanhã. Sempre lembrando que a História se repete porque a Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Mas, nesta oportunidade, é esta exatamente a interpretação como veremos depois. Leiam todos, meditem todos no Livro das Profecias Finais - o Apocalipse de JESUS, segundo São João, porque agora estamos no princípio dos 33 anos finais. JESUS ESTÁ REALMENTE VOLTANDO para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir.
     QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE, E VIVA JESUS!
 

Programa 31 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    Repito: É digno de nota como Guibbon atribui de um modo tão claro e impressionante a tomada da cidade, e desse modo a destruição do Império à artilharia otomana. Que é isso senão um comentário às palavras desta profecia: POR ESTAS TRÊS PRAGAS FOI MORTA A TERÇA PARTE DOS HOMENS, ISTO É,  PELO FOGO, PELO FUMO E PELO ENXOFRE QUE SAÍA DAS SUAS BOCAS.
    Temos agora o versículo 18, deste mesmo capítulo 9 do Apocalipse, aliás 18 e 19, porque eles se completam: 
    POR ESTAS ESTAS TRÊS PRAGAS FOI MORTA A TERÇA PARTE DOS HOMENS, ISTO É, PELO FOGO, PELO FUMO E PELO ENXOFRE QUE SAÍA DAS SUAS BOCAS. PORQUE O PODER DOS CAVALOS ESTÁ NA SUA BOCA E NAS SUAS CAUDAS. PORQUANTO AS SUAS CAUDAS SÃO SEMELHANTES ÀS SERPENTES: TÊM CABEÇAS E COM ELAS DANIFICAM.
    Ora, estes dois versículos exprimem o efeito mortal do novo modo de guerra introduzido. Foi por meio destes agentes: pólvora, armas de fogo e canhões que Constantinopla foi finalmente conquistada e entregue nas mãos dos turcos. Além do fumo, do fogo e do enxofre que pareciam sair das suas bocas,  diz-se que o seu poder estava também nas suas caudas (é o que está no Apocalipse). Ora, é um fato notável que a cauda do cavalo é uma bem conhecida insígnia turca, é símbolo de cargo eminente, é símbolo de autoridade. O significado da expressão que as SUAS CAUDAS eram o símbolo ou emblema de uma autoridade,  a João Evangelista devia parecer ter visto os cavalos como que vomitando fogo e fumo, e o que era igualmente estranho que o seu poder de espalhar a desolação estava relacionada com as caudas dos cavalos. Alguns olhando para um corpo de cavalaria com tais estandartes ou tais insígnias ficariam chocados com este aspecto insólito notável, e então falaria dos seus estandartes como concentrando e dirigindo o seu poder.

    
Programa 31 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    Ainda acerca do uso das armas de fogo pelos turcos na sua campanha contra Constantinopla, vale a pena ver "As horas Apocalípticas" de Eliot, no volume I, página 482 a 484, onde ele diz o seguinte: "A morte da terça parte dos homens, isto é, a tomada de Constantinopla e por consequência a destruiição do Império Grego, foi devida ao fogo, fumo e enxofre, artilharia e armas de fogo de Maomé. Mais de 1100 anos tinham já decorridos desde a sua fundação por Constantino. E durante esse tempo, Godos, Hunos, Persas, Búlgaros, Sarracenos, Russos e os próprios turcos Otomanos tinham feito seus assaltos hostís ou posto cerco contra ela. Entretanto, as fortificações eram inexpugnáveis para eles, Constantinopla sobreviveu e com ela o Império Grego. Daí a ansiedade do Sultão Maomé encontrar o que pudesse remover aquele obstáculo. "Podes fundir um canhão?" Foi a pergunta ao fundidor de canhões que para junto dele desertou, e concluiu: "Um canhão de tamanho suficiente para abater os muros de Constantinopla?" Pois bem, a fundição foi imediatamente estabelecida em Andrinopla. O canhão foi fundido, a artilharia foi preparada e o cerco teve início."
    É digno de nota como Guibbon sempre inconsciente comentador da profecia do Apocalipse, põe este novo instrumento de guerra no primeiro plano do seu quadro, na sua eloquente e impressionante narrativa da catástrofe final do Império Grego. Em preparação para ela apresenta a história da recente invenção da pólvora, dessa mistura de salitre, enxofre e carvão. Fala do seu primeiro uso pelo Sultão Amurat e também, como já dissemos, da fundição de maiores canhões por Maomé II em Andrinopla. E depois no regresso do próprio cerco descreve: "Com as arremetidas de lanças e dardos eram acompanhadas pelo fumo, o som, o fogo das espingardas e canhões, como a extensa ordem da artilharia turca fazia fogo contra as muralhas, troando ao mesmo tempo quatorze baterias sobre os lugares mais acessíveis, com as fortificações que durante séculos tinham resistido ao estilo violência, agora se desmantelavam por toda a parte, sob os canhões otomanos muitas brechas se abriram e perto da porta de São Romano, quatro torres desmoronaram. Mais ainda, como enquanto para todos os lados das linhas das galés e da ponte, a artilharia otomana fazia fogo, e o campo e as cidades e os gregos e os turcos estavam envolvidos numa nuvem de fumo, que apenas poderia ser repelida pela libertação ou destruição final do Império Romano. Finalmente como as muralhas foram reduzidas pelos canhões a um montão de ruínas e os turcos arremessando-se através das brechas, Constantinopla foi tomada, seu Império subvertido, sua religião confiscada pelos conquistadores maometanos." 
 
