Programa 24 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    Realmente, o Quarto Mandamento requer a observância do sétimo dia de cada semana como o SÁBADO DO SENHOR DEUS TODO-PODEROSO. Entretanto, quase toda a cristandade, pela influência do paganismo, foi iludida para observar o 1º dia. Desde que alguém comece a observar o Dia ordenado no Mandamento, logo um sinal particular está sobre ele, distingue-se tanto do professo mundo religioso como do mundo professamente profano. Concluímos, portanto, que o anjo que sobe do Oriente com o SELO DO DEUS VIVO, é um Mensageiro Divino encarregado da obra de reforma que deve ser levada avante entre os homens, relativa ao SÁBADO DO QUARTO MANDAMENTO. Os agentes desta obra no mundo são, sem dúvida, os Emissários do CRISTO. Porque aos homens é dada a missão de instruir os outros na verdade bíblica em espírito e verdade à luz do Novo Mandamento. Mas como há ordem na execução de todos os conselhos divinos, não parece improvável que um anjo literal possa ter a responsabilidade e a superintendência desta obra. Já fizemos notar a cronologia deste Apocalipse localizando-a em nosso próprio tempo, o que é muito importante. Torna-se isto ainda mais evidente pelo fato de logo após o assinalamento dos salvos de DEUS, os 144.000, os encontramos diante do trono, com palmas de vitória em suas mãos. Ora, o assinalamento é a última obra realizada em favor deles antes da sua redenção final.
    Neste Apocalipse, capítulo 14, encontramos, outra vez, a mesma obra apresentada sob o símbolo de um anjo voando no meio do céu,  com a mais terrível ameaça que jamais soou aos ouvidos dos homens. Claro, que vamos falar disso detidamente quando chegarmos a esse capítulo, mas é bom que nos refiramos agora a ela, por ser a última obra realizada em favor do mundo antes da volta de JESUS, que é o acontecimento que se segue nesta profecia, podendo  portanto, sincronizá-la com a obra aqui apresentada neste capítulo 7, do Apocalipse, versículos 1, 2 e 3.
Programa 24 - ALZIRO ZARUR - continuação 3

     Convencidos agora de que o SELO DE DEUS é o Seu Santo SÁBADO, que tem o Seu Santo Nome, já estamos preparados para continuar com sua aplicação perante as cenas apresentadas pelos versículos que estão diante de nós, ou seja, os QUATRO VENTOS PRESTES A SOPRAR trazendo a guerra, a perturbação, sobre a Humanidade, e esta obra retardada até que os SERVOS DE DEUS sejam selados, como se um trabalho preparatório devesse ser feito em seu favor para nos salvar de toda essa confusão, então nos lembramos das casas dos israelitas que foram assinaladas com o sangue do Cordeiro Pascal poupadas quando o anjo destruidor passou para matar os primogênitos dos gentios. Basta reler o capítulo 12 do Êxodo de Moisés, e recordar também o sinal feito pelo que trazia um tinteiro de escrivão sobre todos aqueles que haviam de ser poupados pelos homens com as armas destruidoras que os seguiam (Livro de Ezequiel, capítulo 9). E então é fácil concluir que o SELO DE DEUS colocado aqui, sobre os Seus servos, é algum sinal distintivo, característica religiosa, pelo qual serão isentos dos Juízos de DEUS que cairão sobre os ímpios que os rodeiam. Como encontramos o SELO DE DEUS no Quarto Mandamento, naturalmente qualquer um pode aventurar uma pergunta: "A observância desse Mandamento inclui alguma particularidade na prática religiosa?" Sim. Uma particularidade bem marcada e impressionante. Um dos fatos mais singulares que se encontra na história religiosa é que, num século que tanto se gloria de conhecer o Evangelho com este, em que a influência do chamado cristianismo é tão poderosa, tão espalhada, uma das mais terríveis particularidades que uma pessoa pode adotar na prática, e uma das maiores cruzes que pode tomar, mesmo nos países mais iluminados e cristãos, é a simples observância da verdadeira Lei de DEUS.
 
Programa 24 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

DEUS pelo mesmo Mandamento tornando-se conhecido como um governante de direito pelo fato de ter sido o seu criador. Em harmonia com esta ideia devemos notar o significado muito especial dos estudos referentes ao SÁBADO. E para um confronto é preciso repetir: Todos devem notar um significativo fato de que sempre que os escritores sagrados, isto é, os autores dos livros da Bíblia, desejam indicar o verdadeiro DEUS em distinção de quaisquer falsos deuses, é feito um apelo aos grandes fatos da criação sobre que está baseado o Quarto Mandamento. Então, se vocês querem estudar, tomem nota: 2º Livro dos Reis, capítulo 19, versículo 15; 2º livro das Crônicas, capítulo 2, versículo 12; Livro de Neemias, capítulo 9, versículo 6; Livro dos Salmos, capítulo 115, versículos 4 a 7, e ainda o versículo 15 do mesmo capítulo. Ainda de Salmos, capítulo 121, versículo 2; capítulo 124, versículos 8; 134, versículo 3; 146, versículo 6. Do Profeta Isaías no Velho Testamento, capítulo 37, versículo 16; 42, versículo 5; Jeremias, capítulo 32, versículo 17; Atos dos Apóstolos,  capítulo 4, versículo 24; capítulo 14, versículo 15; 17, versículos 23 e 24. 
     E poderíamos citar muitos outros. Referimo-nos de novo ao fato de que o mesmo grupo que neste Apocalipse, capítulo 7, tem o SELO DO DEUS VIVO NAS SUAS TESTAS, é apresentado no capítulo 14 deste Livro, versículo 1, como tendo em suas testas o nome do Pai Eterno. Temos aqui, portanto, uma boa prova de que o SELO DO DEUS VIVO e o NOME DO PAI são usados como sinônimos. Completa-se a cadeia de evidências sobre este ponto quando verificamos que o SENHOR DEUS fala do Quarto Mandamento. Já mostramos ser o SELO DA LEI como o que contém o SEU NOME. Podemos ver a prova disto no Livro de Moisés, Deuteronômio, capítulo 16, versículo 6: NO LUGAR QUE ESCOLHER O SENHOR TEU DEUS PARA FAZER HABITAR O SEU NOME, ALI SACRIFICARÁS A PÁSCOA. Onde é que sacrificavam a Páscoa? Havia o Santuário que tinha em seu lugar Santíssimo a Arca com os DEZ MANDAMENTOS, o Quarto dos quais declarava o verdadeiro DEUS e continha o seu nome. Onde quer que estivesse este Quarto Mandamento aí estaria colocado o nome de DEUS e este era o único objeto a que podia ser aplicada a linguagem, basta ver Deuteronômio, capítulo 12, versículos 5, 11 e 21; capítulo 14, versículos 23 e 24, e assim por diante.