Programa 31 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    E ASSIM VI OS CAVALOS NESTA VISÃO. E OS QUE SOBRE ELES CAVALGAVAM TINHAM COURAÇAS DE FOGO E DE JACINTO E DE ENXOFRE. E AS CABEÇAS DOS CAVALOS ERAM COMO CABEÇAS DE LEÕES E DE SUAS BOCAS SAÍA FOGO, E FUMO E ENXOFRE.
    Ora, a primeira parte desta descrição alude ao aspecto destes cavaleiros. Fogo, como cor, representa vermelho, empregando-se com frequência a expressão: VERMELHO COMO FOGO. Jacinto representa azul; o enxofre representa amarelo. E estas cores predominavam muito no vestuário desses guerreiros. Segundo este ponto de vista conduzia bem com o uniforme turco que era composto, em larga escala, por vermelho ou escarlate, azul e amarelo.
    AS CABEÇAS DO CAVALOS ERAM COMO CABEÇAS DE LEÕES, representando a sua força, coragem e também ferocidade. Por sua vez a última parte do versículo se refere, sem dúvida, ao uso da pólvora, armas de fogo para fins guerreiros introduzidas havia pouco tempo. Como os turcos disparavam suas armas de fogo de cima dos cavalos, parecia ao observador distante, evidente que o fogo, o fumo e o enxofre saíam das bocas dos próprios cavalos. Daí esta visão assim dada aos observadores que têm olhos de ver. Entre os comentadores existe um acordo geral em aplicar a profecia acerca do fogo, do fumo e do enxofre ao uso de armas de fogo pelos turcos na luta contra o Império do Oriente. Basta ver Clark, Burnes, Eliot e também A. Cotteit Paiva. Mas em geral aludem apenas a artilharia pesada, aos grandes canhões empregados por esse poder. Mas a profecia mencionar, especialmente, os cavalos e o fogo que saía das bocas dos cavalos, como se fossem usadas armas pequenas de cima dos cavalos está evidentemente explicado. Burnes pensa que assim acontecia. E uma frase de Guibbom confirma esse parecer. Diz ele: "As incessantes arremetidas de lanças e dardos eram acompanhadas pelo fumo, o som e o fogo dos seus arcabuses e canhões". Temos aqui, portanto, uma boa evidência histórica de que os arcabuses foram usados pelos turcos. E por outro lado é inegável em que suas guerras combatiam principalmente a cavalo. É, pois, bem apoiada a conclusão de que usavam armas de fogo a cavalo cumprindo exatamente a profecia do Apocalipse.
   