APOCALIPSE/67. 9

oPrograma 24 - ALZIRO ZARUR 

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Vamos dar prosseguimento a explicação popular do Apocalipse que é o Livro mais importante para o nosso tempo,  da Bíblia Sagrada, porque é o Livro das Profecias Finais e nos anuncia o que vai acontecer. 
    Retomando a explicação no ponto em que a deixamos a questão do SÁBADO. 
   Já vimos que no uso da Bíblia Sagrada, sinal, selo, marca, são termos sinônimos. Ora, o SENHOR DEUS expressamente diz que o SÁBADO é um sinal entre ELE e o seu Povo: CERTAMENTE GUARDAREIS O MEU SÁBADO PORQUE ISTO É UM SINAL ENTRE MIM E VÓS,  EM TODAS AS VOSSA GERAÇÕES, PARA QUE SAIBAIS QUE EU SOU O SENHOR DEUS QUE VOS SANTIFICA. É o que nós podemos ler no Êxodo de Moisés, capítulo 11, versículo 13. O mesmo fato é de novo afirmado pelo Profeta Ezequiel no Velho Testamento da Bíblia Sagrada, capítulo 20. Aqui o SENHOR DEUS afirma ao seu Povo que o fim para que deviam guardar o SÁBADO, isto é, observar o Quarto Mandamento da Lei, era para que soubessem que ELE é o verdadeiro DEUS. É o mesmo que o SENHOR dizer: O SÁBADO É UM SELO. POR MINHA PARTE É O SELO DA MINHA AUTORIDADE. O SINAL DE QUE TENHO DIREITO DE EXIGIR OBEDIÊNCIA. POR VOSSA PARTE É UM SINAL DE QUE ME TOMAIS POR VOSSO DEUS. Se alguém dissesse que este princípio não pode ser aplicado aos cristãos dos nossos dias, visto que o SÁBADO era apenas um sinal entre DEUS e os Judeus, poderíamos responder que os termos JUDEU, ISRAEL, no verdadeiro sentido bíblico ou escriturístico ,não se limitam à semente literal de Abraão.  Já foi explicado aqui: Abraão foi escolhido em primeiro lugar, porque era O AMIGO DE DEUS, ao passo que seus pais eram francamente da idolatria. Sua semente foi escolhida como o Povo de Deus, guardas da Sua Lei, depositários da Sua Verdade, porque todos os outros tinham apostatado. E, é verdade que estas palavras a respeito do SÁBADO lhes foram ditas enquanto gozavam a honra de estar assim à parte de todos os outros. Mas quando a parede de separação que estava no meio, foi derrubada e os gentios foram chamados a participar das bênçãos de Abraão, todo o Povo de Deus, tanto Judeus quanto Gentios, foi colocado numa nova e mais íntima relação com DEUS por meio de Seu Filho, e eles são agora chamados Judeus no coração, Judeus no interior, e verdadeiros Israelitas. E agora a declaração se aplica a esses tais, porque têm tanta ocasião de conhecer o SENHOR DEUS como teve o seu Povo de antigamente. Isto faz parte da restauração espiritual da LBV na sua grande CRUZADA DE REEDUCAÇÃO GERAL. Assim o Quarto Mandamento ou o SÁBADO é considerado pelo SENHOR DEUS como um sinal entre ELE e seu Povo, ou o SELO da Sua Lei, em ambas dispensações, significando os Cristãos, que por esse Mandamento são adoradores do verdadeiro DEUS. 
Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 6
    Já pegaram aí o Decálogo, o genuíno, o verdadeiro?
    Os três primeiros Mandamentos mencionam a palavra DEUS, não mencionam? Mas por eles não podemos dizer bem quem é significado, porque há multidões de objetos a quém é aplicado este nome. Há muitos deuses, muitos senhores, como dizia o apóstolo dos gentios, basta ver a I Epístola aos Coríntios, capítulo 8, versículo 5: HÁ MUITOS DEUSES E MUITOS SENHORES. Já havia naquele tempo, imaginem agora. Passando agora por alto o Quarto Mandamento, o Quinto contém as palavras "Senhor" e "Deus", mas não as define, e os outros cinco preceitos não contém o nome de DEUS. Agora, que havemos de fazer?  Com aquela porção da Lei que examinamos seria impossível convencer de pecado o maior idólatra deste mundo. O adorador de imagens podia dizer: "Este ídolo que está diante de mim é o meu deus, seu nome é deus e estes são os seus preceitos". O adorador dos corpos celestes também pode dizer: "O sol é o meu deus. Eu adoro segundo esta Lei". Portanto, sem o Quarto Mandamento o Decálogo dado a Moisés no Sinai é nulo, porque é omisso no que diz respeito a impor a adoração ao verdadeiro DEUS, porque DEUS é um só e não há outro. Mas, acrescentemos agora o Quarto Mandamento, restituamos à Lei este preceito que muitos estão prontos a dizer que foi abolido e vejamos como o caso, então, já se apresenta quando examinamos este Mandamento que contém a declaração: EM SEIS DIAS FEZ O SENHOR O CÉU E A TERRA E O MAR E TUDO O QUE NELES HÁ. Vemos imediatamente que estamos em presença dos Mandamentos D'aquele que criou tudo, criou todas as coisas e todos os seres. O sol não é, portanto, o DEUS do Decálogo. O VERDADEIRO DEUS fez o sol. Nenhum objeto no céu ou na erra é o SER que aqui reclama obediência, porque o DEUS desta Lei é o único que fez todas as coisas criadas.
Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 7

Então sim, temos agora uma arma séria contra a idolatria. Porque a idolatria ainda está entronizada no mundo e principalmente no Brasil. Esta Lei no pode mais ser aplicada a falsos deuses, todos esses "deuses" que não fizeram nem céu nem terra. Como está no Profeta Jeremias, capítulo 10, versículo 11: NÃO FIZERAM OS CÉUS NEM A TERRA. O autor desta Lei declara aqui quem é ELE; a extensão do Seu domínio; o Seu direito a governar; porque toda inteligência criada aceitará imediatamente que aquele que é o CRIADOR DE TUDO tem direito, logicamente, a exigir obediência de todas as Suas criaturas, porque todas saíram de Suas mãos. Assim,  com o Quarto Mandamento no seu lugar, esse maravilhoso documento chamado DECÁLOGO, é o único documento que existe escrito pelo próprio DEUS, através do CRISTO PLANETÁRIO, o Cristo deste Planeta Terra. Tem uma assinatura, tem aquilo que o torna intangível e autêntico, tem um SELO, mas, sem o Quarto Mandamento carecem de todas essas garantias. Nesta ordem de ideias é evidente que o Quarto Mandamento constitui o SELO da Lei de DEUS ou SELO DE DEUS. Mas as Sagradas Escrituras não nos deixam sem um testemunho direto sobre este ponto. Já vimos que no uso da Bíblia, sinal, selo, marca, são termos sinônimos. Ora, o SENHOR, expressamente diz que o SÁBADO é um sinal entre ELE e o seu povo. CERTAMENTE GUARDAREIS MEU SÁBADO, PORQUE ISSO É UM SINAL ENTRE MIM E VÓS NAS VOSSAS GERAÇÕES, PARA QUE SAIBAS QUE EU SOU O SENHOR DEUS QUE VOS SANTIFICO. É como está no livro de Moisés, Êxodo, capítulo 31, versículo 13. O mesmo fato é de novo afirmado em Ezequiel, capítulo 20, versículo 12 e 20. Aqui o SENHOR diz ao seu povo que o fim para que deviam guardar o SÁBADO, isto é, observar o Quarto Mandamento: é para que soubessem que ELE é o verdadeiro DEUS. Era para que soubessem que só há um DEUS e não há outro.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE E VIVA JESUS!
Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    Quarto: Aplicado a DEUS. Não devemos supor que nos Decretos e Leis de DEUS, dados aos homens, tenha de ser posto um SELO literal, feito com instrumentos literais. Mas pela definição do termo e pelo fim para que é usado, como já foi demonstrado aqui, temos de compreender como SELO aquilo que, em rigor, da validade e autenticidade a Decretos e Leis. Encontra-se, ainda que não possa ser usado, um SELO literal, no nome ou assinatura do Poder Legislador, expresso em termos que mostrem de que poder se trata e, seu direito para fazer Leis e exigir obediência, Mesmo com o SELO literal o nome deve sempre ser usado. Exemplo do uso do nome apenas parece ocorrer em Daniel. Na verdade, no capítulo 6, versículo 8, lá está: AGORA POIS, Ó REI, CONFIRMA O EDITO E ASSINA A ESCRITURA PARA QUE NÃO SEJA MUDADA CONFORME A LEI DOS MEDOS E DOS PERSAS, QUE NÃO SE PODE REVOGAR, isto é, afixa a assinatura da realiza mostrando quem é que exige obediência e seu direito a exigir essa obediência. De uma profecia Messiânica que se encontra no Profeta Isaías, capítulo 8, podemos ver: LIGA O TESTAMENTO, SELA A LEI ENTRE OS SEUS DISCÍPULOS. Refere-se a uma obra de reavivar nas mentes dos discípulos algumas exigências da Lei que foram desprezadas ou pervertidas do seu verdadeiro significado. E isto na Profecia é chamada assinalar a Lei ou lhe restituir o SELO que lhe fora tirado. 
    Ora, os 144.000 que, segundo este capítulo, são selados com o SELO DE DEUS NAS SUAS TESTAS, são de novo apresentados no capítulo 14 deste Apocalipse, onde se diz que tem o nome do PAI, escrito nas suas testas. Das razões, fatos e declarações das Sagradas Escrituras que as precedem duas conclusões se impõe inevitavelmente: 
     1º) O SELO DE DEUS se encontra relacionado com a LEI DE DEUS.
     2º) O SELO DE DEUS é aquela divina parte de Sua Lei que contém Seu nome ou título descritivo, mostrando quem  Ele é, a extensão do Seu domínio e o Seu direito a governar o Universo.
     É claro que todos admitem que a Lei de DEUS está no Decálogo ou Dez Mandamentos, foi completada pelo próprio JESUS no seu Novo Mandamento ou Décimo Primeiro. Mas fiquemos aqui nos Dez. Não temos, portanto, mais a fazer do que examinar esses Dez Mandamentos que são geralmente os que andam por aí. E vamos ver que é que constitui o SELO DA LEI, isto é importantíssimo! O que constitui o SELO DA LEI ou noutras palavras, o que torna conhecido o verdadeiro DEUS, o Poder Legislador. 
Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

    Então,
    primeiro: definição da palavra SELO. O SELO é definido como instrumento de selar. É uma definição simplória, mas eu tenho que me fazer entender; aquilo que é usado por indivíduos, corporações e Estados para fazer impressões sobre cera, documentos escritos, como evidência da sua autenticidade. A palavra original, nesta passagem, é definida por UM SELO, isto é, um anel, um sinete, marca, emblema, cunho, um sinal, um penhor. Entre os significados do verbo se encontram os seguintes: "assegurar a alguém, certificar, colocar um selo ou marca sobre alguma coisa em sinal de que é genuína ou está aprovada, atestar, confirmar, estabelecer, distinguir por marca". Comparando o Gênesis de Moisés, capítulo 17, versículo 11, com a epístola de São Paulo aos Romanos, capitulo 4, versículo 11, e este Apocalipse, capítulo 7, versículo 3, com o Profeta Ezequiel, capítulo 9, versículo 4, em relação com a definição apresentada, as palavras: SINAL, SELO, MARCA, são usadas na Bíblia como sinônimos. O SELO DO DEUS VIVO a que se refere o texto, há de ser aplicado aos servos de DEUS, os salvos. Não devemos supor que neste caso se trate de qualquer marca literal que haja de ser feita na carne, mas de alguma instituição ou observância com referência especial à DEUS, que servirá de sinal de distinção entre os adoradores de DEUS e os que não são, na verdade, seus servos,  ainda que finjam segui-lo hipocritamente.
    Segundo: o uso de um SELO. O SELO é usado para tornar válido ou autêntico qualquer documento, Decreto ou Lei  que uma pessoa ou poder venha a formular. Na Bíblia ocorrem frequentemente exemplos do seu uso. Por exemplo: no primeiro Livro dos Reis, capítulo 21, versículo 8, vemos que Jezabel escreveu cartas em nome de Acabe e a selou com o seu sinete. Estas cartas ficaram assim com toda autoridade do Rei Acabe. No Livro de Ester, capítulo 3, versículo 12, a gente lê: "Em nome do rei Assueiro se escreveu e com a anel do Rei se selou". No capítulo 8, versículo 8: "A escritura que se escreve em nome do Rei é selada com o anel do Rei,  não é para revogar".
    Terceiro: onde é usado o SELO. Onde?
    Sempre em relação com  alguma Lei ou Decreto que requer obediência ou em documentos que se querem legalizar ou sujeitar às disposições da Lei. A ideia de Lei é inseparável em um SELO.
Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 3


     OS QUATRO VENTOS
     Ventos, na Bíblia, simbolizam comoções políticas, contendas, guerras. Basta ver Daniel, capítulo 7, versículo 2; Profeta Jeremias, capítulo 25, versículo 32. Sempre assim, VENTOS, no Velho Testamento, simbolizam comoções políticas, revoluções, guerras, derramamentos de sangue, fuzilamentos, castigos, barbaridades, e tudo isso aí, vai crescer que vocês nem pode imaginar. O que vem por aí é muito triste. Ai daqueles que não estiverem mesmo assinalados pela proteção de DEUS!
     Os QUATRO VENTOS RETIDOS por quatro anjos, que estão nos quatro cantos da terra, significam todos os elementos de contenda e comoção que existem no mundo. Quando forem soltos, quando soprarem juntos, constituirão a grande tormenta anunciada na profecia de Jeremias, no Velho Testamento da Bíblia Sagrada.
    O ANJO QUE SUBIA DA BANDA DO SOL NASCENTE
    Vimos que é aqui apresentado outro anjo literal, com o encargo de outra obra específica. A expressão empregada refere-se,  evidentemente, mais ao modo do que ao local, porque assim como o sol vai subindo, a princípio que os raios oblíquos, relativamente fracos e vai aumentando de força até que brilhe em todo seu meridiano poder e esplendor, assim também a obra deste anjo, começa em fragilidade,  em fraqueza, avança com sempre crescente influência e termina com força e poder.
    E O SELO DO DEUS VIVO?
    O SELO DO DEUS VIVO... Este é o distintivo característico do anjo que sobe, trás consigo o SELO DO DEUS VIVO.  Por este fato e pela cronologia de sua obra, havemos de determinar, se for possível, que movimento é simbolizado pela sua missão. A natureza da sua obra é, evidentemente,  indicada pelo fato de ele ter o SELO DO DEUS VIVO, e para nos certificarmos de que obra se trata, temos de investigar em que consiste este SELO DO DEUS VIVO, que trás consigo. 
Programa 23 - ALZIRO ZARUR - continuação 2