Programa 31 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    Ora, os QUATRO ANJOS foram soltos por uma hora, um dia, um mês e um ano. Para quê? Para MATAR A TERÇA PARTE DOS HOMENS. Este período, durante o qual devia existir supremacia Otomana, perfaz 391 anos e 15 dias. Com efeito, um ano profético corresponde a 360 dias proféticos ou 360 anos literais; um mês profético corresponde a 30 dias proféticos, ou seja 30 anos literais. Um dia profético corresponde a um ano literal, e uma uma hora ou 24ª parte de um ano literal a 15 dias. Então vocês todos aí somando tudo encontram 391 anos e 15 dias. Mas apesar de os QUATRO ANJOS serem assim soltos pela voluntária submissão aos gregos, outra ruína aguardava a sede do Império. Porque Amurat, o Sultão, aqui a quem foi feita a submissão de Constantino XIII e com sua permissão este reinou em Constantinopla, morreu pouco depois, sucedendo-lhe no Império, em 1451, Maomé II que pôs em seu coração conquistar Constantinopla para a sede do seu Império. Maomé II fez, portanto, preparativos para cercar e tomar a cidade. O cerco começou em 6 de abril de 1453 e terminou com a tomada da cidade e a morte do último dos Constantinos. Em 16 de maio seguinte a cidade Oriental dos Césares se tornou a sede do Império Otomano, as armas e processos de guerra usados no cerco em que Constantinopla foi tomada, foram como veremos distintamente notados pelo REVELADOR. E é bom observar que o REVELADOR aqui é o próprio JESUS que se serve do seu servo João, o Evangelista, agora Profeta, o autor terreno (digamos assim) deste Apocalipse.
    E O NÚMERO DOS EXÉRCITOS DOS CAVALEIROS (v. 16) ERA DE DUZENTOS MILHÕES. EU OUVI O NÚMERO DELES.
    Inumeráveis hordas de cavalos e daqueles que os montavam. Guibbon descreve assim a primeira invasão do território Romano pelos Turcos: "Miríades de cavalos turcos se espalharam por uma frente de seiscentas milhas desde o Tauro a Hezrom e o sangue dos 130.000 cristãos foi um grato sacrifício ao profeta Maomé". Alguns supõem que é apresentado duas vezes o número 200.000. Segundo alguns intérpretes encontram este número de guerreiros turcos no cerco de Constantinopla. Dizem outros que 200.000 significam todos os guerreiros evidentemente turcos, durante os 391 anos e 15 dias do seu triunfo sobre os gregos. Nada eles podem afirmar, porém, sobre este ponto. Nenhum deles pode afirmar nada a este respeito, como veremos mais tarde no versículo 17, deste mesmo capítulo 9.
Programa 31 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

    OS QUATRO ANJOS: Estes eram os quatro principais sultanatos de que se compunha o Império Otomano, localizados nas terras banhadas pelo grande rio Eufrates. Estes sultanatos estavam situados em Aleppo, Ticônio, Damasco e Bagdá. Anteriormente tinham estado retidos, mas agora DEUS mandava e eles eram soltos. Ora, no ano de 1449 desencarnou o Imperador grego Paleólogo, mas não deixou filhos que herdassem o trono. Sucedeu-lhe seu irmão Constantino, mas este não queria se aventurar a subir ao trono sem o consentimento do Sultão turco Amurat. Enviou por isso, embaixadores pedindo o consentimento dele e o obteve antes de ousar chamar-se a si próprio Soberano.
    Meus amigos e meus irmãos, vamos examinar cuidadosamente este fato, fato histórico, não é ficção. Isto é fato histórico, está na História à luz da predição já apresentada. Não era por um assalto violento feito aos gregos que o seu Império havia de ser derrubado e perdida a sua independência. Entenderam bem? Mas sim pela entrega voluntária e simples dessa independência nas mãos dos turcos através de Amurat. A autoridade ou supremacia do poder turco foi reconhecida quando Constantino disse virtualmente: "Não posso reinar sem que vós o permitais".
   