    QUATRO ANJOS
    Já vimos que os anjos são agentes de DEUS, sempre presentes aqui nos assuntos da Terra. E porque não poderão estes, ser quatro dos seres celestes, em cujas mãos DEUS tenha confiado a obra aqui descrita? Isto é, reter os ventos enquanto é o propósito de DEUS que eles não soprem para danificar a terra com eles, quando chegar o tempo para serem soltos. O que devemos notar (versículo 3) que o DANIFICAR é uma obra confiada às suas mãos, da mesma forma que reter. De sorte que não só deixam sair os ventos quando eles devem soprar, mas também fazem com que eles soprem, impele-os para a obra de destruição com a sua própria energia sobrenatural. Mas o processo de DANIFICAR representado aqui não inclui as sete últimas pragas. Essa obra é entregue nas mãos de sete anjos especiais, mas esta está nas mãos de quatro (quatro anjos). Ora, pode ser que, quando chegar o tempo para o derramamento das pragas, os sete anjos que têm o encargo específico destes castigos, se unam com os quatro, cuja missão é fazer os ventos soprarem e todos juntos executam aquela notável manifestação da vingança contra uma geração notável em crimes e pecados de toda natureza. Não é possível atingir maior grau de depravação, de desmoralização, de porcaria moral. É o fim mesmo! Que é que se pode acrescentar a isto que está aí no mundo? E aqui mesmo, no Brasil? Só mesmo a pureza dos Legionários do interior, como vimos mais uma vez no XI Congresso dos Homens e Mulheres da Boa Vontade de DEUS. Gente de uma pureza que parece não existir mais nesta humanidade atual. Pelo menos não existe aqui no Estado da Guanabara, a terra carnavalesca por excelência. Claro que não há regra sem exceção, o que há de bom no Estado da Guanabara está dentro da LBV, o resto, aqui pra nós, DEUS que os ilumine antes que seja tarde demais!
    E QUATRO CANTOS DA TERRA?
    Esta é uma expressão que se refere aos quatro pontos cardeais da rosa dos ventos, significa que a estes anjos, na sua esfera particular,  está confiado mudar a Terra.
Programa 23 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos, meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Para que Apocalipse?
    SABER PARA PREVER; PREVER PARA PROVER o que vai acontecer, é saber o que vai acontecer. Por isso estamos dando aqui o Apocalipse de JESUS pela primeira vez. E ainda não é a pregação definitiva.
    VEJA QUEM TEM OLHOS DE VER; OUÇA QUEM TEM OUVIDOS DE OUVIR!
    Entramos hoje no capítulo 7, que é de uma importância extraordinária: é o capítulo do assinalamento.
    E DEPOIS DESTAS COISAS VI QUATRO ANJOS QUE ESTAVAM SOBRE OS QUATRO CANTOS DA TERRA, RETENDO OS QUATRO VENTOS DA TERRA PARA QUE NENHUM VENTO SOPRASSE SOBRE A TERRA, NEM SOBRE O MAR, NEM CONTRA ÁRVORE ALGUMA. E VI OUTRO ANJO SUBIR DA BANDA DO SOL NASCENTE E QUE TINHA O SELO DO DEUS VIVO E CLAMOU COM GRANDE VOZ AOS QUATRO ANJOS, A QUEM FORA DADO PODER DE DANIFICAR A TERRA E O MAR, DIZENDO: NÃO DANIFIQUEIS A TERRA NEM O MAR, NEM AS ÁRVORES ATÉ QUE TENHAMOS ASSINALADO, NAS SUAS TESTAS, OS SERVOS DO NOSSO DEUS.
    A cronologia dos acontecimentos apresentados aqui, é estabelecida de um modo inequívoco. O capítulo 6º terminou com os acontecimentos do sexto selo. E o 7º selo não é mencionado senão no começo do capítulo 8. Todo o capítulo 7º é, pois, introduzido aqui como que entre parênteses. Por que será introduzido aqui neste ponto? Evidentemente com o propósito de apresentar mais alguns pormenores acerca do sexto selo. A expressão DEPOIS DESTAS COISAS, não significa depois do cumprimento de todos os acontecimentos já mencionados, já descritos, mas sim depois de o Profeta ter sido levado, em visão, até o fim do sexto selo, para não interromper a ordem consecutiva dos acontecimentos apresentados no capítulo 6, sua mente é levada para o que é mencionado no capítulo 7, constituído por mais pormenores a se realizarem em relação com este selo. Mas alguém poderá perguntar: "Entre que acontecimentos, naquele selo, esta obra se realizará?" 
      Vai ocorrer antes de o céu se retirar como um livro que se enrola.
      Porque depois desse acontecimento já não há lugar para semelhante obra. Meditem bem. Deve ocorrer logo a seguir aos sinais no sol, na lua e nas estrelas, porque estes sinais já se cumpriram e esta obra ainda não se realizou. Ocorre, portanto, entre os versículos 13 e 14, do capítulo 6 deste Apocalipse, ou seja, como já foi aqui demonstrado, justamente no tempo em que nos encontramos agora. Por isso, a primeira parte do Apocalipse 7 se refere a uma obra, cujo cumprimento, pode considerar-se para o tempo presente, para os nossos dias.
Programa 22 - ALZIRO ZARUR - continuação 6

    Então será eficazmente desfeito o sonho mundano da segurança da carne, reis, imperadores, presidentes, ditadores, intoxicados com a sua própria autoridade terrena, jamais sonharam com um poder mais alto do que o seu e vão reconhecer agora que há alguém que reina como Rei dos reis. E grandes homens contemplam a vaidade de toda pompa da terra. Porque há uma grandeza muito acima da terra. Ricos lançam a sua prata e seu ouro às toupeiras e aos morcegos, porque não os podem guardar naquele Dia. Os grandes chefes esquecem sua pequena e efêmera autoridade. Os poderosos esquecem o seu poder, todos presos que estão, na prisão ainda pior do que o pecado; e todo livre, todas as classes dos ímpios, desde a mais alta à mais baixa, vão se unir no pranto geral de desespero e pavor. Os que nunca oraram àquele DEUS cujo braço pode trazer a salvação, levantam agora um brado aflito às rochas, às montanhas, para que os ocultem para sempre da vista Daquele cuja presença lhes trás a destruição. Bem desejariam nessa hora de deixar de colher o que semearam, numa vida de luxúria e de maldades, de calúnias e de infâmias. De Boa Vontade evitariam então, o terrível tesouro da ira que contra si acumularam para o Dia Final. Bem desejariam sepultar-se com a sua lista enorme de crimes e em trevas eternas.
     E é por isso que os Profetas os veem fugindo para as rochas, para os subterrâneos, para as fendas, para as cavernas. Querem fugir da Justiça de DEUS, mas agora é tarde; e muito tarde. Eles não podem esconder a sua culpa nem fugir à retardada vingança. Os que chamam o Irmão Zarur de ladrão, são os maiores ladrões deste país. E que é que eles esperam da Justiça do CRISTO DE DEUS? Aguardem aquela hora, porque a DEUS ninguém engana. O dia que eles pensavam nunca chegaria (isso é fantasia do Zarur!), os apanhou por fim no laço.  E a linguagem involuntária dos seus angustiados corações será esta: "É vindo o GRANDE DIA DA IRA DE DEUS. QUEM PODERÁ SOBREVIVER?"
    Antes que sejas surpreendido pelas cenas terríveis desse tempo, eu te suplico irmão: Faze caridade. Apaga o teu mal com todo o Bem que puderes fazer. Trata de orar e vigiar. Eu sei que muitos mostram hoje desprezar a oração, mas num tempo ou noutro todos hão de orar. Os que não oram agora ao DEUS TODO-PODEROSO da mais piedosa das penitências,  hão de orar então às rochas e montanhas naquele dia de desespero e essa será a maior reunião de orações jamais realizada na face da terra.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS AGORA E SEMPRE E VIVA JESUS!

Programa 22 - ALZIRO ZARUR - continuação 5

    Outras passagens nos apresentam mais pormenores. A Predição é mais profunda e temos que fazer consultas a vários pontos das Sagradas Escrituras, ou seja, a Bíblia. Temos que conferir, por exemplo, São Paulo aos Hebreus, capítulo 12, versículos 25 a 27;  no Velho Testamento, o Livro do Profeta Joel, capítulo 3, versículo 16; Livro do Profeta Jeremias, capítulo 25, versículos 30 a 33; neste mesmo Apocalipse, capítulo 16, versículo 17. Sabemos que é a voz do próprio DEUS falando com terrível majestade desde o Seu Trono Celeste e causa esta formidável comoção na terra e no céu. Outrora o Senhor falou, quando com a voz ouvível, declarou às suas criaturas, os preceitos da Sua Lei Eterna e a terra tremeu. ELE há de falar de novo e não somente a terra há de tremer, mas os céus também. Então a Terra oscilará como ébrio e se romperá e de todo será quebrantada (Isaías, capítulo 24). "Os montes se moverão das suas bases firmes, as ilhas mudarão subitamente de lugar no meio do mar; da planície se levantará a escarpada montanhosa, as rochas erguerão suas escabrosas formas da fendida superfície da Terra. E enquanto a voz de DEUS está ribombando através do orbe, reina sobre a face da natureza a mais terrível confusão". Para mostrar que isto não é mero produto da imaginação, e se observe bem a linguagem exata usada por alguns dos Profetas com referência a este tempo, por exemplo, Isaías no capítulo 24 diz: "DE TODO SERÁ QUEBRANTADA A TERRA; DE TODO SE ROMPERÁ A TERRA; DE TODO SE MOVERÁ A TERRA; DE TODO OSCILARÁ TERRA; COMO ÉBRIO, SERÁ MOVIDA E REMOVIDA COMO AS CHOÇAS DE NOITE. E A SUA TRANSGRESSÃO SE AGRAVARÁ SOBRE ELA, E CAIRÁ, E NUNCA MAIS SE LEVANTARÁ".
     O Profeta Jeremias no seu capítulo 4, nos versículos 23 a 27, com vibrante linguagem diz: "OBSERVEI A TERRA E EIS QUE ESTAVA ASSOLADA E VAZIA; OS CÉUS NÃO TINHAM A SUA LUZ. OBSERVEI OS MONTES E EIS QUE ESTAVAM TREMENDO; TODOS OS OUTEIROS ESTREMECIAM. OBSERVEI E VI QUE HOMEM NENHUM HAVIA E TODAS AS AVES DO CÉU TINHAM FUGIDO. PORQUE ASSIM DIZ O SENHOR DEUS: TODA ESTA TERRA SERÁ ASSOLADA.
Programa 22 - ALZIRO ZARUR - continuação 4

     Jornal do Comércio de Nova York,  14 de novembro de 1.843: - Há conhecimento de se terem observado nos tempos modernos, em vários lugares, extensas e magnificentes chuvas de estrelas cadentes. Mas, a mais universal e maravilhosa que jamais se registrou na História da Humanidade, foi a de 13 de novembro de 1.833, por ocasião da qual durante algumas horas o firmamento dos Estados Unidos esteve numa comoção ígnea. Nenhum fenômeno celeste ocorreu, jamais neste país, desde o seu início, que tenha sido contemplado com tão intensa admiração por certa classe de pessoas, ou com tanto temor e pânico da parte de outras. Durante as três horas, durante as quais se prolongou, pensava-se que o Dia do Juízo estava apenas esperando o nascer do sol. Arago calcula que nada menos de 240 mil meteoros foram, nessa altura, visíveis por sobre o horizonte de Boston e da manifestação em Niágara, se diz que nenhum espetáculo tão terrivelmente sublime e grandioso fora jamais presenciado como o do firmamento escuro em ígneas torrentes sobre a escura e rugidora catarata. 
    E O CÉU SE RETIROU COMO UM LIVRO QUE SE ENROLA.
    Com este acontecimento nossa mente é levada para o futuro. Depois de olharmos para o passado e vermos a palavra de DEUS cumprida, somos agora convidados a olhar para acontecimentos ainda no futuro cujo cumprimento não é menos certo. Aqui está a nossa posição definida sem equívoco. Nós nos encontramos entre os versículos 13 e 14 deste capítulo, aguardamos que o céu se retire como um livro que se enrola. Estamos em tempos de solenidade e de importância sem par. Não sabemos quão perto podemos estar do cumprimento destas coisas. Como dizia o próprio JESUS: "NINGUÉM SABE O DIA NEM A HORA EM QUE VOLTARÁ O SENHOR". Mas esta retirada do céu está incluída no que os Evangelistas chamam, na mesma série de acontecimentos, o abalo das potências do céu.
Programa 22 - ALZIRO ZARUR - continuação 3


    E AS ESTRELAS CAÍRAM DO CÉU.
   A História, mais uma vez, diz: CUMPRIU-SE. 
   Tendo-se realizado este fato bastante depois do escurecimento do sol, há muitas pessoas que dele se lembram como se tivesse ocorrido ainda ontem. Referimo-nos à grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1.833. Sobre este ponto basta alguns trechos publicados na imprensa ao grito: "OLHE PARA A JANELA!  Acordei de um profundo sono, e, com espanto, vi o Oriente iluminado com a aurora e meteoros. Chamei minha mulher para presenciar o fato. E ela, enquanto se vestia exclamava: "Mas vê como as estrelas caem!" É maravilhoso, respondi. E sentimos em nossos corações que se tratava de um sinal dos últimos dias. Porque, verdadeiramente, as estrelas caíam sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. Exatamente como está neste Apocalipse, capítulo 6, versículo 13. Esta linguagem do Profeta, foi sempre recebida como metafórica, isto é, metáfora. Pois, ontem se cumpriu literalmente. Os antigos compreendiam por Aster, estrela, em grego e latim as mais insignificantes luzes do céu. O progresso da Astronomia moderna é que fez distinção entre estrelas e meteoros. Portanto, a ideia do Profeta, tal como foi expressa no original grego, realizou-se literalmente no fenômeno de ontem, como antes ninguém tinha concebido que fosse possível cumprir-se. A imensa grandeza e a distância dos planetas e as estrelas fixas, não permitia a ideia da sua queda sobre a Terra. Corpos maiores não podiam cair em miríades sobre um corpo menor. E a maior parte dos planetas e todas as estrelas fixas são muitas vezes maiores do que o nosso mundo. Mas estes caíram em direção à Terra. E como caíram? Nem eu mesmo, nem outras pessoas da família ouviram qualquer descrição. Se eu tivesse de procurar na Natureza um símile não encontraria outro que tão bem ilustrasse os aspecto do céu como o que São João diz na profecia: "AS ESTRELAS DO CÉU CAÍRAM SOBRE A TERRA". Não eram folhas, flocos ou gotas de fogo mas eram o que o mundo compreende por "estrelas cadentes". E uma pessoa que quisesse chamar a atenção de outra no meio da cena, diria: "Veja como as estrelas caem".  E aquele que ouvisse esta exclamação não pensaria em corrigir o erro astronômico do interlocutor. Da mesma forma que ele não diria que o sol não se move, àquele que lhe dissesse que o sol estava subindo. As estrelas caíram como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E eis aqui a exatidão do Profeta. As estrelas cadentes não procediam de várias árvores sacudidas mas de uma só. Somente uma. As que apareciam ao Oriente caíam para o Oriente; as que apareciam ao Norte, caíam para o Norte; as que apareciam ao Ocidente, caíam para o Ocidente; e as que apareciam ao Sul, pois eu tinha saído da minha residência para o parque, caíam, sim senhor, para o Sul. Não caíam como frutos maduros, longe disto, mas voavam, eram arrojadas como os figos verdes que ao princípio não querem deixar o galho, mas finalmente se precipitam com violência, e caindo, em multidão, alguns cortam o trajeto de outros, segundo são lançados com mais ou menos força,  mas caindo todos no seu respectivo lado da árvore". 
   
Programa 22 - ALZIRO ZARUR - continuação 2


    Milhares de pessoas que não podiam atribuir o fato a causas naturais, se horrorizaram muito, e com efeito, uma treva universal pairava sobre o mundo. As rãs e as aves noturnas faziam ouvir as suas vozes aflitas. Tem-se, por vezes, conhecido dias semelhantes, ainda que inferiores no grau de extensão das suas trevas. As causas destes fenômenos são desconhecidas, certamente não têm sido resultado de eclipses. Talvez o que o fenômeno mais misterioso e inexplicado da sua espécie, na vasta série de acontecimentos da Natureza, durante o último século tenha sido o "DIA ESCURO". Notabilíssimo obscurecimento de todo o céu e atmosfera visível que provocou intenso alarme e pânico em milhares de mentes, confusão nas próprias criaturas brutas, tendo fugido as aves desorientadas, os pássaros para os seus ninhos, os animais para as suas dependências. Com efeito, milhares de pessoas daquele tempo se convenceram abertamente de que havia chegado o fim de todas as coisas terrestres. A área deste obscurecimento foi também notabilíssima. Foi observado nas regiões mais orientais da Nova Inglaterra, a Oeste das mais remotas partes de Connecticut, em Albany. Para o Sul, foi observado em toda extensão da costa marítima; para o Norte até onde se estendia o território americano. Provavelmente excedeu estes limites, mas a sua extensão exata nunca será positivamente conhecida."
    Esse foi o grande 'DIA ESCURO" que ficou nos anais da América do Norte.
    E A LUA QUE SE TORNOU COMO SANGUE? 
    A escuridão da noite seguinte (19 de maio de 1.780), foi tão invulgar como tinha sido a treva do dia. A escuridão da noite seguinte foi tão densa, como talvez não se tenha ainda observado desde aquele onipotente "FIAT" que deu origem à LUZ para os homens na Terra. "Não pude resistir (escreveu Penning) à ideia que se todos os corpos luminosos do mundo estivessem envoltos em treva espessa ou tivessem desaparecido totalmente a escuridão, não poderia ter sido mais completa. Uma folha de papel branco, a poucos centímetros dos olhos era tão invisível como o mais negro veludo."
    Adams escreveu acerca da noite que se seguiu ao "DIA ESCURO": "Quase todos os que, por acaso, estavam fora naquela noite, perderam-se ao se dirigir para casa. A escuridão foi tão extraordinária nessa noite, como havia sido de dia, pois que, no dia anterior tinha começado a fase da lua cheia". Esta declaração sobre a fase da lua prova a impossibilidade de um eclipse do sol nessa altura. E sempre que nesta memorável noite a lua apareceu como aconteceu algumas vezes, tinha ela, segundo o testemunho desta profecia, a aparência de sangue. Mais um sinal Apocalíptico, para que a Humanidade se previna. 