Programa 31 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Escreveu Victor Hugo: "Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo é uma ideia cuja hora tenha chegado". 
    O Novo Mandamento de JESUS é esta ideia, é a ideia máxima, a última palavra deste fim de ciclo; caminho da realização da grande profecia do REDENTOR DA HUMANIDADE: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR. E o Pastor do Rebanho Único, evidentemente, é JESUS, o CRISTO que nos deu o seu Novo Mandamento. E sem este Novo Mandamento não há Religião, não há Filosofia, não há Ciência, não há Política, nem Bíblia, nem Evangelho e nem Apocalipse. E agora JESUS ESTÁ VOLTANDO, e é por isso que estamos levando a todo o Brasil, o Apocalipse Dele, o último Livro da Bíblia Sagrada, o Livro das Profecias Finais.
    Retomando o capítulo 9, versículo 12: 
    PASSADO JÁ É UM AI. E EIS QUE DEPOIS DISSO VEM AINDA DOIS AIS. TOCOU O SEXTO ANJO A SUA TROMBETA E OUVI UMA VOZ QUE VINHA DAS QUATRO PONTAS DO ALTAR DE OURO QUE ESTAVA DIANTE DE DEUS, A QUAL DIZIA AO SEXTO ANJO QUE TINHA A TROMBETA: SOLTA OS QUATRO ANJOS QUE ESTÃO PRESOS JUNTO AO GRANDE RIO EUFRATES.  E FORAM SOLTOS OS QUATRO ANJOS QUE ESTAVAM PREPARADOS PARA A HORA, E DIA, E MÊS, E ANO, A FIM DE MATAREM A TERÇA PARTE DOS HOMENS.
    Precisamente os versículos 12 a 15, do capítulo 9 do Apocalipse de JESUS segundo São João.
    O primeiro AI devia prolongar-se desde o aparecimento do Maometismo até o fim dos cinco meses. Devia terminar então o primeiro AI e começar o segundo. E quando o SEXTO ANJO TOCOU, foi-lhe ordenado que tirasse as restrições que lhes tinham sido impostas e pelas quais se limitavam a obra de ATORMENTAR OS HOMENS, e, então, quando era ampliada a ponto de se lhes permitir MATAR A TERÇA PARTE DOS HOMENS. E esta ordem veio das QUATRO PONTAS DO ALTAR DE OURO. Então vamos examinar, sempre lembrando aos estudiosos do Apocalipse, que a História se repete e que também os símbolos deste Apocalipse se repetem no decorrer da História da Humanidade.
 

Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 8

     PASSADO É JÁ UM AI. EIS QUE DEPOIS DISSO VÊM AINDA DOIS OUTROS AIS. E TOCOU O SEXTO ANJO A SUA TROMBETA E OUVI UMA VOZ QUE VINHA DAS QUATRO PONTAS DO ALTAR DE OURO QUE ESTAVA DIANTE DE DEUS, A QUAL DIZIA AO SEXTO ANJO, O QUE TINHA A TROMBETA: SOLTA OS QUATRO ANJOS QUE ESTÃO PRESOS JUNTO AO GRANDE RIO EUFRATES. E FORAM SOLTOS OS QUATRO ANJOS QUE ESTAVAM PREPARADOS PARA A HORA, E DIA, E MÊS, E ANO, A FIM DE MATAREM A TERÇA PARTE DOS HOMENS. 
    Evidentemente, hoje não tenho mais tempo de explicar estes versículos do cap. 9 do Apocalipse de JESUS segundo São João. Mas é bom que todos meditem sobre eles. E nunca esquecendo que estes símbolos se repetem dentro da sabedoria da História que também se repete. Os símbolos não se aplicam somente a uma parte da História, a um certo tempo da História. A Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Portanto, vários desses símbolos se repetiram desde o princípio da Era Cristã, desta chamada Era Cristã que de Cristã não tem nada, mas vai ser a partir do III Milênio. Então vemos que em diversos períodos de toda essa evolução de quase 2000 anos, os símbolos se repetiram. E muitos ainda vão se repetir até o fim, como vamos aqui demonstrar. Meditem, portanto, sobre estas passagens, porque conhecer o Apocalipse é assim como conhecer uma cidade estranha. Na primeira vez a gente acha tudo esquisito, na segunda já vai se habituando, na terceira começa a se familiarizar. Assim é o Apocalipse como qualquer outro estudo da vida humana. Mas este é o mais importante de todos, porque o Apocalipse é o Livro das Profecias Finais. Ele anuncia a volta de JESUS e realmente JESUS já está voltando, já está às portas para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir. E você está preparado para receber a volta do SENHOR? Você poderá olhar JESUS nos olhos com a consciência tranquila? Você pode julgar que realmente está em condições de não baixar os seus olhos e não pensar naquelas palavras do Livro de Daniel: SÓ NOS RESTA, SENHOR, CORAR DE VERGONHA?
    É o que, sinceramente, nós desejamos. 
    Que todos despertem para as realidades eternas, muito acima de todas as futilidades deste mundo.
    ORAR E VIGIAR, agora mais do que nunca porque JESUS ESTÁ VOLTANDO.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE E VIVA JESUS! 
Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 7