    

APOCALIPSE/67. 8,

Programa 22 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Ontem vimos, perfeitamente, que a seguir ao terremoto, viria o sol, o SOL QUE SE TORNOU NEGRO COMO UM SACO DE SILÍCIO. 
    Pois bem, esta parte da predição também se cumpriu. Não precisamos entrar aqui numa descrição minuciosa daquele grande fenômeno que foi o escurecimento do sol em 19 de maio de 1.780. 
    Pensamos que muitas pessoas de leitura geral, já devem ter conhecimento dele, mas as seguintes declarações extraídas convenientemente de diversas autoridades, dão uma perfeita ideia da natureza desse fenômeno. 
    O "Dia Escuro" da América do Norte, foi um daqueles maravilhosos fenômenos da natureza que sempre serão lidos com interesse, mas que a Filosofia é incapaz de explicar. Esta é a opinião de Hershel e prossegue: "No mês de maio de 1.780, houve um terrível dia escuro na Nova Inglaterra, em que os rostos de todos eles empalideceram. O povo se encheu de terror. Houve grande pânico na aldeia em que vivia Edward Lee, os homens desmaiavam de terror cuidando que o Dia do Juízo já estava à porta. A multidão se apinhava em torno do santo homem, que passou aquelas horas lúgubres, em preces ardentes a favor da multidão apavorada. Em muitas casas se acenderam as luzes, os pássaros calaram-se e desapareceram. As galinhas se retiraram para os seus poleiros. Tudo era apavorante; era a opinião geral que estava realmente ás portas o Dia do Juízo. A escuridão era tamanha, que levou os lavradores a abandonarem o trabalho no campo e se retirarem desabaladamente para suas casas. Eram necessárias luzes para as transações comerciais dentro de casa. As trevas continuaram durante todo o dia. Os galos cantavam como na hora do alvorecer. Tudo tinha aparência e obscuridade da noite. Foi muito grande o alarme produzido por este invulgar aspecto do céu; basta dizer que ao meio-dia se observavam as trevas da meia-noite.  


    
Programa 21 - ALZIRO ZARUR - continuação (7)

    Outro fato impressionante nós vamos dar amanhã dentro deste selo: O ESCURECIMENTO DO SOL. "O sol se tornou negro como um saco de silício". Isto é muito importante. Amanhã vocês vão ver as coisas extraordinárias, mais talvez do que o abalo de Lisboa, depende dp modo de encarar os dois fenômenos.
    Ninguém tem o direito, como supõe, de desprezar as profecias, principalmente o Apocalipse. Ainda há cristãos que supõe ser uma heresia interpretar o Apocalipse. Pois se a igreja não fez, ninguém fala em Apocalipse. Isso é uma profanação. Ora, meus amigos, eu repondo com o meu amigo Mozart Monteiro: "O que eram os Estados Unidos? O que era a Rússia em 1.835? Não eram nada diante do que hoje são". No entanto, notável francês chamado Alexis Clerel Tocqueville, autor de A DEMOCRACIA NA AMÉRICA, vaticinou com mais de um século de antecedência o futuro da Rússia e dos Estados Unidos. Chegou a estabelecer nesta profecia um paralelo já hoje confirmado entre os dois povos. É uma profecia impressionante, feita por um homem que nunca se dedicou a desvendar o porvir; profecia que já se cumpriu e continua se cumprindo. Pois bem, já nasceu na América Latina o homem que vai dominar o mundo. Esta revelação profética é de Edward Lyndoe, considerado o maior astrólogo moderno. Vaticinou perfeitamente a invasão da Rússia por Hitler, a queda do nazismo e do facismo. Como Nostradamus, Lyndoe previu a queda do comunismo no mundo, mas antes disso informa, que os vermelhos vão dominar a Inglaterra, a França, a Itália e outros países. Quem pensa que vai derrotar o comunismo com a campanha de jornal, pode limpar a mão na parede, ele vai dar muito trabalho e vai dominar grandes nações, e vai fazer um coisa de reviravolta, vai fazer um estrago solene. Quem quiser estar bem apercebido, não despreze as Profecias. O Comunismo vai dominar nações poderosas dentro de pouco tempo. Ninguém vai evitar a III Guerra Mundial, ela está aqui neste Apocalipse. Está todo mundo dormindo de touca. Xingando o Lacerda, xingando o Jango, quando não é nada disso. O Brasil não pode estar dividido; O Brasil tem que estar todo unido, preparado para o que já vem ali e só há uma forma de enfrentar o que já vem ali: é saber o que é que vem ali.
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E VIVA JESUS! 
Programa 21 - ALZIRO ZARUR - continuação (6)

A maior altura perpendicular desta elevação foi de dois pés e quatro polegadas. Diz-se que o movimento desse terremoto foi ondulante, com uma velocidade média de 20 milhas por minuto. Uma grande onda se lançou sobre a costa da Espanha e se diz que atingiu 60 pés de altura em Cádiz. Em Tânger (África),  ergueu-se e desceu 18 vezes na costa. No Funchal (Madeira), levantou-se uns 15 pés acima do nível da preamar,  ainda que a maré, cujo fluxo e refluxo era de sete pés, estava então, em meia vazante. Além de entrar na cidade e de causar grande prejuízo, inundou outros portos de mar da ilha. Em Kinsale, na Irlanda, uma vaga de água se precipitou no porto, fez remoinhar vários barcos e chegou até a praça do mercado".
    Afirmamos atrás que o mar, primeiro, recuou em Lisboa, este recuo do oceano na praia, no começo de um tremendo terremoto e seus subsequente regresso é um fato comum. Para explicar o fenômeno, Mitchell imagina um aluimento do fundo do mar devido a ruptura do teto de alguma cavidade em consequência de uma vácuo produzido pela condensação de vapor. Esta condensação, observa ele, pode ser o primeiro efeito na introdução de uma grande molhe de água em fendas e cavidades já cheias de vapor antes de ter havido tempo bastante para o calor da lava incandescente converter tão grande quantidade de água em vapor, o que efetuado, em seguida causa uma explosão muito maior. Quem quiser procurar no mapa ou num atlas os países citados, verá quão grande parte da superfície do mundo foi agitada por aquela terrível convulsão.
    Outros terremotos podem ter sido tão violentos em localidades particulares,  mas não conhecemos, o mundo não conhece nenhum que, combinando tão grande extensão com tão elevado grau de violência, se tenha feito sentir na Terra como esse de Lisboa em 1.755, primeiro de novembro. Apresenta, certamente, todas as condições necessárias de um acontecimento apropriado para assinalar a abertura do selo neste Apocalipse. 
    Para uma documentação mais exata sobre o grande abalo, o chamado terremoto de Lisboa, a mais documentada obra escrita que nós conhecemos até o presente é O TERREMOTO DE 1º DE NOVEMBRO DE 1.755, em Portugal, de um Estudo Demográfico em três volumes: Lisboa, 1.919, 1.928, por Francisco Luiz Pereira de Souza.

    
Programa 21 - ALZIRO ZARUR - continuação (5)

    A Enciclopédia Americana registra que esse tremor de terra se estendeu até a Groelândia, e acerca dos seus efeitos sobre a cidade de Lisboa acrescenta: "A cidade tinha então cerca de 150.000 habitantes; o abalo foi instantaneamente seguido pela queda de todas as igrejas e conventos e quase todos os grande edifícios públicos e mais de 1/4 das casas. Umas duas horas depois do grande abalo, irromperam incêndios em diversos bairros, grassaram com tanta violência pelo espaço de cerca de três dias, que a cidade ficou completamente assolada. O terremoto aconteceu num dia santo, quando as igrejas e conventos estavam repletos de pessoas, muito poucas das quais conseguiram escapar. Mitchell apresenta seguinte descrição gráfica, deste fenômeno incrível: "Em nenhuma parte da região vulcânica do Sul da Europa se fez sentir, nos tempos modernos, tão tremendo terremoto como esse de Lisboa em 1º de novembro de 1.755. Um som de trovão foi ouvido por baixo da terra e logo em seguida um violento abalo arruinou a mair parte da cidade. No espaço de seis minutos, mais ou menos, morreram 70.000 pessoas. O mar se retirou a princípio, deixando a barra inteiramente seca. Mas em seguida se precipitou, levantando-se cinquenta pés acima do seu nível habitual. O abalo foi sentido no mar, no convés de um navio que estava a Oeste de Lisboa, produziu a mesma sensação que em terra seca. Em São Lucas, o capitão do navio Nancy, sentiu seu barco se abalar tão violentamente que pensou ter tocado no fundo do oceano, mas suspendeu a sonda, descobriu uma grande profundidade de água. O capitão Clark de Vênia, entre as nove e as dez da manhã, teve o seu barco abalado e contorcido como se tivesse abalroado contra um rochedo. Outro barco, a quarenta léguas a Oeste de São Vicente experimentou uma convulsão tão violenta, que os homens deram, perpendicularmente, um salto de pé e meio sobre o convés. O mesmo aconteceu na Noruega, na Suécia, na Alemanha, na Holanda, na Córsega, na Suíça e na Itália. Notaram-se tremores e oscilações do terreno em todos esses países. Na Grã-Bretanha foi notável a agitação de lagos, rios e nascentes. Na Escócia, por exemplo, a água, sem a menor causa aparente, se levantou contra as suas margens, descendo depois abaixo do seu nível normal.
Programa 21 - ALZIRO ZARUR - continuação (4)

    O primeiro acontecimento deste selo, talvez mesmo o que assinala a sua abertura, é UM GRANDE TERREMOTO. 
    Como o mais possível cumprimento desta predição, temos que apontar aquele grande terremoto de Lisboa, aquele grande terremoto de 1º de novembro de 1.755.  Porque esse terremoto se fez sentir numa extensão de, pelo menos, 4.000.000 de milhas quadradas. Os seus efeitos se estenderam até as águas, em muitos lugares onde o abalo não foi perceptível, e se fez sentir na maior parte da Europa, África e América, mas sua maior violência se exerceu na parte Sudoeste da primeira: a Europa. Na África, este terremoto foi sentido com quase tanta violência como em Portugal. Grande parte de Argel foi destruída. Muitas casas ruíram em três minutos e meio. Multidões ficaram sepultadas debaixo das suas ruínas. Efeitos semelhantes se observaram em Marrocos. Seus vestígios foram igualmente deixados em Tânger, Tetuan, no Funchal. É possível que toda a África tenha sido abalada. Para o Norte se estendeu até a Noruega e até a Suécia. A Alemanha, a Holanda, a França, a Grã-Bretanha, a Irlanda foram mais ou menos agitadas pela mesma grande comoção dos elementos nesse dia. Lisboa, antes do terremoto de 1.755, tinha 150.000 habitantes. Barret provou que 90.000 pessoas se perderam naquele dia fatal. O terror do povo foi indescritível, ninguém chorava, porque isso era superior às lágrimas humanas. Corriam de uma parte para outra, delirantes de terror, batendo nas faces e nos peitos, clamando: "MISERICÓRDIA MEU DEUS! CHEGOU O FIM DO MUNDO!" As mães esqueciam os filhos, corriam com os crucifixos; muitos correram para as igrejas em busca de proteção, mas em vão estava o Santíssimo Sacramento exposto. Em vão se abraçavam aos altares, os pobres, os desesperados, os aflitos. Imagens, sacerdotes e povo foram sepultados na ruína.  
Programa 21 - ALZIRO ZARUR - continuação (3)

    E HAVENDO ABERTO O SEXTO SELO, OLHEI, E EIS QUE HOUVE UM GRANDE TREMOR DE TERRA E O SOL SE TORNOU NEGRO COMO UM SACO DE SILÍCIO, A LUA SE TORNOU COMO SANGUE, E AS ESTRELAS CAÍRAM SOBRE A TERRA COMO QUANDO A FIGUEIRA LANÇA DE SI SEUS FIGOS VERDES, ABALADOS POR UM VENTO FORTE. E O CÉU SE RETIROU COMO UM LIVRO QUE SE ENROLA. TODOS OS MONTES E ILHAS FORAM REMOVIDOS DOS SEUS LUGARES. OS REIS DA TERRA, OS GRANDES, OS RICOS, OS TRIBUNOS, OS PODEROSOS, E TODO SERVO, E TODO LIVRE SE ESCONDERAM NAS CAVERNAS E NAS ROCHAS DAS MONTANHAS. E DIZIAM AOS MONTES E AOS ROCHEDOS: TOMBAI SOBRE NÓS, ESCONDEI-NOS DO ROSTO DAQUELE QUE ESTÁ SENTADO SOBRE O TRONO, ESCONDEI-NOS DA IRA DO CORDEIRO DE DEUS PORQUE É CHEGADO O GRANDE DIA DA SUA IRA. QUEM PODERÁ SOBREVIVER?
     Tais são as solenes e sublimes cenas que ocorrem debaixo do sexto selo e o pensamento que deve despertar em cada coração. O interesse intenso pelas coisas de DEUS é a consideração que estamos a viver no meio dos momentosos acontecimentos deste selo. Parece incrível, mas é verdade! Entre o quinto e o sexto selos, aparece uma súbita e completa mudança de linguagem. Eminentemente figurada que era, já aparece aqui, ao pé da letra, visível, palpável, compreensível. Seja qual for a causa desta mudança, a própria mudança não pode ser negada. Por nenhum princípio de interpretação a linguagem dos selos procedentes pode ser literal do mesmo modo que a deste, não pode ser figurada. Temos, portanto, que aceitar a mudança.
    Há um grande fato para o qual desejamos chamar a atenção de todos. No período abrangido por este selo é que as porções proféticas da Palavra de DEUS deviam ser desseladas. Muitos correriam de uma parte para outra ou dariam atenção ao conhecimento destas coisas, devendo assim, aumentar muito o conhecimento desta parte da Palavra de DEUS. E sugerimos que, talvez por este motivo, é que se dá aqui a mudança da linguagem, que os acontecimentos deste selo ocorrem num tempo em que estas coisas deviam ser plenamente compreendidas, não estão ocultos em figuras, mas nos são representados numa linguagem clara, inequívoca, indiscutível.
Programa 21 - ALZIRO ZARUR - continuação (2)