    Pachymeres chama-lhe: "O começo dos males enormes e um no qual, durante o espaço de poucos meses, todo o território em volta de Nicéia e de Brisa foi saqueado e pilhado." Uma devastação geral. Os cálculos com que alguns escritores têm levado a supor que o período devia começar com a função do Império Otomano, é claramente um erro. Porque não só deviam ter sobre si um rei, mas haviam de atormentar os homens durante cinco meses. O período de tormento não podia começar, porém, antes do primeiro ataque dos atormentadores, que foi como vimos em 27 de julho de 1299, e o cálculo que se segue fundado neste ponto de partida, foi feito e publicado numa obra intitulada: A SEGUNDA VINDA DE JESUS, O CRISTO, por Liszt no ano de 1838.
    E O SEU PODER ERA PARA DANIFICAR OS HOMENS POR CINCO MESES.
    Até aqui sua missão consistia exatamente em ATORMENTAR por constantes depredações, mas não em matá-los politicamente.
    CINCO MESES - Cada mês com 30 dias perfazem 150 dias. Ora, estes dias sendo simbólicos significam 150 anos. Começando, portanto, em 27 de julho de 1299, os 150 anos se estenderiam até 1449. Durante todo este período os turcos estiveram empenhados numa guerra quase contínua contra o Império Grego, sem, porém, o conquistarem. Chegaram a tomar várias províncias gregas, mas a independência Grega era ainda mantida em Constantinopla. Até que, em 1449, se operou uma importante mudança cuja História vai se encontrar na TROMBETA SEGUINTE.

Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    Seu poder era para DANIFICAR OS HOMENS DURANTE CINCO MESES.
    Então vamos logicar: 
    1º - Levanta-se a questão: que homem eles danificaram por CINCO MESES? Sem dúvida os mesmos que depois haviam de matar (v. 15),  A TERÇA PARTE DOS HOMENS ou a terça parte do Império Romano, a sua Divisão Grega.
    2º - Quando começariam sua obra de tormento?
    O v. 11 responde esta pergunta: 
    a) Tinham sobre si um Rei. Desde a morte de Maomé, até perto do fim do século XIII os maometanos estiveram divididos em várias facções debaixo de chefes diversos, sem governo civil geral que se estendesse sobre eles. Aí, pelos fins do século XIII Ottoman (Osman) fundou um governo desde então conhecido por Governo ou Império Otomano. Cresceu até se estender sobre quase todas as principais tribos Maometanas, cosolidando-as numa grande Monarquia.
    b) O caráter do Rei - O ANJO DO ABISMO - que vem a ser?
    Um anjo significa um mensageiro, um ministro bom ou mau, nem sempre um ser espiritual. ANJO DO ABISMO ou principal Ministro da religião que dali saiu quando foi aberto. E essa religião é o Mamometismo e o Sultão é o seu Ministro principal. O Sultão ou Grão-senhor, como era indiferentemente chamado, era também o Califa Supremo, o Sumo Sacerdote unindo em sua pessoa a mais alta dignidade espiritual com a suprema autoridade secular.
    c) Seu nome em hebreu - ABADON (destruidor); em grego - APOLION (aquele que extermina ou destrói). Com dois diferentes nomes em duas línguas é evidente que se pretende representar mais o caráter do que o nome do poder. Sendo assim ele é representado nas duas línguas como um destruidor. Tal tem sido sempre o caráter do governo otomano.
    Mas quando é que Ottoman fez o seu primeiro assalto ao Império Grego? Vamos dar a palavra a Guibbon: "Ottoman entrou pela primeira vez no território de Nicomédia no dia 27 de julho de 1299. O ataque ao castelo de Bazan nesse ano (1299) quando Ottoman pela primeira vez encontrou Muzal, comandante da guarnição grega do castelo, representa o princípio da invasão turca do Império.
    Paquimeres
    
Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    E TINHAM COURAÇAS COMO COURAÇAS DE FERRO E O RUÍDO DAS SUAS ASAS ERA COMO O RUÍDO DE CARROS QUANDO MUITOS CAVALOS CORREM AO COMBATE.
    COURAÇA - A couraça era usada pelo árabes nos dia de Maomé. E por exemplo na Batalha de Hood, a segunda que Maomé travou com os coraixitas de Meca em 624, 700 deles estavam armados com essas couraças. 
    E que significa O RUÍDO DE SUAS ASAS?
    Ora, o ataque dos árabes não se apoiava como o dos gregos nos esforços de uma firme e compacta infantaria. Sua força militar era principalmente constituída pela cavalaria e pelos archeiros (muita gente diz arqueiros mas isso é coisa de futebol, é archeiros mesmo). A um toque da mão, os cavalos árabes se arremessavam com a rapidez do vento.
    O RUÍDO DAS SUAS ASAS ERA COMO RUÍDO DE CARROS QUANDO MUITOS CAVALOS CORREM AO COMBATE. 
    Suas conquistas foram maravilhosas, tanto pela rapidez como pela extensão; seu ataque era instantâneo, era fulminante, arrasador. Não foi menos eficiente contra os Romanos do que contra os Persas.
    E TINHAM CAUDAS SEMELHANTES AS DOS ESCORPIÕES E AGUIHÕES NAS SUAS CAUDAS. O SEU PODER ERA PARA DANIFICAR OS HOMENS POR CINCO MESES. E TINHA SOBRE ELES, COMO REI, O ANJO DO ABISMO. EM HEBREU ERA O SEU NOME - ABADON E EM GREGO APOLION.
    Já vimos, portanto, as ilustrações do toque das primeiras CINCO TROMBETAS. Agora temos de continuar na aplicação do novo aspecto  da profecia, novo aspecto apresentado aqui através dos períodos proféticos. 
   

Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    E SOBRE AS SUAS CABEÇAS HAVIA UMAS COMO COROAS SEMELHANTES AO OURO.
    Ora, quando Maomé entrou em Medina em 622, e pela primeira vez foi recebido como seu Príncipe, um turbante foi desfraldado à sua frente para suprir a falta do estandarte. Os turbantes dos sarracenos, semelhantes a uma coroa, eram o seu ornamento e o seu orgulho. As ricas pilhagens que eles renovavam com frequência, os abasteciam abundantemente. Portanto, passar a usar o turbante correspondia proverbialmente a se converter a Maomé e a se tornar maometano. E os árabes eram antigamente distinguidos pelas mitras que traziam.
    E OS SEUS ROSTOS ERAM COMO ROSTOS DE HOMEM.
    A gravidade e firmeza de ânimo do árabe é notável nas suas maneiras exteriores.  Seu meigo rosto atrai, seu amável gesto de confiar a barba, era venerável símbolo de virilidade. A honra das suas barbas era muito fácil de ferir e tudo isso faz parte da tradição desse povo.
    E TINHAM CABELOS COMO CABELOS DE MULHERES, E OS SEUS DENTES ERAM COMO OS DENTES DE LEÕES.
    Os cabelos compridos eram considerados pelas mulheres como um ornato. Os árabes, ao contrário dos outros homens, tinham o cabelo como o das mulheres ou seja, por cortar. Costume esse registrado por Plínio e outros historiadores,  mas nada havia de efeminado no seu temperamento, no seu caráter. Com efeito, como que significando sua ferocidade e força para devorar, que é que diz aqui o Apocalipse? SEUS DENTES ERAM COMO DENTES DE LEÕES.
Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

    E NAQUELES DIAS OS HOMENS BUSCARÃO A MORTE E NÃO A ACHARÃO; DESEJARÃO MORRER E A MORTE FUGIRÁ DELES.
    Evidentemente os homens desesperados já estavam cansados de viver, porque aquilo não era vida, mesmo quando a vida era poupada só para a renovação da dor. Quando tudo quanto reputavam sagrado, era profanado; todos quantos prezavam estavam em perigo de humilhação, e os selvagens sarracenos dominavam sobre eles ou os deixavam só para um repouso momentâneo, entre o perigo de ser súbita ou violentamente interrompido, como que pela ferroada de um escorpião. Já disse aqui várias vezes que a História se repete; a Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Esses símbolos se repetem sempre, como vamos ver mais tarde, mas nessa altura da História era exatamente esta a interpretação dentro do Apocalipse na grande visão do vidente de Patmos, João, o Discípulo Amado, o Evangelista e agora Profeta. 
    E A APARÊNCIA DOS GAFANHOTOS ERA SEMELHANTE AO DE CAVALOS APARELHADOS PARA A GUERRA. E SOBRE AS SUAS CABEÇAS HAVIAM UMAS COMO COROAS SEMELHANTE AO OURO E SEUS ROSTOS ERAM COMO ROSTOS DE HOMENS.
    Ora, é tradicional que o cavalo árabe leva dianteira em toda parte, em todo o mundo. A Ciência da Arábia, diz a tradição, é perita em equitação e os árabes ligeiros como gafanhotos e armados como escorpiões, prontos a se arremessarem num momento, estavam sempre prontos para a batalha.
    