     E então se fez luz a esse respeito em várias nações. Viu-se então, que tinham sofrido, não por serem vis e criminosos, mas por amor a PALAVRA DE DEUS, por amor do testemunho de CRISTO JESUS. E é este o meu caso, perseguido até hoje pelos filhos da treva. Então seus louvores foram cantados; admirados foram as suas virtudes; aplaudida sua fortaleza; honrado os seus nomes; respeitadas as suas memórias. Nunca é tarde para se reabilitar alguém diante da humanidade. Mas só se reabilitam os que estão reabilitados diante do Divino Julgamento. Aos homens é possível enganar, mas é impossível enganar a DEUS. Então por todas estas razões foram dadas VESTES BRANCAS a cada um deles.
    Sexta: UM POUCO DE TEMPO. 
    Que significa isto aqui: "UM POUCO DE TEMPO"?
    A obra cruel do romanismo não cessou, mesmo depois de se espalhar e estabelecer a Reforma Protestante. A Igreja devia experimentar ainda, não poucas explosões terríveis de ódio e perseguição do Cesarismo Clerical. Multidões de pessoas teriam de ser punidas ainda, como heréticas, deviam enfrentar o Tribunal da Inquisição. "Santa Inquisição!..." SANTO DEUS! Quantos mártires! Pelo testemunho de CRISTO JESUS foram julgados heréticos. A vingança completa da sua causa havia de ser retardada por UM POUCO DE TEMPO. Eis aqui a explicação: UM POUCO DE TEMPO. Roma acrescentou centenas de milhares à vasta multidão de cujos sangue já se tinha tornado culpada diante de DEUS. Mas o espírito de perseguição estava finalmente restringido, a causa dos mártires estava vingada e o POUCO DE TEMPO, do quinto selo, graças a DEUS,  estava prestes a terminar.
    Ainda hoje não há liberdade de consciência no Brasil. Se alguém se atrever a pregar a Verdade é logo perseguido pela igreja que governa o Governo. Quem disser que isto não é verdade, mente diante de DEUS e vai responder por isto diante de DEUS. A igreja governa o Governo. E, entretanto, a Igreja tem que estar separada do Estado, o Estado não pode ser governado por nenhuma igreja. Quem governa o Governo está passando dos limites. O Governo só faz o que a igreja manda. Quem disser que isto não é verdade, não conhece o Brasil e a realidade Nacional. Só a verdade ficará de pé. Se alguém estiver com a Verdade, nada tem a temer.
Programa 21 - ALZIRO ZARUR

    Meus amigos e meus irmãos,
    DEUS ESTÁ PRESENTE EM TODA PARTE AO MESMO TEMPO!
    VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!
    Só existe um meio de enfrentar o que vai acontecer: é saber o que vai acontecer, não há outro. A LBV sabe o que vai acontecer até o fim deste ciclo. Ela nasceu neste mundo exatamente para isso, para colocar o Brasil na vanguarda do mundo. Enquanto os políticos se odeiam, se separam, se dividem, se xingam, nós estamos unindo os brasileiros de Boa Vontade para salvar o Brasil das hecatombes que se aproximam. Estamos formando UM SÓ REBANHO, PARA UM SÓ PASTOR, cumprindo o que disse Pietro Ubaldi: "A LBV é um movimento novo na História da Humanidade. Colocará o Brasil na vanguarda do mundo". Esta é a verdadeira "frente ampla" de que o Brasil precisa, para, sem nenhum ódio, mas com todo o Amor, governar a Humanidade. E vai acontecer isto pela vontade do próprio JESUS. Quem viver verá!
    Dando prosseguimento à explicação das VESTES BRANCAS, fizemos notar que estas foram dadas como resposta parcial ao clamor dessas almas: ATÉ QUANDO, Ó VERDADEIRO E SANTO DOMINADOR, NÃO JULGARÁS E VINGARÁS O NOSSO SANGUE?
    Que aconteceu?
    Tinham descido à sepultura do modo mais infamante e ignominioso. Suas vidas tinham sido deformadas, suas reputações foram denegridas por ordem dos donos do mundo, dos falsos donos da religião, foram difamados os seus nomes, como ainda fazem com o Irmão Zarur, pelo crime de pregar a verdade que incomoda a todos eles, fariseus, tartufos de todos os tempos da humanidade. Suas sepulturas cobertas de vergonha e de opróbrio, como se enterrassem as cinzas desonradas das pessoas desprezíveis. Mas acontece que os desprezíveis são às vezes os santos, e os que parecem santos é que são os desprezíveis. Quem é santo não parece, que não é parece ser... E assim o Cesarismo Romano, que então moldava o sentimento das principais nações deste mundo, não poupava esforços para tornar as suas vítimas um objeto de aversão para toda a carne. Mas a Reforma começou a sua obra. Começou a se ver que a igreja era corrupta, que aqueles contra quem fulminara sua ira eram os bons ou puros e verdadeiros.

APOCALIPSE/67 - 7

Programa 20 - ALZIRO ZARUR - continuação (11)

    Quinta: AS VESTES BRANCAS. Estas foram dadas como resposta parcial ao seu clamor: ATÉ QUANDO, Ó VERDADEIRO, SANTO DOMINADOR, NÃO JULGAS E VINGAS O NOSSO SANGUE?
    O que aconteceu? É o que vamos ver amanhã, continuando esta explicação do principal livro da Bíblia, exatamente o último. E é chegada a hora desse Livro ser explicado, não somente no Brasil, mas também no mundo inteiro, porque JESUS ESTÁ VOLTANDO. E os que estão governando o Brasil,  estão preparados para receber o Supremo Governante do Brasil? E os chefes de todas as nações estão preparados, também, para O receberem? Meditem, porque JESUS ESTÁ VOLTANDO!
    QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS PARA TODO O SEMPRE!
    VIVA JESUS!

APOCALIPSE/67 - 6

Programa 20 - ALZIRO ZARUR - continuação (10)


    Em passagens como esta, o estudioso do Apocalipse pode ser desorientado pela definição popular da palavra ALMA. Por essa definição é levado a supor que esse texto fala de uma imaterial, invisível, imortal essência no homem, que voa para sua cobiçada liberdade pela morte do corpo mortal, sem obstáculo e prisão. Nenhum exemplo do emprego desta palavra no original hebraico ou mesmo no grego apoia semelhante definição. A maior parte das vezes significa vida, e não raras vezes é traduzida por pessoa. Aplica-se tanto aos mortos, como aos vivos, como se pode ver em Moisés, Livro Gênesis, capítulo 2, versículo 7, onde a palavra - VIVENTE - não precisaria lhe ter sido expressa se a vida fosse um atributo inseparável da alma. Ainda em Moisés, Livro dos Números, capítulo 19, versículo 13, onde a concordância hebraica, apresenta a alma morta. E além disso, estas almas pedem que seja vingado o seu sangue. É a pura verdade! Estas almas pedem que sejam vingado o seu sangue. Prestem atenção,  isto é para meditar. É preciso de quando em quando, fazer uma pausa para perceber o que está sendo dito, ao mesmo tempo que está sendo lido no próprio Apocalipse. Porque muitos acompanham com o Livro na mão e é o mais certo. Então, como explicamos isto? Alma tem sangue? Substância que supõe não ser possuída pela alma imaterial, tal como nós a compreendemos. Podemos considerar a palavra - ALMAS - empregada aqui no simples significado de mártires, aqueles que foram mortos pelo testemunho da palavra de DEUS, não se venderam aos Cesaristas Romanos, aos prepotentes do fanatismo cego e assassino, aqueles que foram trucidados, queimados vivos. Sendo as palavras, "ALMAS DO QUE FORAM MORTOS", uma paráfrase referindo-se à pessoa completa. Foram apresentadas a São João como tendo sido mortas sobre o altar do sacrifício inquisitorial, do sacrifício imposto pela ignorância e pela maldade, na própria terra, estando mortas debaixo dele (ALTAR DO SACRIFÍCIO). Certamente não estavam vivas quando João as viu debaixo do quinto selo, porque de novo traz a cena o mesmo grupo em quase idêntica linguagem e nos assegura que, depois do seu martírio, apenas estão vivas por altura da ressurreição dos justos. Onde é que está isso na Bíblia? Neste mesmo Apocalipse, capítulo 20, versículo 4 a 6. Já havendo ali, como vítimas da sanguinolência e da opressão, clamaram a DEUS por vingança, do mesmo modo que o sangue de Abel clamou a DEUS no céu, desde a terra contra Caim (Moisés, Livro Gênesis, capítulo 4, versículo 10).