Programa 30 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

E parece que há uma propriedade particular, se não desígnio, em os descrever como não tendo O SINAL DE DEUS EM SUAS TESTAS, tanto mais que se trata da própria igreja que arrebatou a LEI DE DEUS, o SEU SELO, rasgando o verdadeiro SÁBADO e estabelecendo em seu lugar uma falsificação. Nem compreendemos, quer pela profecia, quer pela História, que as pessoas a quem Abubeker encarregou os seus seguidores de não molestar, estivessem na posse do SINAL DE DEUS ou necessariamente constituíssem O SELO DE DEUS. Quem fossem ou porque motivo foram poupados, não informa o testemunho de Guibbon, mas sabemos que são os ingênuos que estão até na falsa religião, julgando que ela é toda a Verdade na face da terra. E temos razão para acreditar que nenhum dos que tinham o SINAL DE DEUS foi molestado, ao passo que outra classe que enfaticamente não o tinha foi morta a espada. E assim se deu amplo cumprimento das especificações da profecia neste Apocalipse. 
    Neste mesmo capítulo 9, versículo 5, vemos: 
    E FOI-LHES PERMITIDO, NÂO QUE OS MATASSEM, MAS QUE POR CINCO MESES OS ATORMENTASSEM. O SEU TORMENTO ERA SEMELHANTE AO TORMENTO DO ESCORPIÃO QUANDO FERE O HOMEM.
    Suas constantes incursões no território Romano e frequentes assaltos à própria Constantinopla, constituíram incessante tormento para o Império e apesar disso não puderam eficazmente subjugá-lo, não obstante o longo período a que depois se alude, mais diretamente durante o qual continuaram com ataques incessantes a afligir uma igreja idólatra, apóstata. Que sua missão era ATORMENTAR E DEPOIS DANIFICAR, MAS NÃO MATAR ou completamente destruir. O que é para admirar é que eles não o fizessem. Quanto aos CINCO MESES, veremos no exame do versículo 10 deste capítulo.
Programa 30 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Damos prosseguimento a interpretação do Livro das Profecias Finais, o Apocalipse de JESUS segundo São João, o livro que trata especificamente da segunda vinda de JESUS a este Mundo, ou melhor, da Sua volta triunfal. Estávamos exatamente no ponto do SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS. A propósito do capítulo 7: 1 a 3, já demonstramos que o SELO ou SINAL DE DEUS é exatamente o SÁBADO do Quarto Mandamento. E a História não omite o fato da existência de observadores do verdadeiro SÁBADO através de toda a presente dispensação cristã. Mas é claro que alguns têm levantado a questão. Quem eram os homens que naquele tempo tinham o SINAL DE DEUS  NAS SUAS TESTAS e que devido a ele se eximiriam à opressão Maometana? Recordemos o fato a que já aludimos, de que através de toda a dispensação cristã tem havido pessoas com o SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS, ou seja, inteligentes observadores do verdadeiro SÁBADO, o que está no Decálogo. Porque, para nós, os verdadeiros Dez Mandamentos são aqueles que estão na Bíblia Sagrada. Lembremos ainda, que a profecia assegura que os ataques deste poder assolador não são dirigidos contra eles, mas contra outra classe de gente. O assunto fica assim liberto de toda a dificuldade, porque isto é tudo o que a profecia realmente afirma. Só uma classe de pessoas é diretamente representada no texto - as que têm o SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS, cuja preservação é apenas implicitamente introduzida. Realmente não consta na História que alguns deles tenha sido envolvido em qualquer das calamidades infligidas pelos sarracenos ao objeto do seu ódio. Reparem bem: foram enviados contra outra classe de homens. E a destruição que viria sobre esta classe de homens não é apresentada em contraste com a conservação de outros homens, mas apenas com a dos frutos e verduras da terra. E assim lhes foi dito que não fizessem dano à erva da terra nem a verdura alguma, mas apenas a uma certa classe de homens. E em cumprimento, vemos o estranho espetáculo de um exército de invasores poupando coisas que tais exércitos geralmente destroem, ou seja, a face da natureza e a sua produção. E em cumprimento da sua permissão de danificar os homens que não tivessem o SINAL DE DEUS EM SUAS TESTAS, fendendo os crânios de uma classe de religiosos com as suas coroas raspadas e que pertenciam à SINAGOGA DE SATANÁS. Estes eram, sem dúvida, uma classe de monges da Igreja Católica Romana. Contra estes foram dirigidos os exércitos Maometanos.
Programa 29 - ALZIRO ZARUR - continuação 8

    Não se diz na profecia, nem na história, que os conselhos mais humanos tenham sido tão exemplarmente obedecidos como esta ordem feroz. Mas o que é certo, é que lhes foi assim mandado. E as instruções procedentes, são as únicas apresentadas como dadas por Abubeker aos chefes, cujo dever era transmitir as ordens a todas as hostes serracenas. Essa ordens concordavam tanto com a predição, que se diria que o próprio Califa agiu cientemente em obediência direta a um mandado mais elevado que do homem mortal, o próprio ato de partir para a luta para propagar o Maometismo em lugar do Cristianismo. Repetiu as palavras que no Apocalipse de JESUS se encontrava predito que ele havia de dizer. Tanto que nossa opinião é esta: Religião do CRISTO ainda não há. Ainda não aconteceu o Cristianismo na face da Terra, o que vem desde os primórdios do cristianismo é apenas uma preparação, é claro. Os homens são muito bem intencionados,  são muito bonzinhos, mas ainda não houve Cristianismo, não. Vai começar a haver depois que a Humanidade entender e entronizar no coração o Novo Mandamento do CRISTO, porque não pode haver Cristianismo sem o CRISTO. Sem o Novo Mandamento não há Cristianismo. Se você duvidar, meu amigo, pergunte a JESUS se há. Ele vai lhe dizer que não há. Porque quem não cumpre o Novo Mandamento não é do CRISTO, é do Anti Cristo. Aí está, portanto, chegou a hora do SINAL DE DEUS NAS SUAS TESTAS. A propósito do capítulo 7º, versículos 1 a 3, demonstramos que o SELO OU SINAL DE DEUS é o SÁBADO do Quarto Mandamento do verdadeiro Decálogo. Vocês entenderam bem? Vocês já estão preparados para a explicação? Isto é que vai ser a exceção edificante. A ordem de Abubeker vai esbarrar aqui, com o Quarto Mandamento do legítimo Decálogo, que ninguém tem o poder de revogar. Os Dez Mandamentos são os que estão na Bíblia, os outros dez se não estiveram de acordo, estão errados. 
    Meditem, porque vamos explicar este período.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS, AGORA E SEMPRE, E VIVA JESUS! 
Programa 29 - ALZIRO ZARUR - continuação 7

      Vamos voltar ao versículo 4 do capítulo 9:
      FOI-LHES DITO QUE NÃO FIZESSEM DANO À ERVA DA TERRA, NEM A VERDURA ALGUMA, NEM A ÁRVORE ALGUMA, MAS SOMENTE AOS HOMENS QUE NÃO TÊM NAS SUAS TESTAS O SINAL DE DEUS.
     Depois da morte de Maomé sucedeu-lhe no comando Abubeker em 632, logo depois de bem estabelecida a sua autoridade, seu governo dirigiu uma carta circular às tribos árabes, da qual destaco este trecho: "Quando travardes as batalhas do Senhor, portai-vos como homens: nunca voltado as costas. Que a vossa vitória não seja manchada com o sangue de mulheres e crianças. Não destruais as palmeiras nem queimes as searas, não corteis as árvores frutíferas nem maltrateis os animais, a não ser que tenhas de matar para vosso sustento. Quando fizerdes alguma aliança ou contrato permanecei-lhe fiéis, não falteis à vossa palavra. Encontrareis no vosso caminho algumas pessoas religiosas que vivem retiradas em mosteiros e, desse modo se propõe servir a Deus; se são sinceras deixai-as, não as mateis nem destruais os seus mosteiros. Encontrareis também outra classe de pessoas que pertencem às sinagogas de Satanás e têm coroas raspadas,  fendei-lhes os crânios, não lhes deis descanso até que se tornem Maometanos ou paguem tributos".